Agora é tempo de surgir a criatividade para inventar impostos e mil e uma coisas mais.
Tem toda a razão Paulo, agora vai ser precisa muita criatividade. Digo mais: Vai ser precisa uma grande genialidade.
E porquê?
Porque "a outra senhora" deixou o país como sabemos.
Pelo que já se sabe e pelo mais que havemos ainda de saber, o desempenho do governo anterior fui ruinoso ao máximo e em todos os dominos importantes da governação.
Se os governantes, a começar por Sócrates, o fizeram por imcompetência, tiveram o que mereceram nas urnas.
Se eram competentes, aí o caso fia mais fino, porque se conclui que então houve intenção danosa.
Porque, não excluindo a influencia da crise internacional, o que está em causa primáriamente foi a arrogancia, o tapar o sol com a peneira, a intenção deliberada de ludibriar e campanha caluniosa com que foram conspurcados os que chamavam os portugueses à razão, como Manuela Ferreira Leite, Medina Carreira, Camilo Lourenço e tantos outros.
Porque, mesmo sendo certo que os portugueses na sua maioria têm memória curta e um crasso analfabetismo politico, lá estão registadas para a posteridade as afirmações bombásticas do Sr. ex Primeiro Ministro, afirmando que Portugal tinha sido o último país a entrar na crise e seria o primeiro a sair dela; que a retoma estava a vista; que os sucessivos Pec's eram suficientes para resolver a crise; que não era necessário recorrer a ajuda externa e, finalmente, que a oposição (que ele sempre menosprezara) era a causadora da crise última por ter negado o seu placet ao plano que à revelia da AR ele cozinhara.
Então e o memorando da Troika? É assim tão penoso? É assim tão humilhante?
Será... pelo menos aos mais refinados sentimentos patrióticos.
Contudo o Sr. Engenheiro congratulou-se por ter conseguido um excelente acordo com a Troika!
O que eu ainda não vi, e admito que seja deficiencia minha, foram soluções crediveis e alternativas às medidas que criticam, porque se o pais tem de gastar menos, trabalhar mais e melhor, combater o despesismo, a corrupção e a fraude, não é a assobiar para o lado nem a fazer oposição apenas por se opôr, que se resolve coisa alguma.
E, como disse o Strings, ainda não há tempo algum que permita o tirocinio deste governo.
Já os seis anos do anterior, esses, estão marcados pelo fracasso até à saciedade.
Para começar, peguemos então nos "6" dias de governação a que se diz preconceito criticar, 6 dias de governação onde não há espaço para criticar,mas onde já houve espaço para implementar uma medida não anunciada(por isso o acordo dos 3 partidos n serve de desculpa) como um corte num dos poucos rendimentos extra onde a maioria das familias costuma ter margem para fazer face a despesas que durante o resto do ano não consegue.
Para mim 6 dias é suficiente porque é uma questão de mentalidade da Direita, não vale a pena esperar para conhecer o que já se conhece, ou melhor, já conhecia antes mesmo das eleições. A mentalidade está lá, e está aqui em pessoas que espelham essa forma de pensar:
O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) aplaudiu hoje o imposto especial, equivalente a metade do subsídio de Natal, considerando-o "absolutamente necessário" e realçando que "o consumo na época de Natal é um verdadeiro disparate".
António José Barros CDS - PP Só uma mentalidade preconceitoosa em relação a quemtem menos possibilidades que o próprio é que pode comparar o subsídio de natal a um despesismo disparatado quando este, e falo inclusive por mim quanto tinha direito a ele, é usado para comprar a roupa que não se pôde comprar nourtras alturas, pagar a conta que ficou pendente de outros meses, ajudar alguém que não se pôde ajudar antes. Enfim, eu sou minimamente inteligente para saber que é preciso fazer sacrificio, mas parece-me brutal esta dentada orçamental nos bolsos das pessoas. É demais, é abusivo e sabe-lo quem não tem quem lhe pague as contas e tem de dar a cara sobre os seus compromissos. Quem achar, até pode oferecer o subsídio por inteiro, quem sabe poupe quem não o pode fazer.
Eu não aponto um único governo como causa de nada muito menos da situação actual do país, porque simplemente, se é facto que não se pode ignorar a governação recente, também não se pode querer fazer dos governos anteriores meninos de coro, e é espantoso quando se fala nos ultimos 6 anos, como se há 7 ou 8 anos a situação fosse interessante. Só não explodiu meu caro, e se lá continuassem quem adivinha se não teria explodido antes?
Houve muitas "outras senhoras" a não curar as contas públicas e muitas delas estão hoje novamente à frente dos destinos do País. Talvez sejam precisos mais que 6 dias para a memória trazer a lembrança do que foi para além dos 6 anos porque país e a dívida já crescia e a do tempo do PM Cavaco, parece-me que galopou para os seguintes.
Claro que o sr engenheiro se congratulou com o acordo com a troika, porque ao contrário de muitos referia-se à parte de poupar os portugueses no que mais lhes toca, e não aplaudiu o acordo pela severidade das medidas,e disse:
"O acordo que o Governo conseguiu não mexe no 13º mês, nem no 14º mês, nem os substitui por nenhum título de poupança. Não mexe no 13º mês, nem no 14º mês dos reformados"
se isto não é motivo de congratulação, muito menos será este governo fazer precisamente o contrário do que foi conseguido como sendo uma medida extra acordo. Parece-me a mim que se devem preocupar em primeiro em aplicar o mais depressa possivel e de forma justa as medidas constantes no acordo, e não vale a pena falar de "chegamos ao governo e a situação obriga a isto" como já li, porque as contas e a situação do país ja tinha sido clarificada precisamente pela troika. Mas é mais facil o que é mais facil.
Se os governantes, a começar por Sócrates, o fizeram por imcompetência, tiveram o que mereceram nas urnas.
Se eram competentes, aí o caso fia mais fino, porque se conclui que então houve intenção danosa.
É justo , é a democracia, desde que se aceite também que quando se é oposição por 6 anos seguidos é sinal que tiveram o que mereceram por 6 anos, porque foram incompetentes o suficiente para não serem alternativa, ou mesmo porque foram precisos 6 anos para que fossem relativamente esquecidas histórias de incompetência e danos causados por parte da ultima coligação mágica. Mas falando em justiça eleitoral, sócrates só caiu à terceira vez que foi a votos, numa altura em que a maioria dos governos europeus é castigada pela situação geral mundial o que me faz duvidar muito do mérido do actual governo. O desgaste da pessoa em si também terá ajudado. Veremos o que dirão os portugueses do trabalho dos actuais. Em termos de mentalidade, há muito que estão apresentados e porque a sociedade vai para alem de números veremos que medidas/leis/protecções sociais extra monetárias serão implementadas neste mandato "desta senhora".
Quanto às alternativas que a oposição deve dar.. por favor, foram 6 anos sem alternativas e sim apenas críticas da oposição, mais recentemente um pec4 chumbado sem uma única linha de sugestão alternativa. Essa é mesmo para rir com vontade. A alternativa acordada pela maioria dos partidos da AR foi o acordo assinado, tudo o que começa a aparecer para alem disso e em tão pouco tempo é pressa em mostrar trabalho que esquece que o país não é uma empresa e que apesar das finanças serem decisivas na vida das pessoas, as pessoas devem continuar em primeiro lugar a ter consideração. consideração pelo seu futuro mas também o presente dificil e já sacrificado.
Mas estou de acordo contigo
É que dos partidos que já foram governo, todos, uns mais outros menos, têm "o r*** preso".
não vale a pena purificar uma área como a política através do comentário nem socratizar tudo o que é mau quando muito do que é mau é também manuelino, santanino e muitos inos e linos, até albertinos da madeira que é saco roto que passos coelho com tanta suposta intenção de redução, cá me parece que irá ignorar aliás como ja fez na campanha. A ilha laranja passa ao lado. Como passa ao que, eu por exemplo, para me candidatar a um apoio do estado, neste caso para a agricultura, tenho de andar constantemente a entregar declarações de não dívida à segurança social e ás financas sob pena de não me serem concedidod, e depois temos um novo secretário da cultura com uma dívida de mais de 40 000 eur que vai mandar bitaites sobre a pasta da cultura e exercer um alto cargo no governo. É o Coelho que diz que o exemplo deve vir do Governo.. outros episodios virão.