É possível que haja uma idade certa para cada pessoa sentir que deve fazê-lo, embora alguns nunca estabilizem. Mas não quer dizer que isso seja mau, até porque geralmente o conceito de estabilidade que as pessoas têm é arranjar um trabalho-casar-ter filhos... O objectivo destas pessoas é passar a vida toda a trabalhar no mesmo sítio a ganhar um ordenado certo. E para mim isso é um disparate, é uma monotonia de morte, e pra morrer mais vale ser com uma vida de aventura 
APOIADO!!!
Viver todos vivem, saber viver...nem todos! E realmente para mim trabalhar 12 horas por dia, andar num stress permanente, não é viver...E como tu dizes, a vida de ser uma aventura, pois vida só temos esta e não sabemos quando partimos...
Concordo convosco.
Acho que a sociedade está muito virada para o estabilizar exactamente. Para que toda a gente case, tenha filhos, trabalhe trabalhe, passe férias no algarve, trabalhe, não pense na crise, e está a andar.
Sinceramente, isto é de morrer.
Um brinde meus amigos a quem tem a audácia de fugir a estes cânones!
Não querendo mudar o tópico da conversa, concordo em absoluto com o facto de que nos é quase imposto pela sociedade arranjar um emprego com ordenado fixo e posteriormente, assim que houverem condições financeiras, casar. Tenho aliás pessoas amigas heterossexuais que sentem por parte da família, ou por auto imposição, uma pressão tremenda nesse sentido. Um erro recorrente da dita estabilização num compromisso afectivo é o isolamento dessas duas pessoas em relação a uma vida social, o que frequentemente acaba com a própria relação em si, dado que as pessoas em causa se saturam uma da outra.
Em primeiro lugar, creio que "emprego fixo" é algo em vias de extinção. Quanto a relacionamentos, não me posso alongar demasiado, pois a experiência não mo permite, mas enquanto observadora posso dizer que mesmo havendo um compromisso de longa duração, é benéfico para os intervenientes viverem uma vida que fuja da monotonia e do síndrome casa-trabalho. Ambos deveriam ter amigos comuns e próprios, viver diversas experiências, viajar (se possível em termos monetários), enfim, aproveitar ao máximo o que a vida nos tem para oferecer.
E sobretudo resistir aquilo que os outros acham melhor para nós, procurando o estilo de vida que se adapta melhor à nossa personalidade.