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Olá Visitante08.jun.2023, 18:37:57

Sondagem

Em que partido pensas votar?

CDS-PP
7 (10.1%)
PSD
2 (2.9%)
PS
19 (27.5%)
CDU (PCP + PEV)
3 (4.3%)
BE
23 (33.3%)
Outros partidos
4 (5.8%)
Voto branco
5 (7.2%)
Voto nulo
2 (2.9%)
Não voto
4 (5.8%)

Votos totais: 59

Autor Tópico: Legislativas 2011  (Lida 32637 vezes)

 
Legislativas 2011
#20

Tuped

  • Visitante
Votem em quem apoia as questões LGBT.

o BE e o Partido Humanista!

Seria excelente por exemplo que o BE fosse a 3ª força política e o Partido Humanista tivesse algum assento parlamentar, isto traria muitas coisas boas à nossa comunidade!

    Legislativas 2011
    #21

    Offline Miguel★

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    As ideias do Passos Coelho não são só tresloucadas, como perigosas também. Tenham santa paciência. Preservem o Estado social, não votem no homem, não só por serem LGBTs, mas por serem pessoas de bom senso.

    Legislativas 2011
    #22

    Offline kris

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    Em principio vou votar no BE

      Legislativas 2011
      #23

      Offline strings

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      Se acreditarmos no Medina Carreira, que o diz e demonstra, 70% da receita do Estado é utilizada na redistribuição de riqueza, através de medidas e projectos. Isto equivalente a aproximadamente 43 mil milhões de euros. Tendo em conta que, em Portugal, 18% da população - leia-se, cerca de 2 milhões de pessoas - vive abaixo da linha da pobreza (que é arbitrária, mas enfim), o resultado desta divisão é de 21500 euros por pessoa. Se assumirmos que a taxa fala de unidades familiares e não de indivíduos (o que já é favor) e se consequentemente assumirmos também que cada uma destas unidades tem, por média, 4 elementos, continua a ser 5375 por pessoa. Se os mais desfavorecidos estivessem efectivamente a receber este dinheiro, não se encontravam entre os mais desfavorecidos.

      É evidente que não o estão a receber, porque o Estado Social se baseia no princípio falacioso de que é possível realizar boas acções com o dinheiro dos outros, que lhes é retirado forçosamente. A situação presente é de que a pessoa A gasta o dinheiro da pessoa B na pessoa C, utilizando normas definidas pela pessoa D (i.e. o atraso mental da nossa legislação). As boas intenções destas medidas não se traduzem necessariamente em resultados eficazes. O que é que elas nos deram? Um império burocrático de mamões procrastinadores, que são menos democraticamente eleitos que eu mas controlam as vidas de quem recebe os 'benefícios' governamentais, um código tributário regressivo e falacioso (afirma que o empregado só paga metade da contribuição total para a sua Segurança Social, como se essa distinção transcendesse o contabilismo picuinhas), a transferência de dinheiro dos menos para os mais abastados (os trabalhadores mais pobres começam a descontar mais cedo e morrem mais cedo, acontecendo o contrário com os mais ricos, que assim usufruem de maiores benefícios) e dos mais jovens para os mais idosos (sendo que a proporção entre activos e reformados vai progredindo num balancé perigoso e insustentável).

      Defendo como única medida viável de redistribuição de riqueza (que deveria ser transitória entre a condição actual e a de uma sociedade liberalizada) a existência de um imposto negativo sobre rendimentos, que garanta um mínimo necessário à sobrevivência sem burocracias, sem normas desalinhadas da realidade e sem criação de inúmeros incentivos perversos. O Estado Social não vai desaparecer tão cedo porque no seu seio trabalham inúmeras pessoas com inúmeros benefícios (à nossa custa) e com poder de voto. Assumir que é uma medida a grande escala de justiça social só porque os políticos assim o publicitam é de uma ingenuidade gritante. Tomando com cuidado as rédeas de quem já se encontra no sistema e dele infelizmente depende, adoraria ver alguém que decepasse este autêntico tumor cancerígeno à liberdade individual e à prosperidade. A minha família subiu toda a pulso e é graças a isso que me encontro a escrever isto no máximo dos confortos.

      Sou LGBT - ou melhor, consideram-me pragmaticamente, já que não me identifico assim por diversas razões -  e tenho nojo ao BE. Sem nutrir de admiração particular pelo Passos Coelho (até pela falta de espinha dorsal enquanto político e figura pública), acho um milagre o facto de existir em Portugal alguém com as ideias que ele tem. A Esquerda tem visto o país a tomar veneno e, após se estabelecer a doença, acha que o problema veio de não ter sido tomado em quantidades suficientes.
      « Última modificação: 28 de Abril de 2011 por strings »

        Legislativas 2011
        #24

        Offline SuedeGirl

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          "E esta chatice absurda de só se gostar a valer do que nunca pode existir."
          Vergílio Ferreira, Até ao Fim.

          Legislativas 2011
          #25

          Offline Miguel★

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            • A Minha Intensa Paixão
          Sondagem: PS ultrapassa PSD a seis semanas das eleições

          PS e PSD estão tecnicamente empatados, com ligeira vantagem para os socialistas, revela a sondagem da Marktest para o Económico e TSF.

          O PS e o PSD estão tecnicamente empatados a seis semanas das eleições legislativas de 5 de Junho mas, entre Março e Abril, os socialistas subiram 11 pontos percentuais para os 36% assumindo a liderança das intenções de voto, enquanto os social-democratas caíram 12 pontos para os 35%. A crise política e a dependência financeira de Portugal face ao exterior beneficiaram quem está no poder embora um outro dado mereça ser destacado: o número de indecisos aumentou.

          A 45 dias dos portugueses escolherem o XVIII Governo Constitucional, o número de inquiridos que respondeu "não sabe/não responde" está nos 36% (face aos 29% registados em Março), 10% garantem que votarão em brancos e 6% assumem-se abstencionistas.

          De acordo com o barómetro da Marktest para o Diário Económico e TSF, a demissão de Sócrates, a dissolução do Parlamento e o pedido de um resgate internacional de cerca de 90 mil milhões de euros beneficiaram Sócrates e o PS e penalizaram o PSD e Passos Coelho que perderam a liderança das intenções de voto, embora dentro da margem de erro tendo em conta que os dois partidos estão tecnicamente empatados. Desde que o líder do PSD foi eleito, em Março de 2010, que os socialistas não lideravam as intenções de voto no histórico da Marktest.

          O CDS e a CDU também saíram beneficiados do último mês, enquanto o Bloco de Esquerda segue a tendência do PSD. O partido de Portas cresceu um ponto para os 8% e está taco-a-taco com a CDU que teve o mesmo crescimento e obteve o mesmo resultado. Os bloquistas passam de 8% para 6% e são o segundo partido mais penalizado.

          FICHA TÉCNICA: A sondagem da Marktest para o Diário Económico e TSF realizou-se nos dias 15, 16 e 17 de Abril para analisar as intenções de voto e a popularidade dos principais protagonistas políticos. O universo é a população de Portugal Continental com mais de 18 anos e que habite em residências com telefone fixo. A amostra, constituída por um total de 805 inquiridos, foi estratificada por regiões: 161 Grande Lisboa, 89 Grande Porto, 133 Litoral Centro, 151 Litoral Norte, 182 Interior Norte e 89 no Sul;422 a mulheres e 383 a homens. 255 a indivíduos dos 18 aos 34 anos, 276 dos 35 aos 54 e 274 a mais de 54 anos. A escolha dos lares foi aleatória. Intervalode confiança de 95%, e margem de erro de 3,45%. Indecisos redistribuídos de forma proporcional aos que declararam sentido de voto. Taxa de resposta 18,1%.

          http://economico.sapo.pt/noticias/sondagem-ps-ultrapassa-psd-a-seis-semanas-das-eleicoes_116489.html

          Até que os portugueses ainda não perderam o tino totalmente.

          Legislativas 2011
          #26

          Offline Navegador

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          Votem em quem apoia as questões LGBT.

          o BE e o Partido Humanista!

          Seria excelente por exemplo que o BE fosse a 3ª força política e o Partido Humanista tivesse algum assento parlamentar, isto traria muitas coisas boas à nossa comunidade!

          Quando estamos a decidir em que partido havemos de votar, é importante ver todas as ideias que apoiam, nomeadamente as questões LGBT.
          Mas acho muito leviano votar num partido só por isso.
          Estamos a atravessar uma grave crise económica, acho que, no imediato, há outras questões que são mais importantes ver-se apoiadas.

          Além do mais, partidos como o Bloco de Esquerda, não me parece que sejam de contar para um eventual governo, pelo menos tendo em conta atitudes infantis, como a de se recusar encontrar com a já famosa "Troika".

          Os tempos estão difíceis demais para amuos!
            "Tesoureiro de todos os benefícios e provedor de todas as penúrias"

            Legislativas 2011
            #27

            Offline Wiko!

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            • Em vão, liberdade...
              • Ruas do Pensamento
            Além do mais, partidos como o Bloco de Esquerda, não me parece que sejam de contar para um eventual governo, pelo menos tendo em conta atitudes infantis, como a de se recusar encontrar com a já famosa "Troika".

            Os tempos estão difíceis demais para amuos!

            Eu acho que seria bom começarmos a pensar qualquer coisita. Então se o BE e o PCP são partidos que defendem políticas diametralmente diferentes daquelas que o FMI com a ajuda da direita portuguesa (PS+CDS+PSD) pretende impor em Portugal, se discordam, mesmo, da intervenção do FMI e se não estão, de forma alguma, mandatados pelos seus eleitores para irem negociar com essa instituição o que é que iam fazer às reuniões com a troika? Dizerem que discordam de tudo? Que consideram a intervenção do FMI anti-democrática? Que querem o FMI fora daqui? Por amor de Deus! Vamos ver se começamos a pensar um pouco, é que ainda há partidos e pessoas com alguma ideologia e coerência!


            Se acreditarmos no Medina Carreira, que o diz e demonstra, 70% da receita do Estado é utilizada na redistribuição de riqueza, através de medidas e projectos. Isto equivalente a aproximadamente 43 mil milhões de euros. Tendo em conta que, em Portugal, 18% da população - leia-se, cerca de 2 milhões de pessoas - vive abaixo da linha da pobreza (que é arbitrária, mas enfim), o resultado desta divisão é de 21500 euros por pessoa. Se assumirmos que a taxa fala de unidades familiares e não de indivíduos (o que já é favor) e se consequentemente assumirmos também que cada uma destas unidades tem, por média, 4 elementos, continua a ser 5375 por pessoa. Se os mais desfavorecidos estivessem efectivamente a receber este dinheiro, não se encontravam entre os mais desfavorecidos.

            É evidente que não o estão a receber, porque o Estado Social se baseia no princípio falacioso de que é possível realizar boas acções com o dinheiro dos outros, que lhes é retirado forçosamente. A situação presente é de que a pessoa A gasta o dinheiro da pessoa B na pessoa C, utilizando normas definidas pela pessoa D (i.e. o atraso mental da nossa legislação). As boas intenções destas medidas não se traduzem necessariamente em resultados eficazes. O que é que elas nos deram? Um império burocrático de mamões procrastinadores, que são menos democraticamente eleitos que eu mas controlam as vidas de quem recebe os 'benefícios' governamentais, um código tributário regressivo e falacioso (afirma que o empregado só paga metade da contribuição total para a sua Segurança Social, como se essa distinção transcendesse o contabilismo picuinhas), a transferência de dinheiro dos menos para os mais abastados (os trabalhadores mais pobres começam a descontar mais cedo e morrem mais cedo, acontecendo o contrário com os mais ricos, que assim usufruem de maiores benefícios) e dos mais jovens para os mais idosos (sendo que a proporção entre activos e reformados vai progredindo num balancé perigoso e insustentável).

            Defendo como única medida viável de redistribuição de riqueza (que deveria ser transitória entre a condição actual e a de uma sociedade liberalizada) a existência de um imposto negativo sobre rendimentos, que garanta um mínimo necessário à sobrevivência sem burocracias, sem normas desalinhadas da realidade e sem criação de inúmeros incentivos perversos. O Estado Social não vai desaparecer tão cedo porque no seu seio trabalham inúmeras pessoas com inúmeros benefícios (à nossa custa) e com poder de voto. Assumir que é uma medida a grande escala de justiça social só porque os políticos assim o publicitam é de uma ingenuidade gritante. Tomando com cuidado as rédeas de quem já se encontra no sistema e dele infelizmente depende, adoraria ver alguém que decepasse este autêntico tumor cancerígeno à liberdade individual e à prosperidade. A minha família subiu toda a pulso e é graças a isso que me encontro a escrever isto no máximo dos confortos.

            Sou LGBT - ou melhor, consideram-me pragmaticamente, já que não me identifico assim por diversas razões -  e tenho nojo ao BE. Sem nutrir de admiração particular pelo Passos Coelho (até pela falta de espinha dorsal enquanto político e figura pública), acho um milagre o facto de existir em Portugal alguém com as ideias que ele tem. A Esquerda tem visto o país a tomar veneno e, após se estabelecer a doença, acha que o problema veio de não ter sido tomado em quantidades suficientes.

            A mim é-me difícil acreditar no Medina Carreira, na medida em que uma pessoa com responsabilidades no actual estado do país não pode vir, agora, uns anos depois criticar toda a classe política, sem se incluir na mesma. Depois, esse senhor tem vindo, com informações ultra-falaciosas, a defender a consolidação orçamental da ditadura fascista portuguesa. Assim sendo, esses números parecem-me imensamente inverosímeis, basta aliás comparar o orçamento da Segurança Social com o do Estado Português para se chegar a um número bem mais real.

            Concordo que os mecanismos de redistribuição da riqueza não andam a funcionar, não consigo, contudo, atacá-los dessa forma, na medida em que me parece da mais elementar humanidade alimentar, cuidar, tratar, educar, uma pessoa que não tem dinheiro para se prover a si própria. Acredito que temos o dever moral de abdicar de, se os nosso rendimentos o permitirem, abdicarmos de uma parte para que os que menos têm possam viver com um pouco mais de conforto. Se as pessoas fossem, naturalmente, boas, estes mecanismos poderiam funcionar de forma voluntária. Mas como um grande capitalista que ganhe mais de 2 milhões de euros por mês considera que não tem nenhuma responsabilidade pela manutenção da dignidade económica de uma pessoa que sobrevive com 200 euros mensais, temos de aplicar mecanismos coercivos de redistribuição da riqueza (impostos, etc.).

            O Estado Social é a maior garantia contra a pobreza e a fome. É que, por muito que eu hoje produza, se de hoje para amanhã desenvolver uma doença grave que me impossibilite de trabalhar, sem os mecanismos do Estado Social caio na mais franciscana pobreza – não será com certeza, um qualquer capitalista liberal que me ajudará nesses momentos. E se a tua família subiu “toda a pulso”, a verdade é que o engodo do capitalismo impede que a maioria das pessoas quebre o ciclo da pobreza. Se não têm dinheiro para investir em educação ou num pequeno negócio, como podem vir a viver melhor? Sabe-se, muito bem, que os subsídios sociais têm sido um factor determinante para retirar milhões de pessoas da pobreza, fazendo com que, depois, todos possamos viver muito melhor. Atente-se, por exemplo, nas políticas de Lula da Silva no Brasil.

            Já agora, diz-se ter nojo de e não ter nojo a.

            Legislativas 2011
            #28

            Offline Navegador

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            • Membro Sénior
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            Além do mais, partidos como o Bloco de Esquerda, não me parece que sejam de contar para um eventual governo, pelo menos tendo em conta atitudes infantis, como a de se recusar encontrar com a já famosa "Troika".

            Os tempos estão difíceis demais para amuos!

            Eu acho que seria bom começarmos a pensar qualquer coisita. Então se o BE e o PCP são partidos que defendem políticas diametralmente diferentes daquelas que o FMI com a ajuda da direita portuguesa (PS+CDS+PSD) pretende impor em Portugal, se discordam, mesmo, da intervenção do FMI e se não estão, de forma alguma, mandatados pelos seus eleitores para irem negociar com essa instituição o que é que iam fazer às reuniões com a troika? Dizerem que discordam de tudo? Que consideram a intervenção do FMI anti-democrática? Que querem o FMI fora daqui? Por amor de Deus! Vamos ver se começamos a pensar um pouco, é que ainda há partidos e pessoas com alguma ideologia e coerência!


            Uma coisa é coerência e ideologia, outra é pragmatismo e sentido de estado. Um estadista deve por os interesses do pais à frente da sua ideologia. E se é um facto consumado que o FMI vem a Portugal, e se vai actuar com medidas do mais draconiano que pode haver, parece-me a mim que só cabe ao BE e ao PCP uma coisa: aceitar esse facto, e tentar reunir-se com a troika, de modo a que tentem que as medidas sejam o mais equitativas possível, e que o esforço não recaia nas classes mais desprotegidas: è essa a tarefa de uma esquerda responsável.
            Dou-te um exemplo de que as vezes é preciso engolir sapos, especialmente na politica. Um senhor muito coerente e com uma ideologia muito vincada, chamado Álvaro Cunhal, uma vez, disse ao eleitorado para votarem no Mário Soares, em detrimento de votarem na direita (engolir o tal sapo). Isso quer dizer, que há superiores interesses!
              "Tesoureiro de todos os benefícios e provedor de todas as penúrias"

              Legislativas 2011
              #29

              Offline Til

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              Além do mais, partidos como o Bloco de Esquerda, não me parece que sejam de contar para um eventual governo, pelo menos tendo em conta atitudes infantis, como a de se recusar encontrar com a já famosa "Troika".

              Os tempos estão difíceis demais para amuos!

              Eu acho que seria bom começarmos a pensar qualquer coisita. Então se o BE e o PCP são partidos que defendem políticas diametralmente diferentes daquelas que o FMI com a ajuda da direita portuguesa (PS+CDS+PSD) pretende impor em Portugal, se discordam, mesmo, da intervenção do FMI e se não estão, de forma alguma, mandatados pelos seus eleitores para irem negociar com essa instituição o que é que iam fazer às reuniões com a troika? Dizerem que discordam de tudo? Que consideram a intervenção do FMI anti-democrática? Que querem o FMI fora daqui? Por amor de Deus! Vamos ver se começamos a pensar um pouco, é que ainda há partidos e pessoas com alguma ideologia e coerência!

              Uma coisa é coerência e ideologia, outra é pragmatismo e sentido de estado. Um estadista deve por os interesses do pais à frente da sua ideologia. E se é um facto consumado que o FMI vem a Portugal, e se vai actuar com medidas do mais draconiano que pode haver, parece-me a mim que só cabe ao BE e ao PCP uma coisa: aceitar esse facto, e tentar reunir-se com a troika, de modo a que tentem que as medidas sejam o mais equitativas possível, e que o esforço não recaia nas classes mais desprotegidas: è essa a tarefa de uma esquerda responsável.
              Dou-te um exemplo de que as vezes é preciso engolir sapos, especialmente na politica. Um senhor muito coerente e com uma ideologia muito vincada, chamado Álvaro Cunhal, uma vez, disse ao eleitorado para votarem no Mário Soares, em detrimento de votarem na direita (engolir o tal sapo). Isso quer dizer, que há superiores interesses!

              Não me querendo intrometer na vossa acesa discussão, convém lembrar que até o Carvalho da Silva, conhecido absentista esquerdista sindicalista da CGTP, se reuniu com a troika! Também dá que pensar.. :P
                Eu, que tenho sido til, literalmente til,
                Til no sentido mesquinho e infame da tileza.

                Legislativas 2011
                #30

                Offline strings

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                • Don't tread on me
                A mim é-me difícil acreditar no Medina Carreira, na medida em que uma pessoa com responsabilidades no actual estado do país não pode vir, agora, uns anos depois criticar toda a classe política, sem se incluir na mesma.

                Não o estou a ilibar de culpas quanto a nada; essa já é outra questão. Posso apreciar a música de Wagner sem ser anti-semita como ele.

                Depois, esse senhor tem vindo, com informações ultra-falaciosas, a defender a consolidação orçamental da ditadura fascista portuguesa. Assim sendo, esses números parecem-me imensamente inverosímeis, basta aliás comparar o orçamento da Segurança Social com o do Estado Português para se chegar a um número bem mais real.

                A Segurança Social não é a única medida de redistribuição de riqueza neste país. Os 70% referem a totalidade dessa redistribuição.


                Concordo que os mecanismos de redistribuição da riqueza não andam a funcionar, não consigo, contudo, atacá-los dessa forma, na medida em que me parece da mais elementar humanidade alimentar, cuidar, tratar, educar, uma pessoa que não tem dinheiro para se prover a si própria.  Acredito que temos o dever moral de abdicar de, se os nosso rendimentos o permitirem, abdicarmos de uma parte para que os que menos têm possam viver com um pouco mais de conforto.

                A crença nessa moralidade não implica a existência do Estado Social - ferramenta coerciva - como consequência lógica inevitável. Há uma diferença entre responsabilidade individual e responsabilidade governamental.

                Se as pessoas fossem, naturalmente, boas, estes mecanismos poderiam funcionar de forma voluntária.

                Eis algo que considero cinismo inconsistente... nada é 100% preto ou branco: todos temos instintos egoístas e altruístas. Se as pessoas não são boas, as pessoas que lhes tiram dinheiro para pôr nos cofres públicos também não o são. O século XIX viu um enorme desabrochar na caridade privada e nas instituições sem fins lucrativos, sendo os Escuteiros e a Cruz Vermelha apenas dois exemplos. A filantropia em grande escala foi a norma entre os 'robber barons' americanos. Esse espírito, infelizmente, tem sofrido sob o Estado Social, que é bem menos humano, bem menos cara-a-cara e mais burocrático, impessoal e ineficaz.

                Mas como um grande capitalista que ganhe mais de 2 milhões de euros por mês considera que não tem nenhuma responsabilidade pela manutenção da dignidade económica de uma pessoa que sobrevive com 200 euros mensais, temos de aplicar mecanismos coercivos de redistribuição da riqueza (impostos, etc.).

                A beleza da coisa é que o grande capitalista já está a ajudar o país inteiro apenas sendo o que é. Os seus avultados investimentos geram emprego: as suas compras extravagantes geram emprego (alguém tem de construír as mansões e os iates), e as suas reservas bancárias geram investimentos que geram emprego (ninguém fica rico guardando tudo no colchão e sentando-se por cima). Se não estivesse a servir a economia em geral, não seria rico. Antes da riqueza ser redistribuida, tem de ser criada.

                O Estado Social é a maior garantia contra a pobreza e a fome. É que, por muito que eu hoje produza, se de hoje para amanhã desenvolver uma doença grave que me impossibilite de trabalhar, sem os mecanismos do Estado Social caio na mais franciscana pobreza – não será com certeza, um qualquer capitalista liberal que me ajudará nesses momentos.

                Em primeiro lugar, uma ausência de Estado Social implica uma ausência de tributação que se destine ao Estado Social (não é pouca coisa). Nos tempos que correm, o Estado Social tem retribuído contribuições absolutamente miseráveis a quem lá tem depositado dinheiro a vida toda, e as pessoas acolhem mais e mais às instituições de solidariedade. Mais dinheiro no bolso de cada pessoa significa menos pobreza. Também pareces estar a fingir que as seguradoras e as contas de poupança não existem.

                Se não têm dinheiro para investir em educação ou num pequeno negócio, como podem vir a viver melhor?

                Não conheço muita gente que ganhe o mesmo dinheiro aos 40 que ganhava aos 25 - seja quem for.

                O meu avô paterno foi, aos 12 anos, de Chaves, onde nasceu, para Espinho, com um tio (os pais morreram era ele pequeno) e felizmente pôde ser empregado no célebre Café Chinês, já que não existia salário mínimo. Poupou e aos 21 anos abriu uma banca de fruta que se expandiu para supermercado ao longo dos anos. Trabalhou lá até se reformar aos 65. Nestas condições de relativa humildade (já bem menor que a da geração passada, evidentemente), o meu pai começou aos 14 anos como jornalista voluntário em Espinho, adquirindo experiência. Isto permitiu-lhe trabalhar para a Agência Lusa enquanto estudou Direito em Coímbra (curso que não completou, pelo que não tem qualquer formação académica respectiva ao jornalismo), e daí transitou para o Expresso; pouco tempo depois foi membro fundador do Público, onde foi director da redacção, mas do qual saíu para se tornar freelancer - foi editor da revista Wine, co-director da Rádio Nova, escreveu crónicas para o JN, um livro sobre o jornalista de guerra Mário de Carvalho, sobre o festival Cinanima e sobre a família de luthiers Capela, foi editor d'O Tripeiro e participou na produção de documentários na Ideias e Conteúdos, alternada ou simultaneamente. Há 4 anos tornou-se subdirector de informação da RTP, ganhando um salário com o qual o pai não contaria e com o qual os avós, miseráveis camponeses de Trás-os-Montes, nem sonhariam.

                Não o fez apenas por seu interesse próprio, mas para poder proporcionar aos filhos uma vida melhor do que a dele, tal como o pai dele fizera. E sim, sei bem que a RTP é pública, mas não o teriam convidado para um cargo desta importância se ele não tivesse o CV que tem; além do mais, os salários para cargos equivalentes na SIC e na TVI não são mais baixos. Pessoalmente dá-me imenso jeito (e proveito) que a RTP se mantenha pública, mas em termos de valores sou incapaz de o defender. Passam-se autênticos escândalos lá dentro.

                Sabe-se, muito bem, que os subsídios sociais têm sido um factor determinante para retirar milhões de pessoas da pobreza, fazendo com que, depois, todos possamos viver muito melhor. Atente-se, por exemplo, nas políticas de Lula da Silva no Brasil.

                Não conheço com muito detalhe o caso concreto do Fome Zero e seus derivados. Há que ter em conta, no entanto, várias coisas. O Brasil tem quase 200 milhões de habitantes, sendo que 12 milhões beneficiam desta redistribuição. Isto é muito diferente de um plano integrado em que toda a população é tributada e 'beneficiada' simultaneamente. Em segundo lugar, não haveria riqueza para distribuír sem projectos como o PAC, que baixaram impostos corporativos, e a abertura ao investimento externo, melhorando significativamente o mercado de trabalho: são estas as medidas responsáveis por transformar o Brasil na 7ª maior economia por poder de compra. Também é preciso ter uma perspectiva comparativa: por ignorância não presumirei comentar, mas é importante considerar também quais as políticas seguidas anteriormente, já que essas nos explicam a situação com que o Lula se deparou originalmente. Portugal, por exemplo, foi incapaz de se desenvolver com a mesma eficácia que o resto da Europa entre o fim da 2ª Grande Guerra e o 25 de Abril, devido a políticas de proteccionismo económico e corporativismo. O exemplo mais batido é o da ausência da Coca-Cola (ao contrário das províncias ultramarinas de Angola e Moçambique).

                Já agora, diz-se ter nojo de e não ter nojo a.

                Mea maxima culpa. O Português, excepto a um nível conversacional básico, já não é o meu idioma primário no dia a dia. Longe também vão as leituras...


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                  #31

                  Kgirl

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                  Costumava votar no bloco, têm algumas ideias de jeito, mas apoiam coisas que pra mim não são comportáveis, do tipo pagar a pessoas que nunca trabalharam pra continuarem a faze-lo, os chamados rendimentos sociais e por este motivo, votarei em branco.

                    Legislativas 2011
                    #32

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                      • A Minha Intensa Paixão
                    Confesso que o Paulo Portas começa a irritar-me solenemente. Não entendo para quê tanta inveja do José Sócrates. Não vale a pena. A vida é tão curta... Achei patético ele dizer que se está a candidatar a primeiro-ministro e que não quer o PS no Governo... Aquilo foi uma piada, não foi? Ele esqueceu-se que o CDS-PP é a 3.ª/4.ª força política? Só não vai ser a 5.ª porque o BE está em queda. Uma coligação com o PSD não vai adiantar. O PS está a ganhar terreno outra vez. José Sócrates, nesta altura do campeonato, tornou-se uma figura política indestrutível, melhor dizendo incontornável. Mas nem é porque ele é o melhor político português de sempre.... Não é mesmo. Mas reparem nos seus adversários... Passos Coelho? O senhor "privatizar, privatizar" com sede de poder. Um ele fraco que já está a caminhar para a capitulação. Jerónimo de Sousa? Uma pessoa digna e com princípios mas é comunista e não é disso que Portugal agora precisa. Francisco Louçã? Outrora um bom político, mas agora está a precipitar-se e a perder o controlo. Paulo Portas? Uma das figuras mais arrogantes, e até irrelevantes, da política portuguesa; um bom espelho do seu partido.

                    Sócrates NÃO tem adversários (à altura), meus caros. Se o PS voltar a ser o partido mais votado, mesmo depois da crise, Portugal consagra-se definitivamente como um país socialista. Será a maior chapada de sempre na Direita portuguesa. E é o que vai acontecer.
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                      Confesso que o Paulo Portas começa a irritar-me solenemente. Não entendo para quê tanta inveja do José Sócrates. Não vale a pena. A vida é tão curta... Achei patético ele dizer que se está a candidatar a primeiro-ministro e que não quer o PS no Governo... Aquilo foi uma piada, não foi? Ele esqueceu-se que o CDS-PP é a 3.ª/4.ª força política? Só não vai ser a 5.ª porque o BE está em queda. Uma coligação com o PSD não vai adiantar. O PS está a ganhar terreno outra vez. José Sócrates, nesta altura do campeonato, tornou-se uma figura política indestrutível, melhor dizendo incontornável. Mas nem é porque ele é o melhor político português de sempre.... Não é mesmo. Mas reparem nos seus adversários... Passos Coelho? O senhor "privatizar, privatizar" com sede de poder. Um ele fraco que já está a caminhar para a capitulação. Jerónimo de Sousa? Uma pessoa digna e com princípios mas é comunista e não é disso que Portugal agora precisa. Francisco Louçã? Outrora um bom político, mas agora está a precipitar-se e a perder o controlo. Paulo Portas? Uma das figuras mais arrogantes, e até irrelevantes, da política portuguesa; um bom espelho do seu partido.

                      Sócrates NÃO tem adversários (à altura), meus caros. Se o PS voltar a ser o partido mais votado, mesmo depois da crise, Portugal consagra-se definitivamente como um país socialista. Será a maior chapada de sempre na Direita portuguesa. E é o que vai acontecer.

                      Sócrates? A sério? Oh well... é a sua opinião!

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                        #34

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                        Confesso que o Paulo Portas começa a irritar-me solenemente. Não entendo para quê tanta inveja do José Sócrates. Não vale a pena. A vida é tão curta... Achei patético ele dizer que se está a candidatar a primeiro-ministro e que não quer o PS no Governo... Aquilo foi uma piada, não foi? Ele esqueceu-se que o CDS-PP é a 3.ª/4.ª força política? Só não vai ser a 5.ª porque o BE está em queda. Uma coligação com o PSD não vai adiantar. O PS está a ganhar terreno outra vez. José Sócrates, nesta altura do campeonato, tornou-se uma figura política indestrutível, melhor dizendo incontornável. Mas nem é porque ele é o melhor político português de sempre.... Não é mesmo. Mas reparem nos seus adversários... Passos Coelho? O senhor "privatizar, privatizar" com sede de poder. Um ele fraco que já está a caminhar para a capitulação. Jerónimo de Sousa? Uma pessoa digna e com princípios mas é comunista e não é disso que Portugal agora precisa. Francisco Louçã? Outrora um bom político, mas agora está a precipitar-se e a perder o controlo. Paulo Portas? Uma das figuras mais arrogantes, e até irrelevantes, da política portuguesa; um bom espelho do seu partido.

                        Sócrates NÃO tem adversários (à altura), meus caros. Se o PS voltar a ser o partido mais votado, mesmo depois da crise, Portugal consagra-se definitivamente como um país socialista. Será a maior chapada de sempre na Direita portuguesa. E é o que vai acontecer.

                        Sócrates? A sério? Oh well... é a sua opinião!

                        Acho que ignoraste convenientemente a parte dos adversários, só porque odeias o primeiro-ministro. O facto de eu apreciá-lo não invalida o facto de ele não ter adversários à altura. E quanto a isso, a culpa não é minha. E é por pessoas como tu criticarem-no tanto que outros acreditam e votam nele mais e mais. Sabes que os portugueses são do contra... E eu sou do contra.
                        « Última modificação: 4 de Maio de 2011 por JM Star »

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                          Confesso que o Paulo Portas começa a irritar-me solenemente. Não entendo para quê tanta inveja do José Sócrates. Não vale a pena. A vida é tão curta... Achei patético ele dizer que se está a candidatar a primeiro-ministro e que não quer o PS no Governo... Aquilo foi uma piada, não foi? Ele esqueceu-se que o CDS-PP é a 3.ª/4.ª força política? Só não vai ser a 5.ª porque o BE está em queda. Uma coligação com o PSD não vai adiantar. O PS está a ganhar terreno outra vez. José Sócrates, nesta altura do campeonato, tornou-se uma figura política indestrutível, melhor dizendo incontornável. Mas nem é porque ele é o melhor político português de sempre.... Não é mesmo. Mas reparem nos seus adversários... Passos Coelho? O senhor "privatizar, privatizar" com sede de poder. Um ele fraco que já está a caminhar para a capitulação. Jerónimo de Sousa? Uma pessoa digna e com princípios mas é comunista e não é disso que Portugal agora precisa. Francisco Louçã? Outrora um bom político, mas agora está a precipitar-se e a perder o controlo. Paulo Portas? Uma das figuras mais arrogantes, e até irrelevantes, da política portuguesa; um bom espelho do seu partido.

                          Sócrates NÃO tem adversários (à altura), meus caros. Se o PS voltar a ser o partido mais votado, mesmo depois da crise, Portugal consagra-se definitivamente como um país socialista. Será a maior chapada de sempre na Direita portuguesa. E é o que vai acontecer.

                          Sócrates? A sério? Oh well... é a sua opinião!

                          Acho que ignoraste convenientemente a parte dos adversários, só porque odeias o primeiro-ministro. O facto de eu apreciá-lo não invalida o facto de ele não ter adversários à altura. E quanto a isso, a culpa não é minha. E é por pessoas como tu criticarem-no tanto que outros acreditam e votam nele mais e mais. Sabes que os portugueses são do contra... E eu sou do contra.

                          Eu acho que é por gostar tanto dele que o JM Star desacreditou nas capacidades dos seus adversários. Respeito a sua opinão (não concordo é com ela...).

                          Quanto ao voto, as pessoas votam no mesmo, porque têm medo que a mudança seja ainda pior (esquecendo claro os mais de 50% que se absteêm)  ;)

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                            #36

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                              • A Minha Intensa Paixão
                            Confesso que o Paulo Portas começa a irritar-me solenemente. Não entendo para quê tanta inveja do José Sócrates. Não vale a pena. A vida é tão curta... Achei patético ele dizer que se está a candidatar a primeiro-ministro e que não quer o PS no Governo... Aquilo foi uma piada, não foi? Ele esqueceu-se que o CDS-PP é a 3.ª/4.ª força política? Só não vai ser a 5.ª porque o BE está em queda. Uma coligação com o PSD não vai adiantar. O PS está a ganhar terreno outra vez. José Sócrates, nesta altura do campeonato, tornou-se uma figura política indestrutível, melhor dizendo incontornável. Mas nem é porque ele é o melhor político português de sempre.... Não é mesmo. Mas reparem nos seus adversários... Passos Coelho? O senhor "privatizar, privatizar" com sede de poder. Um ele fraco que já está a caminhar para a capitulação. Jerónimo de Sousa? Uma pessoa digna e com princípios mas é comunista e não é disso que Portugal agora precisa. Francisco Louçã? Outrora um bom político, mas agora está a precipitar-se e a perder o controlo. Paulo Portas? Uma das figuras mais arrogantes, e até irrelevantes, da política portuguesa; um bom espelho do seu partido.

                            Sócrates NÃO tem adversários (à altura), meus caros. Se o PS voltar a ser o partido mais votado, mesmo depois da crise, Portugal consagra-se definitivamente como um país socialista. Será a maior chapada de sempre na Direita portuguesa. E é o que vai acontecer.

                            Sócrates? A sério? Oh well... é a sua opinião!

                            Acho que ignoraste convenientemente a parte dos adversários, só porque odeias o primeiro-ministro. O facto de eu apreciá-lo não invalida o facto de ele não ter adversários à altura. E quanto a isso, a culpa não é minha. E é por pessoas como tu criticarem-no tanto que outros acreditam e votam nele mais e mais. Sabes que os portugueses são do contra... E eu sou do contra.

                            Eu acho que é por gostar tanto dele que o JM Star desacreditou nas capacidades dos seus adversários. Respeito a sua opinão (não concordo é com ela...).

                            Quanto ao voto, as pessoas votam no mesmo, porque têm medo que a mudança seja ainda pior (esquecendo claro os mais de 50% que se absteêm)  ;)

                            Não é preciso tratares-me por você... Devemos ser da mesma faixa etária.
                            Mas de que mudança (possível) falas? A questão é que ninguém quer mudar para pior. De um lado, temos uma direita decadente e incapaz, do outro lado uma esquerda desorientada. Avalia bem as circunstâncias... Não há há nada para mudar, actualmente. Nem seria aconselhável, neste caso em particular.
                            « Última modificação: 4 de Maio de 2011 por JM Star »

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                              Offline SoWhat

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                              Sócrates NÃO tem adversários (à altura), meus caros. Se o PS voltar a ser o partido mais votado, mesmo depois da crise, Portugal consagra-se definitivamente como um país socialista. Será a maior chapada de sempre na Direita portuguesa. E é o que vai acontecer.

                              Sócrates? A sério? Oh well... é a sua opinião!

                              Acho que ignoraste convenientemente a parte dos adversários, só porque odeias o primeiro-ministro. O facto de eu apreciá-lo não invalida o facto de ele não ter adversários à altura. E quanto a isso, a culpa não é minha. E é por pessoas como tu criticarem-no tanto que outros acreditam e votam nele mais e mais. Sabes que os portugueses são do contra... E eu sou do contra.

                              Eu acho que é por gostar tanto dele que o JM Star desacreditou nas capacidades dos seus adversários. Respeito a sua opinão (não concordo é com ela...).

                              Quanto ao voto, as pessoas votam no mesmo, porque têm medo que a mudança seja ainda pior (esquecendo claro os mais de 50% que se absteêm)  ;)

                              Não é preciso tratares-me por você... Devemos ser da mesma faixa etária.
                              Mas de que mudança (possível) falas? A questão é que ninguém quer mudar para pior. De um lado, temos uma direita decadente e incapaz, do outro lado uma esquerda desorientada. Avalia bem as circunstâncias... Não há há nada para mudar, actualmente. Nem seria aconselhável, neste caso em particular.

                              Mudar de "governantes" significa, para muitos eleitores, mudar de rumo. E é isso que eu sinto por parte de muita gente, é o medo de haver uma mudança e dessa mudança ser ainda pior, talvez porque nós portugueses não somos muito envolvidos, e muitos, entendidos, na vida política.  :)

                                Legislativas 2011
                                #38

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                                • Em vão, liberdade...
                                  • Ruas do Pensamento


                                Se o PS voltar a ser o partido mais votado, mesmo depois da crise, Portugal consagra-se definitivamente como um país socialista. Será a maior chapada de sempre na Direita portuguesa. E é o que vai acontecer.

                                Um país socialista: como assim? A desigualdade entre portugueses é cada vez maior, cada vez os mais pbres têm menos e os mais ricos mais, a segurança social cai a pique, o SNS está em completa ruptura financeira, enquanto os gestores das empresas públicas andam a ganhar milhares de euros todos os anos. Tudo isto graças às políticas do Sócrates. O que fez esse senhor pelo Estado Social, pela redistribuição de riqueza? Nada...tem sido uma desgraça, uma vergonha para qualquer cidadão socialista. Sócrates deu foi a maior chapada de sempre na esquerda portuguesa e em qualquer projecto socialista que pudéssemos acalentar. Destruiu qualquer possibilidade de as novas gerações poderem ter uma vida digna, ter perspectivas. O problema é que os portugueses, ao contrário dos islandeses, não punem os verdadeiros culpados.

                                Legislativas 2011
                                #39

                                Offline strings

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                                Desigualdade? Serviços estatais em queda livre? Gestores públicos sobrevalorizados? Wilko, acabas de descrever um país socialista tintim por tintim. Acabas de descrever a consequência de abdicar da liberdade por motivos de segurança financeira, colocando dinheiro e poder na mão de terceiros para que o usem a seu belprazer em quartos. Vendedores de banha de cobra como o Louçã nunca hão de chegar ao poder, porque vivem de dizer mal das políticas que eles próprios replicariam se pudessem -  são consequências inevitáveis da coercção fiscal em grande escala. Pobreza na população, serviços sociais degradados e altos oficiais em compadrio com o governo são a norma nos países mais socialistas do mundo: Cuba (onde aproximadamente 75% do PIB é tributado) e a Coreia do Norte (onde praticamente 100% do PIB é tributado). Se queres a Escandinávia, adopta as políticas liberais deles que nós não temos (a Suécia não tem salário mínimo, para dar um exemplo) e arranja-me um povo que tenha ética de trabalho e gestão frugal, como o deles. É pena termos o Passos em vez da Margaret Thatcher.

                                A propósito - os 'verdadeiros culpados' são os senhores do BIS e das suas normas Basel I e II.
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                                  Última mensagem 27 de Março de 2011
                                  por filipepaulo
                                  16 Respostas
                                  4949 Visualizações
                                  Última mensagem 25 de Novembro de 2015
                                  por carolinalg