Tendo em conta que falo de feminismo como luta pela igualdade entre ambos os sexos e não aquele conceito errado de luta pela supremacia feminina, acho que faz todo o sentido haver homens feministas, na medida em que, tendo uma hierarquia de valores (que é completamente relativa) minimamente ética e justa, deve (não de dever, mas por vontade própria) lutar pela igualdade...Spoiler (clica para mostrar/esconder)
Tendo em conta que falo de feminismo como luta pela igualdade entre ambos os sexos e não aquele conceito errado de luta pela supremacia feminina, acho que faz todo o sentido haver homens feministas, na medida em que, tendo uma hierarquia de valores (que é completamente relativa) minimamente ética e justa, deve (não de dever, mas por vontade própria) lutar pela igualdade...Spoiler (clica para mostrar/esconder)
Eu não me considero feminista. Considero-me humanista e igualista. Já que estamos para aqui nos -ismos e -istas. Tirando isso de -ismos e -istas, sou pela igualdade de Direitos, Deveres e Oportunidades para todos. Na minha concepção da questão de Feminismo actualmente, este parece estar pervertido, em certas partes do globo, e parecer já uma espécie de estágio evolucionário um tanto ultrapassado e rotulado. Nomenclatura e acção devem ser mais abertas a uma generalização da existência humana, seja qual for o seu género, cor ou cultura.
Por outro lado, "sinto" que em muitas partes do Mundo o Feminismo não é só necessário, como obrigatório face a culturas dominadas pela submissão da mulher ao homem. E não só.
Para mim o conceito de Feminismo é quase uma questão de rotura e revolução no seio de Sociedades completamente adversas e hostis às mulheres. O que acaba por ser um tanto desnecessário em locais onde essa revolução/rotura já foi atingida, e se "luta" por uma espécie de equilíbrio e igualdade entre as partes, e onde se terá de puxar, tanto homens como mulheres, para cima. Se é que me faço entender.
Acaba por ser quase uma visão marxista da coisa. lol
Mas pronto. Em Portugal não me considero Feminista. Mas se estivesse na Índia, já me ia considerar um.
Não muda a minha opinião. Tão simples quanto isso.
Eu não disse violência. Disse rotura e revolução. Não é necessário haver violência para haver uma descriminação, ou submissão de uma parte face à outra. Eu vejo o Feminismo como um movimento de rotura e revolução contra uma ordem que é aversa à mulher. Quando se começa a chegar a um campo onde a diferença entre ambos já não é tão antagónica e passa a ser necessário um trabalho de cooperação social, muitas vezes para combater não uma descriminação com base no género, mas proveniência social, credo, raça, riqueza, o que for, a questão acaba por ter de ser abrangida por outra terminologia que demonstre essa mesma vontade, e abrangência. Mesmo que, internamente, tenha agendas específicas para resolver cada caso em si dentro das discrepâncias sociais.
E se essa mesma terminologia não mude, terá de demonstrar essa vontade e força para trabalhar não só para a causa de demonstra no seu nome, mas sim a totalidade de questões que assim se apresentam. E ser aversa a outros movimentos que usam tal nomenclatura para promover as suas agendas discriminatórias e subverter.
Para mim é por fases. Estando uma fase terminada, segue-se para outra que é mais inclusiva e ampla. Claro, no contexto das Nações Unidas faz sentido que exista um departamento só ligado à mulher e ao Feminismo, já que o Mundo, na sua generalidade é hostil à mulher. Mas, posso dizer com alguma confiança, que o Mundo Ocidental, e quando digo isto digo o Primeiro Mundo como ele foi concebido nas suas fronteiras políticas e ideológicas durante a Guerra Fria, que este não é tão averso à mulher, se bem que não esteja propriamente cheio de candura para com a mesma. Acaba por ser, para mim, uma questão de civismo, bom senso, e numa espécie de concepção de uma sociedade utópica do ponto de vista social. Ou seja, um movimento amplo e generalizado que não vai combater questões de género, mas de credo, riqueza, nascimento, cor, raça, género, nacionalidade, culturais, idade, sexualidade, etc... E eu não consigo conceber o Feminismo como reunindo tudo isso em si.
Por outros lado, no que toca a temáticas da sexualidade e temas ligados à mesma, já sinto que existe muito mais adversidade para com tais faixas da população, e são necessários movimentos de rotura/revolução maiores e fortes. Embora não concorde com muitos dos M.O. desses movimentos de rotura.
[url]http://www.youtube.com/watch?v=Ug6adjb8u88[/url]
Adorei o discurso da Emma Watson.
Acho interessante e triste a quantidade de reações negativas que tem vindo a receber.
Já viram?
O que acharam?
[url]http://www.youtube.com/watch?v=Ug6adjb8u88[/url]
Adorei o discurso da Emma Watson.
Acho interessante e triste a quantidade de reações negativas que tem vindo a receber.
Já viram?
O que acharam?
Ê minha opinião convicta que o feminismo é mau, no sentido em que, enquanto houver a consciência feminista,continuará a haver também a consciência machista....Em vez de prevalecer uma consciência humana comum....