Antes de tudo quero dizer que não estou a tentar converter, não sou digno o suficiente para espalhar a palavra de Allah
aliás se o fizesse faria duaa para isso, pela mesma razão de Camões n'Os Lusiadas.
Primeiro de tudo "não matarás" é um regra que Allah ordenou, mas (agora entramos no factor historico) Mohammed (swt) e os seus seguidores foram perseguidos e torturados e depois de muitos anos de opressão, por fim Allah dá permissão a Mohammed para lutar, aí aparece as primeiras referencias à Jihad, ou guerra santa. Mas não se deixem enganar pois Allah é misericordioso e omnisciente, e estabelece as primeiras éticas de guerra:
Jihad só é permitida em duas situações:
-"Jihad é a palavra de justiça a um sultão opressivo" No caso de terem lideres e governantes tiranos e corruptos (corrupção moral)
-"Jihad é permitida quando o Khalifa for atacado" Allah criou a terra e disse: Agora faço um Khalifa (Aqui Khalifa significa terra dos muçulmanos)
E após a permissão da Jihad as proibições foram reveladas:
-Não magoarás as mulheres
-Não magoarás as crianças
-Não magoarás as árvores
-Não magoarás os sábios (idosos)
Agora, porque é que eu defendo a Jihad? Muito simples, se eu fosse Khilafah astagfirullah e houvesse um pais que fizesse um holocausto a uma etnia, declarava Jihad. Isto porque me revolta profundamente que na segunda guerra mundial ninguém fez nada, fecharam os olhos ao que se passava astagfiullah.
"A única coisa necessária para o triunfo do mal, são os homens de bem não fazerem nada" Edmund Burke
Não fazer nada não é neutro, é pior! É por isso que apoio a Jihad. Guerra pela moralidade. Pelo que está certo e astagfirullah se houver holocausto em Portugal eu quereria que as outras nações fizessem alguma coisa por nós. Eu percebo o sentimento de honra do "não matarás" mas pergunta aos milhões de fantasmas se a honra é importante. O silêncio é a resposta.
Primeiro de tudo, democracia é poder do povo, não é poder da aristocracia nem do clero, povo é todo, não é uma parte, sejam conventos ou não. Democracia não existia à excepção dos países que davam mais poder à burguesia como na República das Províncias Unidas e da Inglaterra. E até esses casos não são exemplares.
Segundo, eles tinham conhecimentos porque a igreja os manteve desde o império romano, para consolidar a posição do clero e da religião. O objectivo era influência e poder. Eles mantinham escolas importantíssimas? claro! escolas teológicas, ou religiosas. E muitos dos conhecimentos eram baseados na religião sem provas empíricas, como por exemplo a terra que está no centro do universo. Enquanto que no mundo árabe e persa, já se sabia plenamente, não só que a terra girava em torno do sol, mas também sabiam a circunferência exacta da terra (Iraq) . Sim na minha opinião os "sábios" da Europa neste tempo eram ignorantes. Porque misturam conhecimento com fé. O Islão proibiu isso, porque Allah gosta sempre dos que procuram conhecimento. O Islão é ciência e o conhecimento, porque é no Qur'an que se refere o feto, o embrião, as órbitas da terra e até os ciclos menstruais etc. Legisla sobre os casamentos, os negócios, a mulher, mata o racismo e a xenofobia, recusa a escravidão porque somos todos escravos de Allah, logo não faz sentido haver intermédios. (Isto tudo há mais de 1400 anos atrás) Não estou a dizer que não tinham fé, aliás têm bastante, mas nunca deixaram-se cegar aos conhecimentos do mundo e à realidade.
Eu sei que existem vários livros na religião cristã mas inshallah a muçulmana também se orienta para além do Qur'an, os Al-hadiths e Al-Mutawa
Sim, é verdade. Astagfirullah há fundamentalismo nas duas religiões. Assim como Al-Qaeda no Islão e Anders Breivic no Catolicismo (ou cristianismo já não me lembro) E isso até o ministro da Arábia Saudita (não sei o nome dele) disse que "Os ateus não são terroristas, mas sim os terroristas é que são ateus" Ou seja, a religião não tem poder no fundamentalismo nem o fundamentalismo tem poder na religião.