Assuntos Gerais > Saúde e Bem-estar
Guia do Sexo Seguro
Azuth:
Guia do Sexo Seguro
Como é que o VIH se transmite durante o sexo?
Actividades sexuais seguras
Relações sexuais não seguras
Relações sexuais seguras
E no caso de ambas as pessoas estarem infectadas?
Veja quais são os seus limites
Para terminar
Como é que o VIH se transmite durante o sexo
Para se transmitir o VIH durante o sexo o VIH no sangue ou nos líquidos sexuais tem que ser transmitido a alguém. Os líquidos sexuais vêm do pénis do homem ou da vagina da mulher, antes, durante ou após o orgasmo. O VIH transmite-se quando os líquidos infectados entram em contacto com o corpo de alguém.
Não pode haver transmissão do VIH se não há infecção pelo VIH. Se você e o seu parceiro não estão infectados pelo VIH, não há risco. Uma “carga viral indetectável” (ver O que é a carga viral-) não significa “não há infecção pelo VIH”. Se não há contacto com o sangue ou com os líquidos sexuais, não há risco. O VIH necessita de penetrar no corpo para que a infecção ocorra.
As regras para o sexo seguro são orientações destinadas a reduzir o risco de transmissão do VIH durante a actividade sexual.
Actividades sexuais seguras
As actividades sexuais seguras não têm risco de transmissão do VIH. A abstinência (nunca praticar sexo) é totalmente segura. O sexo com um só parceiro é seguro até que um deles não esteja infectado e se nenhum deles tiver sexo com alguém desconhecido ou se partilhar agulhas ou seringas. (ver Drogas e VIH ).
As fantasias sexuais, a masturbação ou as carícias (quando os líquidos são conservados em si próprio), o conversas sobre sexo e as massagens não sexuais são também seguras. Estas actividades evitam o contacto com o sangue ou líquidos sexuais pelo que não há risco de transmissão do VIH. Para ter segurança, suponha que o seu parceiro sexual está infectado pelo VIH. Tu podes dizer como a pessoa foi infectada pela maneira como se apresenta. Eles podem estar a mentir se te disserem que não estão infectados, especialmente se quiserem ter sexo contigo. Algumas pessoas apanham o VIH pelos seus parceiros estáveis que foram infiéis “só uma vez”.
Mesmo uma pessoa que tenha tido um teste negativo pode estar infectado. Ele pode ter sido infectado após ter feito o teste ou pode ter sido testado muito cedo após ter sido exposto ao VIH. Em Testes para o VIH tem mais informação sobre os testes VIH.
Relações sexuais não seguras
O sexo não seguro tem um elevado risco de propagação do HIV. O maior risco é quando o sangue ou os líquidos sexuais entram em contacto com as delicadas e húmidas zonas (membranas mucosas) do recto, da vagina, da boca, do nariz ou da ponta do pénis. Estas membranas podem ser danificadas facilmente o que permite a entrada do HIV.
As relações sexuais sem protecção são muito pouco seguras. Quando o pénis é introduzido ele pode causar pequenas rasgaduras que tornam possível que os líquidos sexuais introduzidos no corpo tornem a a infecção pelo HIV mais provável. O parceiro receptivo é mais provável ser infectado se bem que o virus tem habilidade para entrar através do pénis, especialmente se entrar directamente em contacto com sangue ou líquidos vaginais infectados pelo HIV durante bastante tempo ou se tiver pequenas fissuras. Alguns homens pensam que eles não transmitem o virus se retirarem o pénis antes de alcançar o orgasmo. Isso não é verdade porque o HIV encontra-se nos líquidos que são libertados pelo pénis antes do orgasmo.
Relações seguras
A maior parte das actividades sexuais têm o risco de transmitir o vírus. Para reduzir o risco deve fazer-se com que não haja possibilidades de que o sangue ou os líquidos sexuais entrem no corpo.
Saiba o que se passa no seu corpo e no do seu parceiro. Pequenos cortes, fissuras ou úlceras que sangrem aumentam o risco de transmissão do HIV. Uma relação violenta também aumenta o risco. Mesmo pequenas lesões dão ao HIV mais caminhos para penetrar no corpo.
Use uma barreira para prevenir o contacto com sangue ou com líquido sexual. Lembre-se que a barreira natural do corpo é a pele. Se não tiver ferimentos ou úlceras a sua pele protege-o contra as infecções. Contudo, em casos muito raros o HIV pode entrar em circulação através das membranas mucosas saudáveis. O risco de infecção é muito maior se as membranas estiverem lesadas.
A barreira artificial mais conhecida é o preservativo para homem. Pode também usar um preservativo feminino que protege a vagina ou o recto durante a relação sexual. Em Preservativos pode encontrar mais informação sobre preservativos.
Os lubrificantes podem aumentar a estimulação sexual. Também podem reduzir a hipótese de que os preservativos ou outras barreiras possam ceder. Os lubrificantes à base de vaselina, óleos ou cremes podem danificar os preservativos ou outras barreiras de latex. Tenha a certeza que só usa lubrificantes aquosos.
O sexo oral tem um risco pequeno de transmissão do HIV, especialmente se os líquidos sexuais entrarem em contacto com a boca e se esta tiver úlceras ou feridas. Preservativos de latex ou plastic que envolvam a vagina ou o pénis podem ser usados como barreiras no sexo oral. Os preservativos sem lubrificantes são os melhores para o sexo oral. A maior parte dos lubrificantes têm um sabor desagradável.
E no caso de ambas as pessoas estarem infectadas?
Algumas pessoas que estão infectadas pelo HIV não sentem a necessidade de seguir as normas de sexo seguro quando têm um relacionamento sexual com outras pessoas infectadas. Contudo, faz todo o sentido que devem "jogar pelo seguro". Se o não fizerem pode ficar exposto a outras doenças sexualmente transmitidas tais como a herpes ou a sífilis. Se tiver o HIV, estas doenças ainda constituem, para si, um problema mais sério.
Também, se você pode ser "re-infectado" com um tipo diferente de vírus. Esta nova versão do HIV pode não ser controlada pelos medicamentos que estiver a tomar. Podem ser resistentes a outros medicamentos antiretrovirais. Não há possibilidade de saber qual o risco para duas pessoas seropositivas para o HIV pelo facto de praticarem sexo não seguro. Se seguir à risca as normas do sexo seguro reduz o risco.
Veja quais são os seus limites
Decida qual o risco que deve correr. Saiba qual o tipo de protecção deve usar para as diferentes práticas sexuais. Antes de praticar sexo:
Acredite no sexo seguro;
Avalie os seus limites;
Tenha um lubrificante e preservativos ou outro tipo de barreiras e tenha a certeza que estejam à mão quando precisar deles; e
Pergunte ao seu parceiro se sabe controlar os seus limites.
Fixe os seus limites. Não beba álcool ou drogas, caso contrário um parceiro sexual atractivo pode fazê-lo esquecer-se de se proteger, a si próprio.
Para terminar
A infecção pelo HIV pode ocorrer durante a relação sexual. O sexo só é seguro se não tiver HIV, não houver presença de sangue ou de líquido sexual ou não houver possibilidades de que o HIV penetre o corpo.
Pode reduzir o risco de infecção se evitar relações não seguras ou se usar barreiras como os preservativos. Decida-se e fixe os seus limites.
Este documentos foi fornecido por New Mexico AIDS InfoNet.
Fonte:
http://www.aidsportugal.com/article.php?sid=3356
Azuth:
Preservativos
O que são preservativos?
De que são feitos?
Como devem ser usados?
Usando um preservativo masculino
Usando um preservativo feminino
Nonoxynol-9
Os mitos dos preservativos
Para terminar
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O que são preservativos?
Um preservativo é um tubo de material flexível e fino. É fechado numa das extremidades. Os preservativos são usados há centenas de anos para prevenir a gravidez fazendo com que o esperma do homem não fique na vagina da mulher. Os preservativos também servem para prevenir doenças que se transmitem pelo esperma ou pelo contacto com secreções infectadas das áreas genitais, incluindo o VIH. A maior parte dos preservativos adaptam-se ao pénis do homem. Um novo tipo de preservativo foi concebido para ser colocado na vagina da mulher. Este preservativo feminino pode também ser usado para proteger o recto.
De que são feitos?
Os preservativos podem ser feitos de pele natural (incluindo carneiro) ou um tipo de borracha. A estes chamam-se "borrachinha". A maior parte dos preservativos são de látex ou poliuretano.
Os preservativos de pele de carneiro podem prevenir a gravidez. Contudo eles têm poros que são suficientemente grandes para deixar passar o VIH. Os preservativos de pele de carneiro não previnem o contágio pelo VIH.
A maior parte dos preservativos são feitos de látex. Os vírus não podem passar através deles. O látex é barato e ser utilizado de várias formas. Têm dois contras: o seu lubrificante pode fazê-los sair e algumas pessoas são alérgicas.
O Poliuretano é uma opção para as pessoas que são alérgicas ao látex. Uma marca de preservativos femininos e masculinos são de poliuretano.
Como devem ser usados?
Os preservativos protegem-no durante o contacto entre o pénis, a boca, a vagina ou o recto. Os preservativos protegem-no do VIH e de outras infecções desde que os use correctamente.
Guarde os preservativos fora do calor, frio ou pressões excessivas. Não os guarde numa carteira ou no porta-luvas do carro.
Verifique o prazo de validade. Não use preservativos fora de prazo.
Não abra o invólucro com os seus dentes. Tenha cuidado para que os seus anéis ou jóias não danifiquem o preservativo.
Use um novo preservativo de cada vez que pratique sexo, ou quando o pénis passe do recto para a vagina.
Verifique o preservativo durante o acto sexual, em especial se notar algo de anormal, se está bem colocado e se não está danificado.
Não use um preservativo masculino e feminino ao mesmo tempo.
Use Lubrificantes aquosos preservativos de látex, não use lubrificantes oleosos. Os óleos, manteigas, óleos para bebé, vaselinas e outros cremes destroem o látex.
Use preservativos não lubrificados para o sexo oral (a maior parte dos lubrificantes têm um sabor desagradável).
Não deite os preservativos na sanita. Eles podem entupir os canos.
Usando um preservativo masculino:
Coloque o preservativo quando o seu pénis estiver erecto - antes que o seu pénis entre em contacto com a boca, a vagina ou o recto do seu parceiro. Muitos parceiros usam o preservativo demasiado tarde, após alguma penetração inicial. O contacto genital directo pode transmitir algumas doenças. O líquido que sai do pénis antes do orgasmo pode conter o VIH.
Se quiser, coloque um lubrificante aquoso na ponta do preservativo.
Se não for circuncidado puxe o seu prepúcio para baixo antes de colocar o preservativo. Isto permite que o seu prepúcio se movimente sem danificar o preservativo.
Retire o ar da extremidade do preservativo deixando a câmara para o sémen e desenrole o restante do preservativo para baixo do pénis.
Não use dois preservativos. A fricção entre os preservativos aumenta as hipóteses de serem danificados.
Após o orgasmo, pegue na base do preservativo e retire-o antes que o seu pénis fique mole.
Tenha cuidado para não derramar sémen no seu parceiro quando retirar o preservativo.
Usando o preservativo feminino:
O preservativo feminino é uma manga ou bolsa com uma extremidade estreita fechada e uma outra mas larga, aberta. Pode ter anéis flexíveis nas extremidades, de acordo com os modelos.
Coloque o preservativo no local, antes que o seu parceiro toque na sua vagina ou recto.
Para o uso vaginal insira a parte mais estreita tal como inserisse um diafragma. A parte mais larga deverá ficar aberta para proteger os seus órgãos sexuais da infecção.
Guie o pénis no sentido da entrada do preservativo para evitar o contacto não protegido entre o pénis e a vagina ou o recto.
Algumas pessoas usam o preservativo feminino no recto após remover o anel mais pequeno. Coloque o preservativo no pénis erecto do seu parceiro. O preservativo pode ser inserido no recto ao mesmo tempo que o pénis.
Após o sexo remova o preservativo antes de se levantar. Dobre a abertura larga para manter o esperma dentro. Devagar retire o preservativo e deite-o fora.
Nonoxynol-9
O Nonoxynol-9 é um produto químico que destrói o esperma (espermicida). Ele pode prevenir uma gravidez quando usado na vagina com o preservativo e outros métodos anticoncepcionais. O Nonoxynol-9 não deve ser usado na boca ou no recto.
Dado que o nonoxynol-9 destrói o VIH num tubo de ensaio, ele foi considerado uma forma de prevenir a infecção pelo VIH durante o acto sexual. Infelizmente, muitas pessoas são alérgicas ao produto. Os seus órgãos sexuais (pénis, vagina e recto) podem ficar inflamados e desenvolver pequenos ferimentos que podem tornar mais fácil ainda a infecção pelo VIH. O Nonoxynol-9 não deve ser usado como meio de prevenir a infecção pelo VIH.
Os mitos dos preservativos
Os preservativos não funcionam: Os preservativos previnem muito bem a transmissão do VIH se forem usados correctamente de cada vez que pratique sexo.
Os preservativos rebentam frequentemente: Menos de 2% dos preservativos rebentam quando usados correctamente: não usar lubrificantes oleosos com preservativos de látex; não usar dois preservativos; não usar preservativos fora de prazo.
O VIH passa através dos preservativos: O VIH não passa através dos preservativos de látex ou poliuretano. Não use preservativos de pele de carneiro.
Para terminar
Quando usados correctamente, os preservativos constituem a melhor maneira de prevenir a infecção pelo VIH durante a actividade sexual. Os preservativos protegem a boca, a vagina ou o recto do esperma infectado. Eles podem proteger o pénis dos fluidos vaginais e do sangue infectado na boca, na vagina e no recto. Eles também reduzem o risco de disseminação de outras doenças sexualmente transmissíveis.
Os preservativos devem ser guardados, usados e colocados correctamente. Os preservativos masculinos são para ser usados no pénis. Os preservativos femininos podem ser usados na vagina ou no recto.
Fonte:
http://www.aidsportugal.com/article.php?sid=3290
Azuth:
Prevenção Contra a Sida / Preservativo Feminino
Dra. Maria Geraldes - Fundação da Juventude
Há milhares de anos que as mulheres usam os métodos contraceptivos de que dispõem. Na bíblia, há referência ao coito interrompido e nos registos do Egipto antigo existem descrições de duches de mel e de preparados espermicidas feitos com excrementos de crocodilo.
O primeiro preservativo apareceu em 1842. Porém, foi o desenvolvimento da pílula anticonceptiva, em 1960, que na realidade revolucionou as praticas conceptivas.
Um ou os dois membros de um casal podem usar contraceptivos para evitar a gravidez temporariamente. A decisão do casal na escolha dos vários métodos contraceptivos passa pela análise das vantagens e desvantagens de cada técnica. Devem ser explicados e entendidos de forma que o casal faça a opção mais adequada.
Métodos contraceptivos de barreira:
Os preservativos (masculino e feminino) são um método contraceptivo de barreira. Estes evitam a gravidez bloqueando ou matando os espermatozóides, de modo a que estes não possam chegar ao ovulo e fertilizá-lo.
Actualmente, são o principal elemento de combate à Sida, além da questão da gravidez não desejada.
Visto que o preservativo feminino é um método relativamente novo e pouco usado pela população, optamos por desenvolver este tema de forma a que as pessoas compreendam como este funciona, as suas vantagens, desvantagens e quem o pode usar.
Preservativo Feminino
É um método relativamente novo de contracepção. Este é feito de um tubo de borracha fina, mas tem um anel em cada extremidade. Um destes anéis é fechado e inserido na vagina, de modo a tapar o colo do útero, como se fosse um diafragma. A outra extremidade é aberta e ajusta-se em volta da abertura da vagina e da vulva.
O preservativo feminino protege as mulheres das doenças sexualmente transmissíveis.
- Mecanismo de acção:
- Evita que o esperma tenha acesso ao aparelho reprodutor feminino.
- Evita que os microrganismos (DST) passem de um parceiro para outro.
- Como utilizar
- Não guardar os preservativos em local quente;
- Verificar sempre a data da embalagem;
- Usar um preservativo novo em cada relação sexual;
- O preservativo feminino pode ser inserido até oito horas antes do coito;
- Remover o preservativo da embalagem. Não usar nenhum utensílio cortante na abertura da embalagem;
- Segurar o preservativo com a extremidade aberta voltada para baixo;
- Usar o polegar e o dedo médio para comprimir o anel flexível do lado fechado de forma a torná-lo um oval estreito;
- Com a outra mão, afaste oslábios da vulva;
- Inserir o anel e o preservativo na vagina;
- Usar o dedo indicador para empurrar o anel o mais profundamente possível na vagina;
- Inserir um dedo por dentro do preservativo até tocar a parte de baixo do anel;
- Empurrar o anel para trás do púbis;
- Assegurar-se de que o anel externo e parte do preservativo estão fora da vagina e sobre a vulva;
- Verificar se o pénis penetra no interior do preservativo;
- Não utilizar o preservativo feminino ao mesmo tempo que o masculino;
- No final do coito, torcer o anel externo e puxar delicadamente o preservativo para fora. Retirar logo após a ejaculação, para que não escorra o liquido seminal para dentro da vagina.
- Eficácia
Se usado correctamente, sua eficácia é alta, varia de 82 a 97%.
- Vantagens
- Protege contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis, inclusive a Sida;
- Não é necessário receita médica;
- Pode ser inserido em qualquer altura e em qualquer local;
- Medicamente seguro, sem efeitos secundários;
- Permite que as mulheres tenham o controlo.
- Previne de doenças do colo do útero;
- Não faz mal à saúde;
- É mais resistente que o preservativo masculino;
- Pode ser utilizado com lubrificante;
- Não afecta a amamentação;
- Não interfere com o coito (pode ser inserido até oito horas antes).
- Desvantagens
- Diminui a sensação vaginal;
- Necessita de ser planeado com antecedência;
- Pode ser difícil de inserir;
- Custo alto (o seu preço é o triplo do preservativo masculino) e mais difícil de adquirir que os preservativos masculinos;
- Pode fazer barulhos durante o acto sexual;
- Demora-se algum tempo para adquirir a prática de o colocar;
- A eficácia anticoncepcional depende da determinação de seguir as instruções.
- Efeitos colaterais
Alergia ou irritação, que pode ser reduzida com o uso de lubrificantes à base de água.
- Quem pode usar?
- Casais:
- que necessitem de anticoncepção imediata
- que necessitam de um método temporário, enquanto aguardam iniciar outro método.
- Mulheres:
- que não podem usar métodos hormonais
- que estão amamentando e necessitam de anticoncepção
- que desejam protecção contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis e cujos parceiros não aceitam usar o preservativo masculino.
- Quem não deve usar?
Mulheres:
- com incapacidades físicas ou que consideram desagradável manusear os genitais;
- com prolapso uterino;
- com o estreitamento do canal vagina;
- com anomalias genitais.
- Surgem alguns problemas!
- Diminuição do prazer sexual:
- Se a diminuição da sensibilidade não for aceitável, deverá escolher outro método.
- O preservativo se rompe ou há suspeita de ruptura (antes do coito):
- Usar um novo preservativo.
- O preservativo se rompe ou se desloca durante o coito:
- Considerar o uso de um método de anticoncepção de emergência.
Concluindo, o preservativo feminino é um método relativamente novo de contracepção. Tem a vantagem de proteger contra a gravidez como também contra as doenças sexualmente transmissíveis.
http://www.aidscongress.net/article.php?id_comunicacao=212
Azuth:
Relações sexuais casuais, sérias consequências para a saúde
O CDC afirmou que o papilomavírus humano (HPV) é "provavelmente a DST mais frequente entre os jovens sexualmente activos", afectando 20 milhões de pessoas nos Estados Unidos a determinada altura. De acordo com o CDC, todos os anos, cerca de 5.5 milhões de pessoas contraem a infecção pelo HPV.
O HPV é uma grande preocupação no que diz respeito à saúde das mulheres sexualmente activas entre os 20 e os 30 anos."O HPV agora é uma epidemia", afirmou a Drª. Margaret Polaneczky, ginecologista-obstetra no Hospital Presbiteriano de Nova York em Manhattan. Polaneczky e os outros médicos, afirmaram estarem a ver cada vez mais mulheres jovens com um crescente número de parceiros sexuais. Este comportamento aumenta o risco de contraírem vírus como o HPV, o herpes e o VIH.
Das 30 espécies de HPV, algumas podem conduzir ao cancro cervical. O vírus é indetectável em 90% das mulheres após dois anos, mas os estudos mostraram que em algumas mulheres, as espécies de HPV associadas ao desenvolvimento de cancro do colo podem persistir. A re-infecção constante por múltiplos parceiros aumenta grandemente este risco.
O herpes é outra grande preocupação. O CDC afirmou que 45 milhões de Americanos têm herpes genital, que produzem vesículas genitais que desaparecem em 2 a 3 semanas. O vírus herpes simplex mantém-se no organismo toda a vida podendo as vesículas reaparecer. A Drª Judith Morris, do Centro Médico Universitário de Celis em Nova York em Manhattan, afirmou que tanto o HPV como o herpes podem ser transmitidos através do escroto, que não é protegido pelo preservativo.
Em 2002, de acordo com o CDC, mais de 56000 mulheres dos Estados Unidos tinham infecção por HIV/AIDS, que adquiriram através de relações sexuais heterossexuais. Para além da abstinência, os médicos afirmam que o preservativo continua a ser a melhor forma de reduzir a transmissão das DSTs e sugeriram às mulheres terem conversas francas com os seus médicos e parceiros sexuais.
Los Angeles Times (03.08.04)::Ridgely Ochs
Fonte:
http://www.aidsportugal.com/article.php?sid=3515
Azuth:
Estudantes Não Usam Protecção Durante Sexo Oral
Apesar dos jovens estarem informados acerca dos métodos de protecção a usar durante uma relação sexual para prevenir a infecção com uma doença sexualmente transmissível, muitos são ainda os que desconhecem que semelhantes protecções deverão também ser tomadas durante a prática de sexo oral. O Instituto Alan Guttmacher revela que são cada vez mais os adolescents e universitários que optam pelo sexo oral, muitas vezes sem protecção, em detrimento do sexo com penetração.
De acordo com o Sexual Health Peer Resource Center (SHPRC), da Universidade de Stanford, as DST que mais frequentemente surgem entre os universitários são o herpes, chlamydia e HPV. Todas elas podem ser transmitidas através do sexo oral e podem manifestar-se na boca e garganta. E porque os indivíduos infectados podem não manifestar qualquer sintoma poderão, sem querer, transmitir a doença aos seus parceiros.
Os métodos preventivos como protecções dentárias ou preservativos diminuem o risco de transmissão durante o sexo oral. Mas os esforços preventivos que sublinham a necessidade destes métodos passam despercebidos aos estudantes. “Toda a gente os conhece (os métodos preventivos) mas não sei de ninguém que os tenha usado” palavras dum estudante que preferiu permanecer anónimo. “As pessoas não acham que algum perigo possa decorrer dessas situações”, é a explicação de Kelly Parker, também aluna.
Alguns estudantes afirmam que estes métodos não são práticos ou que diminuem o prazer. Segundo Elaine Liu, estudante, “o uso duma barreira dentária torna o acto muito mais “sujo”. É demasiado exótico”. Alguns estudantes queixam-se da inacessibilidade deste método da protecção dentária.
São vários os sites onde se podem adquirir estas protecções, que também estão disponíveis no SHPRC do Vanden Student Health Center. Os preservativos ou mesmo uma pelicula aderente também podem ser usados como protectores.
Stanford Daily (02.12.04)::Lisa Diver
Estudantes Não Usam Protecção Durante Sexo Oral
Apesar dos jovens estarem informados acerca dos métodos de protecção a usar durante uma relação sexual para prevenir a infecção com uma doença sexualmente transmissível, muitos são ainda os que desconhecem que semelhantes protecções deverão também ser tomadas durante a prática de sexo oral. O Instituto Alan Guttmacher revela que são cada vez mais os adolescents e universitários que optam pelo sexo oral, muitas vezes sem protecção, em detrimento do sexo com penetração.
De acordo com o Sexual Health Peer Resource Center (SHPRC), da Universidade de Stanford, as DST que mais frequentemente surgem entre os universitários são o herpes, chlamydia e HPV. Todas elas podem ser transmitidas através do sexo oral e podem manifestar-se na boca e garganta. E porque os indivíduos infectados podem não manifestar qualquer sintoma poderão, sem querer, transmitir a doença aos seus parceiros.
Os métodos preventivos como protecções dentárias ou preservativos diminuem o risco de transmissão durante o sexo oral. Mas os esforços preventivos que sublinham a necessidade destes métodos passam despercebidos aos estudantes. “Toda a gente os conhece (os métodos preventivos) mas não sei de ninguém que os tenha usado” palavras dum estudante que preferiu permanecer anónimo. “As pessoas não acham que algum perigo possa decorrer dessas situações”, é a explicação de Kelly Parker, também aluna.
Alguns estudantes afirmam que estes métodos não são práticos ou que diminuem o prazer. Segundo Elaine Liu, estudante, “o uso duma barreira dentária torna o acto muito mais “sujo”. É demasiado exótico”. Alguns estudantes queixam-se da inacessibilidade deste método da protecção dentária.
São vários os sites onde se podem adquirir estas protecções, que também estão disponíveis no SHPRC do Vanden Student Health Center. Os preservativos ou mesmo uma pelicula aderente também podem ser usados como protectores.
Stanford Daily (02.12.04)::Lisa Diver
Fonte:
http://www.aidsportugal.com/article.php?sid=3489
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