Fórum da rede ex aequo
Outras Conversas => Outras Conversas => Arquivo (Outras Conversas) => Tópico iniciado por: Pulse em 10.abr.2011, 13:47:33
-
Bem, uma vez que vamos ter eleições antecipadas (5 de Junho) devido à demissão do governo, acho que podemos começar a sondar aqui pelo fórum em quem pensam votar.
Coloquei apenas os partidos com assento parlamentar na poll, naturalmente que quem quiser votar em outros pode sempre dize-lo no tópico. :)
-
O PEV também tem deputados na AR. Geralmente concorre com o PCP, formando a CDU.
Peço que seja corrigida a opção "PCP", substituída por "PCP+PEV".
-
O PEV também tem deputados na AR. Geralmente concorre com o PCP, formando a CDU.
Peço que seja corrigida a opção "PCP", substituída por "PCP+PEV".
Por acaso pensei nisso... Mas fiquei na duvida como havia de por, vou corrigir. :)
Wait... acho que não posso corrigir, só moderadores. >:(
-
Bloco Esquerda.
-
O PEV também tem deputados na AR. Geralmente concorre com o PCP, formando a CDU.
Peço que seja corrigida a opção "PCP", substituída por "PCP+PEV".
Pronto, graças ao Birizinho está resolvido. :)
-
Nunca ouvi falar disso :s
Mas também sobre estes partidos pequenos pouco se ouve falar. Vou também esperar pelos programas eleitorais para pensar melhor.
-
Partido Socialista (PS). A melhor opção, embora eu seja um socialista convicto. Votar no PSD e consequentemente no Passos Coelho é suícidio, meus caros. Puro suícidio. "Privatizar, privatizar" não é solução para nada.
-
(http://a4.l3-images.myspacecdn.com/images02/45/9ddaf854c18f4203b71e76bf526ceef7/m.jpg)
-
Partido Socialista (PS). A melhor opção, embora eu seja um socialista convicto. Votar no PSD e consequentemente no Passos Coelho é suícidio, meus caros. Puro suícidio. "Privatizar, privatizar" não é solução para nada.
As privatizações vão acabar por vir independentemente de quem ganhe as eleições, devem fazer parte da reforma estrutural a implementar pelo FMI/FEEF, whatever...
-
Partido Socialista (PS). A melhor opção, embora eu seja um socialista convicto. Votar no PSD e consequentemente no Passos Coelho é suícidio, meus caros. Puro suícidio. "Privatizar, privatizar" não é solução para nada.
As privatizações vão acabar por vir independentemente de quem ganhe as eleições, devem fazer parte da reforma estrutural a implementar pelo FMI/FEEF, whatever...
Eu não vejo as privatizações como um "bixo mau". Temos exemplo de algumas privatizações do passado que não me parece que tenham gerado grandes problemas. como a EDP ou Concessão Principal da Brisa. Acho é que não podem é ser feitas em cima do joelho.
Actualmente, quando é o Estado o operador de determinado serviço, os fornecedores e construtores cobram automaticamente uma margem. Não sei se essa margem é significativa ou não, falar disso é como falar de uma black-box..
A questão é que se o serviço for privatizado, essa margem será à partida inferior.. isto se assumirmos que existe um concurso público competitivo pelo meio, e que desvios face à proposta não são risco do Estado.
Julgo que o meio termo é privatizar, e ao mesmo tempo manter uma legislação que limite o upside dos privados para sectores estratégicos. Isso implicaria tarifas para a água, electricidade e transportes que reflectissem o pass-through dos custos dos operadores, e é inevitável que permitam retorno para o privado, caso contrário não há privatização para ninguém. Esse retorno, tentativamente, deveria ser inferior ao custo excessivo de ser o Estado, enquanto entidade que não tem máxima eficiência em operar certos serviços, obteria. Deste modo, era win-win. Ao mesmo tempo, ter-se-iam de exigir cauções de valores significativos, como incentivo para o privado gerir um serviço público como deve ser.
É certo e sabido que isso implica aumento das tarifas para o end-user, mas não acho isso mau. Em todo o lado se diz que estas tarifas são mais baixas em PT do que nos outros países Europeus, e é público em como estes serviços são deficitários. A questão é se a poupança que o Estado obtém com isto, permite virar a página da velha história dos rendimentos precários.
Temo é que isto vai ser feito às 3 pancadas e em pacote, seguindo o exemplo dos TGVs e derivados.
-
As parcerias público-privadas que estão na base da construção da rede de alta velocidade Portuguesa, incluindo ligação à rede de AV Espanhola, destinam-se a partilhar o "risco" deste investimento com os privados que financiarão - juntamente com o Estado Português - a construção do troço, ficando estes concessionários responsáveis pela manutenção durante 40 anos.
Segundo entendo desse modelo, a propriedade da via é do Estado Português, mas as operações de construção e manutenção ficarão a cargo do parceiro privado. Este parceiro privado, por não ter certamente experiência no domínio, contratará empresas especializadas para essa operação.
Para nós, utilizadores do serviço, estes pormenores pouco nos interessam. O que realmente nos importa será o operador (ou os operadores) que ficará com a exploração comercial com passagem nesta via de alta velocidade entre o Poceirão e o Caia, com ligação à AV Espanhola. Será aberto um concurso para a exploração e, com grande probabilidade, será um consórcio entre a nossa CP e a renfe que já detém os comboios e o know-how necessários à exploração de uma linha com estas características...ou seja, um consórcio entre duas empresas públicas.
Nesta fase inicial, em que a linha não fica completa, não estou a ver um privado a querer meter-se num negócio destes com benefícios pouco superiores (num cenário nem optimista nem pessimista) aos custos.
Relativamente às privatizações, seja com PS, seja com PSD, seja com FMI, seja com o fundo da UE, o cenário mais provável será a alienação das unidades de negócio CP Lisboa e CP Porto para qualquer grupo interessado na sua exploração. Se para o Estado isto é financeiramente interessante, o tal end-user ficará a perder com esta privatização, seja no aumento do preço dos bilhetes e dos passes, seja na diminuição do número de viagens.
Há, no entanto, algo que apenas será possível com a privatização. Dada a grande necessidade de material circulante para a unidade de Lisboa, apenas um grupo privado poderá abrir os cordões da bolsa para essa compra, já que a República Portuguesa de momento não tem capital disponível para efectuar esse investimento.
-
As parcerias público-privadas que estão na base da construção da rede de alta velocidade Portuguesa, incluindo ligação à rede de AV Espanhola, destinam-se a partilhar o "risco" deste investimento com os privados que financiarão - juntamente com o Estado Português - a construção do troço, ficando estes concessionários responsáveis pela manutenção durante 40 anos.
Segundo entendo desse modelo, a propriedade da via é do Estado Português, mas as operações de construção e manutenção ficarão a cargo do parceiro privado. Este parceiro privado, por não ter certamente experiência no domínio, contratará empresas especializadas para essa operação.
Para nós, utilizadores do serviço, estes pormenores pouco nos interessam. O que realmente nos importa será o operador (ou os operadores) que ficará com a exploração comercial com passagem nesta via de alta velocidade entre o Poceirão e o Caia, com ligação à AV Espanhola. Será aberto um concurso para a exploração e, com grande probabilidade, será um consórcio entre a nossa CP e a renfe que já detém os comboios e o know-how necessários à exploração de uma linha com estas características...ou seja, um consórcio entre duas empresas públicas.
Nesta fase inicial, em que a linha não fica completa, não estou a ver um privado a querer meter-se num negócio destes com benefícios pouco superiores (num cenário nem optimista nem pessimista) aos custos.
Relativamente às privatizações, seja com PS, seja com PSD, seja com FMI, seja com o fundo da UE, o cenário mais provável será a alienação das unidades de negócio CP Lisboa e CP Porto para qualquer grupo interessado na sua exploração. Se para o Estado isto é financeiramente interessante, o tal end-user ficará a perder com esta privatização, seja no aumento do preço dos bilhetes e dos passes, seja na diminuição do número de viagens.
Há, no entanto, algo que apenas será possível com a privatização. Dada a grande necessidade de material circulante para a unidade de Lisboa, apenas um grupo privado poderá abrir os cordões da bolsa para essa compra, já que a República Portuguesa de momento não tem capital disponível para efectuar esse investimento.
A PPP para a construção não deixa de ser relevante, porque é à partida uma poupança. Nos concursos públicos, o Estado poe tipicamente caps para os valores a propor pelos concorrentes, porque meses antes de lançar o concurso, já andou com a KPMG a estimar os valores que esses concorrentes irão à partida submeter. Deste modo, limita aquilo a que uns chamam de ganância dos privados, e previne conluios.
Mas levantas um ponto bastante pertinente. De facto, quando se ouve o debate político do TGV ouve-se sempre sobre os actuais concursos que se destinam mera e exclusivamente à construção da linha, e nunca referem a operação.
Concordo que nenhum privado será tolinho ao ponto de querer operar tanto as linhas convencionais como as de AV. Tal já aconteceu no passado, com privados como a Brisa e a Ascendi a operarem estradas portajadas e assumirem risco tráfego, mas também se sabe que estão arrependidíssimas de o ter feito, porque os estudos de tráfego iniciais estavam completamente empolados (e.g.: A17, Aenor, A14, A6, A15, e muitas mais). Trick me once, don't fool me twice.
Adicionalmente, também ninguém fala da aquisição dos comboios, que não está compreendida no objecto dos actuais concursos. E para estes também se terão da abrir concursos com Siemens e etcs, sendo o Estado a pagar pelos comboios xpto bolinha.
Quanto à CP e FMIs falas em alienação mas pelo que ouvi, acho que a intenção era abrir contratos de exploração para certos troços.
Acho que nem uma nem outra resolvem nada.
Por um lado, ao alienar a um privado, este deteria o controlo do activo, e podia aumentar tarifas.
Ao abrir contratos de exploração para sublanços e ignorando tarifas, os privados só estariam interessados naqueles que geram lucro, e tal reduziria o grau de diversificação do risco do negócio e deteriorava ainda mais o rating da CP.
Entre uma e outra, não vejo alternativa senão aumentar tarifas ou aumentar um imposto qualquer.
-
Votarei, em príncipio, BE. E acho que seria interessante se as pessoas neste Portugal optassem, por uma primeira vez, por um governo de esquerda (PCP+BE+sectores da esquerda do PS, se não estiverem já todos moribundos+outros partidos mais pequenos) só naquela de tentar quebrar com a hegemonia das máquinas de assalto aos cargos do Estado (PSD+CDS+PS). É que, repetindo a retórica da esquerda - um bocadinho repassada, mas verdadeira - não é quem nos meteu na crise que nos tira dela. Acho que era experimentar, assim na loucura! :)
-
Branco.
Votei Fernando Nobre nas presidenciais. Aprendi a lição.
-
Branco.
Votei Fernando Nobre nas presidenciais. Aprendi a lição.
O vazio ideológico e o discurso ultra-demagógico anti-partidos é sempre muito perigoso. Pode ser que agora as pessoas aprendam.
-
Branco.
Votei Fernando Nobre nas presidenciais. Aprendi a lição.
Pois, agora vai ser candidato para presidente da AR se o PSD ganhar eleições... >:(
-
Bloco de Esquerda .. Que mais? ;)
-
Bloco de Esquerda .. Que mais? ;)
eheh É isso mesmo :)
-
Voto pela primeira vez (tenho 18 anos) no dia 5 de Junho, e será no PSD.
Enfim, esta coisa de se ser LGBT de direita dá em cada desatino...
-
Votarei BE ! é o partido e o lider (Louçã) com quem eu mais me identifico-me ... ;D
-
Votem em quem apoia as questões LGBT.
o BE e o Partido Humanista!
Seria excelente por exemplo que o BE fosse a 3ª força política e o Partido Humanista tivesse algum assento parlamentar, isto traria muitas coisas boas à nossa comunidade!
-
As ideias do Passos Coelho não são só tresloucadas, como perigosas também. Tenham santa paciência. Preservem o Estado social, não votem no homem, não só por serem LGBTs, mas por serem pessoas de bom senso.
-
Em principio vou votar no BE
-
Se acreditarmos no Medina Carreira, que o diz e demonstra, 70% da receita do Estado é utilizada na redistribuição de riqueza, através de medidas e projectos. Isto equivalente a aproximadamente 43 mil milhões de euros. Tendo em conta que, em Portugal, 18% da população - leia-se, cerca de 2 milhões de pessoas - vive abaixo da linha da pobreza (que é arbitrária, mas enfim), o resultado desta divisão é de 21500 euros por pessoa. Se assumirmos que a taxa fala de unidades familiares e não de indivíduos (o que já é favor) e se consequentemente assumirmos também que cada uma destas unidades tem, por média, 4 elementos, continua a ser 5375 por pessoa. Se os mais desfavorecidos estivessem efectivamente a receber este dinheiro, não se encontravam entre os mais desfavorecidos.
É evidente que não o estão a receber, porque o Estado Social se baseia no princípio falacioso de que é possível realizar boas acções com o dinheiro dos outros, que lhes é retirado forçosamente. A situação presente é de que a pessoa A gasta o dinheiro da pessoa B na pessoa C, utilizando normas definidas pela pessoa D (i.e. o atraso mental da nossa legislação). As boas intenções destas medidas não se traduzem necessariamente em resultados eficazes. O que é que elas nos deram? Um império burocrático de mamões procrastinadores, que são menos democraticamente eleitos que eu mas controlam as vidas de quem recebe os 'benefícios' governamentais, um código tributário regressivo e falacioso (afirma que o empregado só paga metade da contribuição total para a sua Segurança Social, como se essa distinção transcendesse o contabilismo picuinhas), a transferência de dinheiro dos menos para os mais abastados (os trabalhadores mais pobres começam a descontar mais cedo e morrem mais cedo, acontecendo o contrário com os mais ricos, que assim usufruem de maiores benefícios) e dos mais jovens para os mais idosos (sendo que a proporção entre activos e reformados vai progredindo num balancé perigoso e insustentável).
Defendo como única medida viável de redistribuição de riqueza (que deveria ser transitória entre a condição actual e a de uma sociedade liberalizada) a existência de um imposto negativo sobre rendimentos, que garanta um mínimo necessário à sobrevivência sem burocracias, sem normas desalinhadas da realidade e sem criação de inúmeros incentivos perversos. O Estado Social não vai desaparecer tão cedo porque no seu seio trabalham inúmeras pessoas com inúmeros benefícios (à nossa custa) e com poder de voto. Assumir que é uma medida a grande escala de justiça social só porque os políticos assim o publicitam é de uma ingenuidade gritante. Tomando com cuidado as rédeas de quem já se encontra no sistema e dele infelizmente depende, adoraria ver alguém que decepasse este autêntico tumor cancerígeno à liberdade individual e à prosperidade. A minha família subiu toda a pulso e é graças a isso que me encontro a escrever isto no máximo dos confortos.
Sou LGBT - ou melhor, consideram-me pragmaticamente, já que não me identifico assim por diversas razões - e tenho nojo ao BE. Sem nutrir de admiração particular pelo Passos Coelho (até pela falta de espinha dorsal enquanto político e figura pública), acho um milagre o facto de existir em Portugal alguém com as ideias que ele tem. A Esquerda tem visto o país a tomar veneno e, após se estabelecer a doença, acha que o problema veio de não ter sido tomado em quantidades suficientes.
-
Voto branco.
"What happened to the REVOLUTION?"
-
Sondagem: PS ultrapassa PSD a seis semanas das eleições
PS e PSD estão tecnicamente empatados, com ligeira vantagem para os socialistas, revela a sondagem da Marktest para o Económico e TSF.
O PS e o PSD estão tecnicamente empatados a seis semanas das eleições legislativas de 5 de Junho mas, entre Março e Abril, os socialistas subiram 11 pontos percentuais para os 36% assumindo a liderança das intenções de voto, enquanto os social-democratas caíram 12 pontos para os 35%. A crise política e a dependência financeira de Portugal face ao exterior beneficiaram quem está no poder embora um outro dado mereça ser destacado: o número de indecisos aumentou.
A 45 dias dos portugueses escolherem o XVIII Governo Constitucional, o número de inquiridos que respondeu "não sabe/não responde" está nos 36% (face aos 29% registados em Março), 10% garantem que votarão em brancos e 6% assumem-se abstencionistas.
De acordo com o barómetro da Marktest para o Diário Económico e TSF, a demissão de Sócrates, a dissolução do Parlamento e o pedido de um resgate internacional de cerca de 90 mil milhões de euros beneficiaram Sócrates e o PS e penalizaram o PSD e Passos Coelho que perderam a liderança das intenções de voto, embora dentro da margem de erro tendo em conta que os dois partidos estão tecnicamente empatados. Desde que o líder do PSD foi eleito, em Março de 2010, que os socialistas não lideravam as intenções de voto no histórico da Marktest.
O CDS e a CDU também saíram beneficiados do último mês, enquanto o Bloco de Esquerda segue a tendência do PSD. O partido de Portas cresceu um ponto para os 8% e está taco-a-taco com a CDU que teve o mesmo crescimento e obteve o mesmo resultado. Os bloquistas passam de 8% para 6% e são o segundo partido mais penalizado.
FICHA TÉCNICA: A sondagem da Marktest para o Diário Económico e TSF realizou-se nos dias 15, 16 e 17 de Abril para analisar as intenções de voto e a popularidade dos principais protagonistas políticos. O universo é a população de Portugal Continental com mais de 18 anos e que habite em residências com telefone fixo. A amostra, constituída por um total de 805 inquiridos, foi estratificada por regiões: 161 Grande Lisboa, 89 Grande Porto, 133 Litoral Centro, 151 Litoral Norte, 182 Interior Norte e 89 no Sul;422 a mulheres e 383 a homens. 255 a indivíduos dos 18 aos 34 anos, 276 dos 35 aos 54 e 274 a mais de 54 anos. A escolha dos lares foi aleatória. Intervalode confiança de 95%, e margem de erro de 3,45%. Indecisos redistribuídos de forma proporcional aos que declararam sentido de voto. Taxa de resposta 18,1%.
http://economico.sapo.pt/noticias/sondagem-ps-ultrapassa-psd-a-seis-semanas-das-eleicoes_116489.html (http://economico.sapo.pt/noticias/sondagem-ps-ultrapassa-psd-a-seis-semanas-das-eleicoes_116489.html)
Até que os portugueses ainda não perderam o tino totalmente.
-
Votem em quem apoia as questões LGBT.
o BE e o Partido Humanista!
Seria excelente por exemplo que o BE fosse a 3ª força política e o Partido Humanista tivesse algum assento parlamentar, isto traria muitas coisas boas à nossa comunidade!
Quando estamos a decidir em que partido havemos de votar, é importante ver todas as ideias que apoiam, nomeadamente as questões LGBT.
Mas acho muito leviano votar num partido só por isso.
Estamos a atravessar uma grave crise económica, acho que, no imediato, há outras questões que são mais importantes ver-se apoiadas.
Além do mais, partidos como o Bloco de Esquerda, não me parece que sejam de contar para um eventual governo, pelo menos tendo em conta atitudes infantis, como a de se recusar encontrar com a já famosa "Troika".
Os tempos estão difíceis demais para amuos!
-
Além do mais, partidos como o Bloco de Esquerda, não me parece que sejam de contar para um eventual governo, pelo menos tendo em conta atitudes infantis, como a de se recusar encontrar com a já famosa "Troika".
Os tempos estão difíceis demais para amuos!
Eu acho que seria bom começarmos a pensar qualquer coisita. Então se o BE e o PCP são partidos que defendem políticas diametralmente diferentes daquelas que o FMI com a ajuda da direita portuguesa (PS+CDS+PSD) pretende impor em Portugal, se discordam, mesmo, da intervenção do FMI e se não estão, de forma alguma, mandatados pelos seus eleitores para irem negociar com essa instituição o que é que iam fazer às reuniões com a troika? Dizerem que discordam de tudo? Que consideram a intervenção do FMI anti-democrática? Que querem o FMI fora daqui? Por amor de Deus! Vamos ver se começamos a pensar um pouco, é que ainda há partidos e pessoas com alguma ideologia e coerência!
Se acreditarmos no Medina Carreira, que o diz e demonstra, 70% da receita do Estado é utilizada na redistribuição de riqueza, através de medidas e projectos. Isto equivalente a aproximadamente 43 mil milhões de euros. Tendo em conta que, em Portugal, 18% da população - leia-se, cerca de 2 milhões de pessoas - vive abaixo da linha da pobreza (que é arbitrária, mas enfim), o resultado desta divisão é de 21500 euros por pessoa. Se assumirmos que a taxa fala de unidades familiares e não de indivíduos (o que já é favor) e se consequentemente assumirmos também que cada uma destas unidades tem, por média, 4 elementos, continua a ser 5375 por pessoa. Se os mais desfavorecidos estivessem efectivamente a receber este dinheiro, não se encontravam entre os mais desfavorecidos.
É evidente que não o estão a receber, porque o Estado Social se baseia no princípio falacioso de que é possível realizar boas acções com o dinheiro dos outros, que lhes é retirado forçosamente. A situação presente é de que a pessoa A gasta o dinheiro da pessoa B na pessoa C, utilizando normas definidas pela pessoa D (i.e. o atraso mental da nossa legislação). As boas intenções destas medidas não se traduzem necessariamente em resultados eficazes. O que é que elas nos deram? Um império burocrático de mamões procrastinadores, que são menos democraticamente eleitos que eu mas controlam as vidas de quem recebe os 'benefícios' governamentais, um código tributário regressivo e falacioso (afirma que o empregado só paga metade da contribuição total para a sua Segurança Social, como se essa distinção transcendesse o contabilismo picuinhas), a transferência de dinheiro dos menos para os mais abastados (os trabalhadores mais pobres começam a descontar mais cedo e morrem mais cedo, acontecendo o contrário com os mais ricos, que assim usufruem de maiores benefícios) e dos mais jovens para os mais idosos (sendo que a proporção entre activos e reformados vai progredindo num balancé perigoso e insustentável).
Defendo como única medida viável de redistribuição de riqueza (que deveria ser transitória entre a condição actual e a de uma sociedade liberalizada) a existência de um imposto negativo sobre rendimentos, que garanta um mínimo necessário à sobrevivência sem burocracias, sem normas desalinhadas da realidade e sem criação de inúmeros incentivos perversos. O Estado Social não vai desaparecer tão cedo porque no seu seio trabalham inúmeras pessoas com inúmeros benefícios (à nossa custa) e com poder de voto. Assumir que é uma medida a grande escala de justiça social só porque os políticos assim o publicitam é de uma ingenuidade gritante. Tomando com cuidado as rédeas de quem já se encontra no sistema e dele infelizmente depende, adoraria ver alguém que decepasse este autêntico tumor cancerígeno à liberdade individual e à prosperidade. A minha família subiu toda a pulso e é graças a isso que me encontro a escrever isto no máximo dos confortos.
Sou LGBT - ou melhor, consideram-me pragmaticamente, já que não me identifico assim por diversas razões - e tenho nojo ao BE. Sem nutrir de admiração particular pelo Passos Coelho (até pela falta de espinha dorsal enquanto político e figura pública), acho um milagre o facto de existir em Portugal alguém com as ideias que ele tem. A Esquerda tem visto o país a tomar veneno e, após se estabelecer a doença, acha que o problema veio de não ter sido tomado em quantidades suficientes.
A mim é-me difícil acreditar no Medina Carreira, na medida em que uma pessoa com responsabilidades no actual estado do país não pode vir, agora, uns anos depois criticar toda a classe política, sem se incluir na mesma. Depois, esse senhor tem vindo, com informações ultra-falaciosas, a defender a consolidação orçamental da ditadura fascista portuguesa. Assim sendo, esses números parecem-me imensamente inverosímeis, basta aliás comparar o orçamento da Segurança Social com o do Estado Português para se chegar a um número bem mais real.
Concordo que os mecanismos de redistribuição da riqueza não andam a funcionar, não consigo, contudo, atacá-los dessa forma, na medida em que me parece da mais elementar humanidade alimentar, cuidar, tratar, educar, uma pessoa que não tem dinheiro para se prover a si própria. Acredito que temos o dever moral de abdicar de, se os nosso rendimentos o permitirem, abdicarmos de uma parte para que os que menos têm possam viver com um pouco mais de conforto. Se as pessoas fossem, naturalmente, boas, estes mecanismos poderiam funcionar de forma voluntária. Mas como um grande capitalista que ganhe mais de 2 milhões de euros por mês considera que não tem nenhuma responsabilidade pela manutenção da dignidade económica de uma pessoa que sobrevive com 200 euros mensais, temos de aplicar mecanismos coercivos de redistribuição da riqueza (impostos, etc.).
O Estado Social é a maior garantia contra a pobreza e a fome. É que, por muito que eu hoje produza, se de hoje para amanhã desenvolver uma doença grave que me impossibilite de trabalhar, sem os mecanismos do Estado Social caio na mais franciscana pobreza – não será com certeza, um qualquer capitalista liberal que me ajudará nesses momentos. E se a tua família subiu “toda a pulso”, a verdade é que o engodo do capitalismo impede que a maioria das pessoas quebre o ciclo da pobreza. Se não têm dinheiro para investir em educação ou num pequeno negócio, como podem vir a viver melhor? Sabe-se, muito bem, que os subsídios sociais têm sido um factor determinante para retirar milhões de pessoas da pobreza, fazendo com que, depois, todos possamos viver muito melhor. Atente-se, por exemplo, nas políticas de Lula da Silva no Brasil.
Já agora, diz-se ter nojo de e não ter nojo a.
-
Além do mais, partidos como o Bloco de Esquerda, não me parece que sejam de contar para um eventual governo, pelo menos tendo em conta atitudes infantis, como a de se recusar encontrar com a já famosa "Troika".
Os tempos estão difíceis demais para amuos!
Eu acho que seria bom começarmos a pensar qualquer coisita. Então se o BE e o PCP são partidos que defendem políticas diametralmente diferentes daquelas que o FMI com a ajuda da direita portuguesa (PS+CDS+PSD) pretende impor em Portugal, se discordam, mesmo, da intervenção do FMI e se não estão, de forma alguma, mandatados pelos seus eleitores para irem negociar com essa instituição o que é que iam fazer às reuniões com a troika? Dizerem que discordam de tudo? Que consideram a intervenção do FMI anti-democrática? Que querem o FMI fora daqui? Por amor de Deus! Vamos ver se começamos a pensar um pouco, é que ainda há partidos e pessoas com alguma ideologia e coerência!
Uma coisa é coerência e ideologia, outra é pragmatismo e sentido de estado. Um estadista deve por os interesses do pais à frente da sua ideologia. E se é um facto consumado que o FMI vem a Portugal, e se vai actuar com medidas do mais draconiano que pode haver, parece-me a mim que só cabe ao BE e ao PCP uma coisa: aceitar esse facto, e tentar reunir-se com a troika, de modo a que tentem que as medidas sejam o mais equitativas possível, e que o esforço não recaia nas classes mais desprotegidas: è essa a tarefa de uma esquerda responsável.
Dou-te um exemplo de que as vezes é preciso engolir sapos, especialmente na politica. Um senhor muito coerente e com uma ideologia muito vincada, chamado Álvaro Cunhal, uma vez, disse ao eleitorado para votarem no Mário Soares, em detrimento de votarem na direita (engolir o tal sapo). Isso quer dizer, que há superiores interesses!
-
Além do mais, partidos como o Bloco de Esquerda, não me parece que sejam de contar para um eventual governo, pelo menos tendo em conta atitudes infantis, como a de se recusar encontrar com a já famosa "Troika".
Os tempos estão difíceis demais para amuos!
Eu acho que seria bom começarmos a pensar qualquer coisita. Então se o BE e o PCP são partidos que defendem políticas diametralmente diferentes daquelas que o FMI com a ajuda da direita portuguesa (PS+CDS+PSD) pretende impor em Portugal, se discordam, mesmo, da intervenção do FMI e se não estão, de forma alguma, mandatados pelos seus eleitores para irem negociar com essa instituição o que é que iam fazer às reuniões com a troika? Dizerem que discordam de tudo? Que consideram a intervenção do FMI anti-democrática? Que querem o FMI fora daqui? Por amor de Deus! Vamos ver se começamos a pensar um pouco, é que ainda há partidos e pessoas com alguma ideologia e coerência!
Uma coisa é coerência e ideologia, outra é pragmatismo e sentido de estado. Um estadista deve por os interesses do pais à frente da sua ideologia. E se é um facto consumado que o FMI vem a Portugal, e se vai actuar com medidas do mais draconiano que pode haver, parece-me a mim que só cabe ao BE e ao PCP uma coisa: aceitar esse facto, e tentar reunir-se com a troika, de modo a que tentem que as medidas sejam o mais equitativas possível, e que o esforço não recaia nas classes mais desprotegidas: è essa a tarefa de uma esquerda responsável.
Dou-te um exemplo de que as vezes é preciso engolir sapos, especialmente na politica. Um senhor muito coerente e com uma ideologia muito vincada, chamado Álvaro Cunhal, uma vez, disse ao eleitorado para votarem no Mário Soares, em detrimento de votarem na direita (engolir o tal sapo). Isso quer dizer, que há superiores interesses!
Não me querendo intrometer na vossa acesa discussão, convém lembrar que até o Carvalho da Silva, conhecido absentista esquerdista sindicalista da CGTP, se reuniu com a troika! Também dá que pensar.. :P
-
A mim é-me difícil acreditar no Medina Carreira, na medida em que uma pessoa com responsabilidades no actual estado do país não pode vir, agora, uns anos depois criticar toda a classe política, sem se incluir na mesma.
Não o estou a ilibar de culpas quanto a nada; essa já é outra questão. Posso apreciar a música de Wagner sem ser anti-semita como ele.
Depois, esse senhor tem vindo, com informações ultra-falaciosas, a defender a consolidação orçamental da ditadura fascista portuguesa. Assim sendo, esses números parecem-me imensamente inverosímeis, basta aliás comparar o orçamento da Segurança Social com o do Estado Português para se chegar a um número bem mais real.
A Segurança Social não é a única medida de redistribuição de riqueza neste país. Os 70% referem a totalidade dessa redistribuição.
Concordo que os mecanismos de redistribuição da riqueza não andam a funcionar, não consigo, contudo, atacá-los dessa forma, na medida em que me parece da mais elementar humanidade alimentar, cuidar, tratar, educar, uma pessoa que não tem dinheiro para se prover a si própria. Acredito que temos o dever moral de abdicar de, se os nosso rendimentos o permitirem, abdicarmos de uma parte para que os que menos têm possam viver com um pouco mais de conforto.
A crença nessa moralidade não implica a existência do Estado Social - ferramenta coerciva - como consequência lógica inevitável. Há uma diferença entre responsabilidade individual e responsabilidade governamental.
Se as pessoas fossem, naturalmente, boas, estes mecanismos poderiam funcionar de forma voluntária.
Eis algo que considero cinismo inconsistente... nada é 100% preto ou branco: todos temos instintos egoístas e altruístas. Se as pessoas não são boas, as pessoas que lhes tiram dinheiro para pôr nos cofres públicos também não o são. O século XIX viu um enorme desabrochar na caridade privada e nas instituições sem fins lucrativos, sendo os Escuteiros e a Cruz Vermelha apenas dois exemplos. A filantropia em grande escala foi a norma entre os 'robber barons' americanos. Esse espírito, infelizmente, tem sofrido sob o Estado Social, que é bem menos humano, bem menos cara-a-cara e mais burocrático, impessoal e ineficaz.
Mas como um grande capitalista que ganhe mais de 2 milhões de euros por mês considera que não tem nenhuma responsabilidade pela manutenção da dignidade económica de uma pessoa que sobrevive com 200 euros mensais, temos de aplicar mecanismos coercivos de redistribuição da riqueza (impostos, etc.).
A beleza da coisa é que o grande capitalista já está a ajudar o país inteiro apenas sendo o que é. Os seus avultados investimentos geram emprego: as suas compras extravagantes geram emprego (alguém tem de construír as mansões e os iates), e as suas reservas bancárias geram investimentos que geram emprego (ninguém fica rico guardando tudo no colchão e sentando-se por cima). Se não estivesse a servir a economia em geral, não seria rico. Antes da riqueza ser redistribuida, tem de ser criada.
O Estado Social é a maior garantia contra a pobreza e a fome. É que, por muito que eu hoje produza, se de hoje para amanhã desenvolver uma doença grave que me impossibilite de trabalhar, sem os mecanismos do Estado Social caio na mais franciscana pobreza – não será com certeza, um qualquer capitalista liberal que me ajudará nesses momentos.
Em primeiro lugar, uma ausência de Estado Social implica uma ausência de tributação que se destine ao Estado Social (não é pouca coisa). Nos tempos que correm, o Estado Social tem retribuído contribuições absolutamente miseráveis a quem lá tem depositado dinheiro a vida toda, e as pessoas acolhem mais e mais às instituições de solidariedade. Mais dinheiro no bolso de cada pessoa significa menos pobreza. Também pareces estar a fingir que as seguradoras e as contas de poupança não existem.
Se não têm dinheiro para investir em educação ou num pequeno negócio, como podem vir a viver melhor?
Não conheço muita gente que ganhe o mesmo dinheiro aos 40 que ganhava aos 25 - seja quem for.
O meu avô paterno foi, aos 12 anos, de Chaves, onde nasceu, para Espinho, com um tio (os pais morreram era ele pequeno) e felizmente pôde ser empregado no célebre Café Chinês, já que não existia salário mínimo. Poupou e aos 21 anos abriu uma banca de fruta que se expandiu para supermercado ao longo dos anos. Trabalhou lá até se reformar aos 65. Nestas condições de relativa humildade (já bem menor que a da geração passada, evidentemente), o meu pai começou aos 14 anos como jornalista voluntário em Espinho, adquirindo experiência. Isto permitiu-lhe trabalhar para a Agência Lusa enquanto estudou Direito em Coímbra (curso que não completou, pelo que não tem qualquer formação académica respectiva ao jornalismo), e daí transitou para o Expresso; pouco tempo depois foi membro fundador do Público, onde foi director da redacção, mas do qual saíu para se tornar freelancer - foi editor da revista Wine, co-director da Rádio Nova, escreveu crónicas para o JN, um livro sobre o jornalista de guerra Mário de Carvalho, sobre o festival Cinanima e sobre a família de luthiers Capela, foi editor d'O Tripeiro e participou na produção de documentários na Ideias e Conteúdos, alternada ou simultaneamente. Há 4 anos tornou-se subdirector de informação da RTP, ganhando um salário com o qual o pai não contaria e com o qual os avós, miseráveis camponeses de Trás-os-Montes, nem sonhariam.
Não o fez apenas por seu interesse próprio, mas para poder proporcionar aos filhos uma vida melhor do que a dele, tal como o pai dele fizera. E sim, sei bem que a RTP é pública, mas não o teriam convidado para um cargo desta importância se ele não tivesse o CV que tem; além do mais, os salários para cargos equivalentes na SIC e na TVI não são mais baixos. Pessoalmente dá-me imenso jeito (e proveito) que a RTP se mantenha pública, mas em termos de valores sou incapaz de o defender. Passam-se autênticos escândalos lá dentro.
Sabe-se, muito bem, que os subsídios sociais têm sido um factor determinante para retirar milhões de pessoas da pobreza, fazendo com que, depois, todos possamos viver muito melhor. Atente-se, por exemplo, nas políticas de Lula da Silva no Brasil.
Não conheço com muito detalhe o caso concreto do Fome Zero e seus derivados. Há que ter em conta, no entanto, várias coisas. O Brasil tem quase 200 milhões de habitantes, sendo que 12 milhões beneficiam desta redistribuição. Isto é muito diferente de um plano integrado em que toda a população é tributada e 'beneficiada' simultaneamente. Em segundo lugar, não haveria riqueza para distribuír sem projectos como o PAC, que baixaram impostos corporativos, e a abertura ao investimento externo, melhorando significativamente o mercado de trabalho: são estas as medidas responsáveis por transformar o Brasil na 7ª maior economia por poder de compra. Também é preciso ter uma perspectiva comparativa: por ignorância não presumirei comentar, mas é importante considerar também quais as políticas seguidas anteriormente, já que essas nos explicam a situação com que o Lula se deparou originalmente. Portugal, por exemplo, foi incapaz de se desenvolver com a mesma eficácia que o resto da Europa entre o fim da 2ª Grande Guerra e o 25 de Abril, devido a políticas de proteccionismo económico e corporativismo. O exemplo mais batido é o da ausência da Coca-Cola (ao contrário das províncias ultramarinas de Angola e Moçambique).
Já agora, diz-se ter nojo de e não ter nojo a.
Mea maxima culpa. O Português, excepto a um nível conversacional básico, já não é o meu idioma primário no dia a dia. Longe também vão as leituras...
-
Costumava votar no bloco, têm algumas ideias de jeito, mas apoiam coisas que pra mim não são comportáveis, do tipo pagar a pessoas que nunca trabalharam pra continuarem a faze-lo, os chamados rendimentos sociais e por este motivo, votarei em branco.
-
Confesso que o Paulo Portas começa a irritar-me solenemente. Não entendo para quê tanta inveja do José Sócrates. Não vale a pena. A vida é tão curta... Achei patético ele dizer que se está a candidatar a primeiro-ministro e que não quer o PS no Governo... Aquilo foi uma piada, não foi? Ele esqueceu-se que o CDS-PP é a 3.ª/4.ª força política? Só não vai ser a 5.ª porque o BE está em queda. Uma coligação com o PSD não vai adiantar. O PS está a ganhar terreno outra vez. José Sócrates, nesta altura do campeonato, tornou-se uma figura política indestrutível, melhor dizendo incontornável. Mas nem é porque ele é o melhor político português de sempre.... Não é mesmo. Mas reparem nos seus adversários... Passos Coelho? O senhor "privatizar, privatizar" com sede de poder. Um ele fraco que já está a caminhar para a capitulação. Jerónimo de Sousa? Uma pessoa digna e com princípios mas é comunista e não é disso que Portugal agora precisa. Francisco Louçã? Outrora um bom político, mas agora está a precipitar-se e a perder o controlo. Paulo Portas? Uma das figuras mais arrogantes, e até irrelevantes, da política portuguesa; um bom espelho do seu partido.
Sócrates NÃO tem adversários (à altura), meus caros. Se o PS voltar a ser o partido mais votado, mesmo depois da crise, Portugal consagra-se definitivamente como um país socialista. Será a maior chapada de sempre na Direita portuguesa. E é o que vai acontecer.
-
Confesso que o Paulo Portas começa a irritar-me solenemente. Não entendo para quê tanta inveja do José Sócrates. Não vale a pena. A vida é tão curta... Achei patético ele dizer que se está a candidatar a primeiro-ministro e que não quer o PS no Governo... Aquilo foi uma piada, não foi? Ele esqueceu-se que o CDS-PP é a 3.ª/4.ª força política? Só não vai ser a 5.ª porque o BE está em queda. Uma coligação com o PSD não vai adiantar. O PS está a ganhar terreno outra vez. José Sócrates, nesta altura do campeonato, tornou-se uma figura política indestrutível, melhor dizendo incontornável. Mas nem é porque ele é o melhor político português de sempre.... Não é mesmo. Mas reparem nos seus adversários... Passos Coelho? O senhor "privatizar, privatizar" com sede de poder. Um ele fraco que já está a caminhar para a capitulação. Jerónimo de Sousa? Uma pessoa digna e com princípios mas é comunista e não é disso que Portugal agora precisa. Francisco Louçã? Outrora um bom político, mas agora está a precipitar-se e a perder o controlo. Paulo Portas? Uma das figuras mais arrogantes, e até irrelevantes, da política portuguesa; um bom espelho do seu partido.
Sócrates NÃO tem adversários (à altura), meus caros. Se o PS voltar a ser o partido mais votado, mesmo depois da crise, Portugal consagra-se definitivamente como um país socialista. Será a maior chapada de sempre na Direita portuguesa. E é o que vai acontecer.
Sócrates? A sério? Oh well... é a sua opinião!
-
Confesso que o Paulo Portas começa a irritar-me solenemente. Não entendo para quê tanta inveja do José Sócrates. Não vale a pena. A vida é tão curta... Achei patético ele dizer que se está a candidatar a primeiro-ministro e que não quer o PS no Governo... Aquilo foi uma piada, não foi? Ele esqueceu-se que o CDS-PP é a 3.ª/4.ª força política? Só não vai ser a 5.ª porque o BE está em queda. Uma coligação com o PSD não vai adiantar. O PS está a ganhar terreno outra vez. José Sócrates, nesta altura do campeonato, tornou-se uma figura política indestrutível, melhor dizendo incontornável. Mas nem é porque ele é o melhor político português de sempre.... Não é mesmo. Mas reparem nos seus adversários... Passos Coelho? O senhor "privatizar, privatizar" com sede de poder. Um ele fraco que já está a caminhar para a capitulação. Jerónimo de Sousa? Uma pessoa digna e com princípios mas é comunista e não é disso que Portugal agora precisa. Francisco Louçã? Outrora um bom político, mas agora está a precipitar-se e a perder o controlo. Paulo Portas? Uma das figuras mais arrogantes, e até irrelevantes, da política portuguesa; um bom espelho do seu partido.
Sócrates NÃO tem adversários (à altura), meus caros. Se o PS voltar a ser o partido mais votado, mesmo depois da crise, Portugal consagra-se definitivamente como um país socialista. Será a maior chapada de sempre na Direita portuguesa. E é o que vai acontecer.
Sócrates? A sério? Oh well... é a sua opinião!
Acho que ignoraste convenientemente a parte dos adversários, só porque odeias o primeiro-ministro. O facto de eu apreciá-lo não invalida o facto de ele não ter adversários à altura. E quanto a isso, a culpa não é minha. E é por pessoas como tu criticarem-no tanto que outros acreditam e votam nele mais e mais. Sabes que os portugueses são do contra... E eu sou do contra.
-
Confesso que o Paulo Portas começa a irritar-me solenemente. Não entendo para quê tanta inveja do José Sócrates. Não vale a pena. A vida é tão curta... Achei patético ele dizer que se está a candidatar a primeiro-ministro e que não quer o PS no Governo... Aquilo foi uma piada, não foi? Ele esqueceu-se que o CDS-PP é a 3.ª/4.ª força política? Só não vai ser a 5.ª porque o BE está em queda. Uma coligação com o PSD não vai adiantar. O PS está a ganhar terreno outra vez. José Sócrates, nesta altura do campeonato, tornou-se uma figura política indestrutível, melhor dizendo incontornável. Mas nem é porque ele é o melhor político português de sempre.... Não é mesmo. Mas reparem nos seus adversários... Passos Coelho? O senhor "privatizar, privatizar" com sede de poder. Um ele fraco que já está a caminhar para a capitulação. Jerónimo de Sousa? Uma pessoa digna e com princípios mas é comunista e não é disso que Portugal agora precisa. Francisco Louçã? Outrora um bom político, mas agora está a precipitar-se e a perder o controlo. Paulo Portas? Uma das figuras mais arrogantes, e até irrelevantes, da política portuguesa; um bom espelho do seu partido.
Sócrates NÃO tem adversários (à altura), meus caros. Se o PS voltar a ser o partido mais votado, mesmo depois da crise, Portugal consagra-se definitivamente como um país socialista. Será a maior chapada de sempre na Direita portuguesa. E é o que vai acontecer.
Sócrates? A sério? Oh well... é a sua opinião!
Acho que ignoraste convenientemente a parte dos adversários, só porque odeias o primeiro-ministro. O facto de eu apreciá-lo não invalida o facto de ele não ter adversários à altura. E quanto a isso, a culpa não é minha. E é por pessoas como tu criticarem-no tanto que outros acreditam e votam nele mais e mais. Sabes que os portugueses são do contra... E eu sou do contra.
Eu acho que é por gostar tanto dele que o JM Star desacreditou nas capacidades dos seus adversários. Respeito a sua opinão (não concordo é com ela...).
Quanto ao voto, as pessoas votam no mesmo, porque têm medo que a mudança seja ainda pior (esquecendo claro os mais de 50% que se absteêm) ;)
-
Confesso que o Paulo Portas começa a irritar-me solenemente. Não entendo para quê tanta inveja do José Sócrates. Não vale a pena. A vida é tão curta... Achei patético ele dizer que se está a candidatar a primeiro-ministro e que não quer o PS no Governo... Aquilo foi uma piada, não foi? Ele esqueceu-se que o CDS-PP é a 3.ª/4.ª força política? Só não vai ser a 5.ª porque o BE está em queda. Uma coligação com o PSD não vai adiantar. O PS está a ganhar terreno outra vez. José Sócrates, nesta altura do campeonato, tornou-se uma figura política indestrutível, melhor dizendo incontornável. Mas nem é porque ele é o melhor político português de sempre.... Não é mesmo. Mas reparem nos seus adversários... Passos Coelho? O senhor "privatizar, privatizar" com sede de poder. Um ele fraco que já está a caminhar para a capitulação. Jerónimo de Sousa? Uma pessoa digna e com princípios mas é comunista e não é disso que Portugal agora precisa. Francisco Louçã? Outrora um bom político, mas agora está a precipitar-se e a perder o controlo. Paulo Portas? Uma das figuras mais arrogantes, e até irrelevantes, da política portuguesa; um bom espelho do seu partido.
Sócrates NÃO tem adversários (à altura), meus caros. Se o PS voltar a ser o partido mais votado, mesmo depois da crise, Portugal consagra-se definitivamente como um país socialista. Será a maior chapada de sempre na Direita portuguesa. E é o que vai acontecer.
Sócrates? A sério? Oh well... é a sua opinião!
Acho que ignoraste convenientemente a parte dos adversários, só porque odeias o primeiro-ministro. O facto de eu apreciá-lo não invalida o facto de ele não ter adversários à altura. E quanto a isso, a culpa não é minha. E é por pessoas como tu criticarem-no tanto que outros acreditam e votam nele mais e mais. Sabes que os portugueses são do contra... E eu sou do contra.
Eu acho que é por gostar tanto dele que o JM Star desacreditou nas capacidades dos seus adversários. Respeito a sua opinão (não concordo é com ela...).
Quanto ao voto, as pessoas votam no mesmo, porque têm medo que a mudança seja ainda pior (esquecendo claro os mais de 50% que se absteêm) ;)
Não é preciso tratares-me por você... Devemos ser da mesma faixa etária.
Mas de que mudança (possível) falas? A questão é que ninguém quer mudar para pior. De um lado, temos uma direita decadente e incapaz, do outro lado uma esquerda desorientada. Avalia bem as circunstâncias... Não há há nada para mudar, actualmente. Nem seria aconselhável, neste caso em particular.
-
Confesso que o Paulo Portas começa a irritar-me solenemente. Não entendo para quê tanta inveja do José Sócrates. Não vale a pena. A vida é tão curta... Achei patético ele dizer que se está a candidatar a primeiro-ministro e que não quer o PS no Governo... Aquilo foi uma piada, não foi? Ele esqueceu-se que o CDS-PP é a 3.ª/4.ª força política? Só não vai ser a 5.ª porque o BE está em queda. Uma coligação com o PSD não vai adiantar. O PS está a ganhar terreno outra vez. José Sócrates, nesta altura do campeonato, tornou-se uma figura política indestrutível, melhor dizendo incontornável. Mas nem é porque ele é o melhor político português de sempre.... Não é mesmo. Mas reparem nos seus adversários... Passos Coelho? O senhor "privatizar, privatizar" com sede de poder. Um ele fraco que já está a caminhar para a capitulação. Jerónimo de Sousa? Uma pessoa digna e com princípios mas é comunista e não é disso que Portugal agora precisa. Francisco Louçã? Outrora um bom político, mas agora está a precipitar-se e a perder o controlo. Paulo Portas? Uma das figuras mais arrogantes, e até irrelevantes, da política portuguesa; um bom espelho do seu partido.
Sócrates NÃO tem adversários (à altura), meus caros. Se o PS voltar a ser o partido mais votado, mesmo depois da crise, Portugal consagra-se definitivamente como um país socialista. Será a maior chapada de sempre na Direita portuguesa. E é o que vai acontecer.
Sócrates? A sério? Oh well... é a sua opinião!
Acho que ignoraste convenientemente a parte dos adversários, só porque odeias o primeiro-ministro. O facto de eu apreciá-lo não invalida o facto de ele não ter adversários à altura. E quanto a isso, a culpa não é minha. E é por pessoas como tu criticarem-no tanto que outros acreditam e votam nele mais e mais. Sabes que os portugueses são do contra... E eu sou do contra.
Eu acho que é por gostar tanto dele que o JM Star desacreditou nas capacidades dos seus adversários. Respeito a sua opinão (não concordo é com ela...).
Quanto ao voto, as pessoas votam no mesmo, porque têm medo que a mudança seja ainda pior (esquecendo claro os mais de 50% que se absteêm) ;)
Não é preciso tratares-me por você... Devemos ser da mesma faixa etária.
Mas de que mudança (possível) falas? A questão é que ninguém quer mudar para pior. De um lado, temos uma direita decadente e incapaz, do outro lado uma esquerda desorientada. Avalia bem as circunstâncias... Não há há nada para mudar, actualmente. Nem seria aconselhável, neste caso em particular.
Mudar de "governantes" significa, para muitos eleitores, mudar de rumo. E é isso que eu sinto por parte de muita gente, é o medo de haver uma mudança e dessa mudança ser ainda pior, talvez porque nós portugueses não somos muito envolvidos, e muitos, entendidos, na vida política. :)
-
Se o PS voltar a ser o partido mais votado, mesmo depois da crise, Portugal consagra-se definitivamente como um país socialista. Será a maior chapada de sempre na Direita portuguesa. E é o que vai acontecer.
Um país socialista: como assim? A desigualdade entre portugueses é cada vez maior, cada vez os mais pbres têm menos e os mais ricos mais, a segurança social cai a pique, o SNS está em completa ruptura financeira, enquanto os gestores das empresas públicas andam a ganhar milhares de euros todos os anos. Tudo isto graças às políticas do Sócrates. O que fez esse senhor pelo Estado Social, pela redistribuição de riqueza? Nada...tem sido uma desgraça, uma vergonha para qualquer cidadão socialista. Sócrates deu foi a maior chapada de sempre na esquerda portuguesa e em qualquer projecto socialista que pudéssemos acalentar. Destruiu qualquer possibilidade de as novas gerações poderem ter uma vida digna, ter perspectivas. O problema é que os portugueses, ao contrário dos islandeses, não punem os verdadeiros culpados.
-
Desigualdade? Serviços estatais em queda livre? Gestores públicos sobrevalorizados? Wilko, acabas de descrever um país socialista tintim por tintim. Acabas de descrever a consequência de abdicar da liberdade por motivos de segurança financeira, colocando dinheiro e poder na mão de terceiros para que o usem a seu belprazer em quartos. Vendedores de banha de cobra como o Louçã nunca hão de chegar ao poder, porque vivem de dizer mal das políticas que eles próprios replicariam se pudessem - são consequências inevitáveis da coercção fiscal em grande escala. Pobreza na população, serviços sociais degradados e altos oficiais em compadrio com o governo são a norma nos países mais socialistas do mundo: Cuba (onde aproximadamente 75% do PIB é tributado) e a Coreia do Norte (onde praticamente 100% do PIB é tributado). Se queres a Escandinávia, adopta as políticas liberais deles que nós não temos (a Suécia não tem salário mínimo, para dar um exemplo) e arranja-me um povo que tenha ética de trabalho e gestão frugal, como o deles. É pena termos o Passos em vez da Margaret Thatcher.
A propósito - os 'verdadeiros culpados' são os senhores do BIS e das suas normas Basel I e II.
-
Desigualdade? Serviços estatais em queda livre? Gestores públicos sobrevalorizados? Wilko, acabas de descrever um país socialista tintim por tintim. Acabas de descrever a consequência de abdicar da liberdade por motivos de segurança financeira, colocando dinheiro e poder na mão de terceiros para que o usem a seu belprazer em quartos. Vendedores de banha de cobra como o Louçã nunca hão de chegar ao poder, porque vivem de dizer mal das políticas que eles próprios replicariam se pudessem - são consequências inevitáveis da coercção fiscal em grande escala. Pobreza na população, serviços sociais degradados e altos oficiais em compadrio com o governo são a norma nos países mais socialistas do mundo: Cuba (onde aproximadamente 75% do PIB é tributado) e a Coreia do Norte (onde praticamente 100% do PIB é tributado). Se queres a Escandinávia, adopta as políticas liberais deles que nós não temos (a Suécia não tem salário mínimo, para dar um exemplo) e arranja-me um povo que tenha ética de trabalho e gestão frugal, como o deles. É pena termos o Passos em vez da Margaret Thatcher.
A propósito - os 'verdadeiros culpados' são os senhores do BIS e das suas normas Basel I e II.
Eu considero que não deves ter muitas bases políticas se é essa a ideia que tens do socialismo. Em primeiro lugar, convém que percebas que misturas uma gigantesca miríade de socialismos quando falas de Cuba, da Coreia do Norte, e depois do BE. É que há comunismo, há socialismo democrático, há social-democracia, etc. Depois, baseias todo o teu discurso político (que se bem percebi se situa numa confusão entre a anarquia e o ultra-liberalismo económico) e a crítica a outras correntes ideológicas na questão da tributação, o que é muitíssimo redutor.
Na Escandinávia não praticam nada as políticas liberais que preconizas para o teu país. Têm os impostos mais altos do mundo, a melhor segurança social, os melhores serviços de saúde, de educação: TUDO PÚBLICO. Tem subsídios altíssimos para tudo quanto é doença, desemprego, maternidade, paternidade, etc. Na Suécia não há salário mínimo imposto pelo Estado, porque os sindicatos têm tanta força que impõem contratos colectivos de trabalho com salários elevadíssimos e super-justos (os trabalhadores suecos são os segundos mais caros da UE, os segundos!!). A inexistência de salário mínimo na Suécia não tem que ver com a adopção de nenhuma política de liberalismo económico, mas apenas a confiança na força reivindicativa da força laboral. O Estado não precisa de os proteger porque eles se protegem e bem.
Por fim, os países escandinavos NUNCA (MAS NUNCA MESMO!!!! JAMAIS, EM TEMPO ALGUM!!!!) puseram em prática políticas liberais semelhantes aquelas que preconizava e implementou Margaret Thatcher. São países onde a liberdade alicerçada na protecção que proporcionam à população chega também, obviamente, ao sistema económico e em que o Estado regula e taxa ao máximo todas as actividades económicas para ter a certeza que não são praticados abusos. OK?
-
Depois de ler as abalizadas opiniões que os foristas aqui têm publicado, eu que já cá não vinha há uns tempos já nem me lembrava do nick nem da senha, atrevo-me a fazer alguns considerandos acerca do assunto.
Assim, começo por dizer que me espanta a contradição de um povo que tudo contesta, diz mal do governo a torto e a direito e faz do queixume uma imagem de marca, quando tem a oportunidade de mudar, arrisca-se a eleger os mesmos que agora vilipendia.
É claro que muitos dirão que não foi o governo presente que causou a crise e, porque também é muito português ser cultor do “coitadinhismo”, pensam que se deve reconduzir os que até foram maus, mas foram feitos cair em desgraça pelos mauzões dos outros partidos que não lhes fizeram a vontade.
Certamente que não foi o governo derrubado o único causador do triste estado a que se chegou. Nisso estamos de acordo e não vale a pena estar a repetir chavões. Mas também é verdade que a situação de descalabro económico já vinha sendo denunciada há muito e o governo foi cantando de galo e pondo ao povo uns óculos cor de rosa. Mentiu descaradamente quanto à situação do país e apresentou até dados mirabolantes, como aquela célebre frase do Sr. PM, segundo o qual Portugal seria o primeiro pais a sair da crise. Esta visto…
E o recurso à ajuda externa que não era necessário, afinal foi-o. Sê-lo-ia mesmo se o PEC 4 fosse aprovado. Mas o caricato é que agora o mesmo recurso é apresentado como sendo uma vitória do governo que disse do mesmo cobras e lagartos.
Agora, em que ficamos? Virar à esquerda? Seja que esquerda for, da mais radical à mais “light”, não será solução para Portugal, porque não o foi para nenhum dos países em que foram encetadas as suas politicas.
As direitas se nalguma coisa pecam é por serem por vezes menos à direita do que deviam. Só numa politica liberal decentemente estruturada se poderá encontrar solução, pese embora facto de esta certeza motivo de dores viscerais a muito boa gente.
Mas se pensarmos que muito da crise actual foi de o Estado ter açambarcado esferas que deviam ser do domínio privado, ainda que sob pretextos hipocritamente filantrópicos, ver-se-á que é assim.
Perante este cenário de cega-rega, começo a crer que tinha razão Júlio César: Nem nos governamos nem nos deixamos governar.
-
Na Escandinávia não praticam nada as políticas liberais que preconizas para o teu país. Têm os impostos mais altos do mundo, a melhor segurança social, os melhores serviços de saúde, de educação: TUDO PÚBLICO. Tem subsídios altíssimos para tudo quanto é doença, desemprego, maternidade, paternidade, etc. Na Suécia não há salário mínimo imposto pelo Estado, porque os sindicatos têm tanta força que impõem contratos colectivos de trabalho com salários elevadíssimos e super-justos (os trabalhadores suecos são os segundos mais caros da UE, os segundos!!). A inexistência de salário mínimo na Suécia não tem que ver com a adopção de nenhuma política de liberalismo económico, mas apenas a confiança na força reivindicativa da força laboral. O Estado não precisa de os proteger porque eles se protegem e bem.
Por fim, os países escandinavos NUNCA (MAS NUNCA MESMO!!!! JAMAIS, EM TEMPO ALGUM!!!!) puseram em prática políticas liberais semelhantes aquelas que preconizava e implementou Margaret Thatcher. São países onde a liberdade alicerçada na protecção que proporcionam à população chega também, obviamente, ao sistema económico e em que o Estado regula e taxa ao máximo todas as actividades económicas para ter a certeza que não são praticados abusos. OK?
Mentira, de cima a baixo. Não é mentira o que descreves - as consequências positivas que inventaste é que são mentira.
Para já, alguns exemplos concretos de liberalismo - vou-me cingir à Suécia. Tem:
• A 22ª maior liberdade económica do mundo de acordo com o Wall Street Journal, à frente da nossa miserável 69ª posição.
• Maior liberdade empresarial e financeira que os EUA.
• Menos restrições ao comércio externo que os EUA.
• Uma defesa dos direitos proprietários equiparável.
• Imposto máximo sobre as empresas de 28%. Nos EUA é de 39.3%
(Nota: a Dinamarca alcança invariavelmente lugares mais altos nestas estatísticas e classificações, por ter um mercado laboral mais desregulado).
Agora, a explicar o porquê dos aspectos positivos que, de facto, existem na Suécia. A maior patranha saída desse post é de que a Suécia nunca adoptou medidas à là Thatcher. Entre 1860 e 1950, a Suécia passou de pobreza rural a 4º país mais rico do mundo (atrás dos EUA e Suíça) graças a políticas liberais: ausência de restrições ao comércio, tributação do PIB jamais superior a 10%, etc. as tolices Sociais Democratas a partir de 1932 não surtiram grande efeito até aos anos 50, graças ao oportunismo económico face a uma Europa em ruínas após 1945 (a Suécia não participou na Segunda Grande Guerra). Quase todas as grandes empreas suecas (Volvo, Saab, Ericsson) foram fundadas neste período pré-socialista.
Nos anos 50 começou o maior aumento de tributação e despesa pública (em tempo de paz, claro) na hstória da economia moderna. Entre 1950 e 1976, a tributação do PIB aumentou de menos de 10% para mais de 50%. A irresponsabilidade fiscal esquerdista desvalorizou a moeda e precipitou uma crise inflaccionária de crédito, sobretudo por exigência dos sindicatos. A bolha rebentou finalmente em 1992 após uma década de estagnação: a Suécia tinha caído para 20º lugar nas comparações intercionais, e até hoje não recuperou o seu ranking pré-1950. Tem havido desde então alguma melhoria, graças ao abandono da taxa de câmbio fixa, à privatização de monopólios estatais e à desregulação dos sectores das telecomunicações e dos transportes. Mesmo assim, o crescimento económico da Suécia era já frugal comparado com o resto da Europa antes da crise económica.
Vamos agora para a minha parte preferida:
• O número de empregos na Suécia é 6% mas baixo que em 1990, um trend que começou já nos anos 80 antes das liberalizações posteriores.
• O governo sueco altera desonestamente as estatísticas de desemprego para não reflectir várias realidades:
• Os indemnizados a longo prazo e os trabalhadores em período de baixa contam como regularmente empregados.
• As donas de casa praticamente não existem, sendo frequente o uso de infantários públicos. Quem é empregue pelo estado para tomar conta de crianças conta para as estatísticas de emprego; o mesmo não acontece com os pais que ficam em casa.
• Os desempregos são regularmente mandados para 'actividades políticas do mercado de trabalho', uma fraude governamental criada para iludir estatísticas.
• Incluindo reformas antecipadas e pessoas que vivem de subsídios para a doença, a taxa de desemprego na Suécia é de 25% em 2006 (antes da crise!). Os reformados antecipados a mamar de quem trabalha são 540 000. Entre imigrantes, a taxa de desemprego é de 50%.
• O escalão decimal mais baixo da população Sueca tem aproximadamente os mesmos rendimentos do escalão equivalente nos EUA. As classe média e média-alta Americana são mais prósperas.
Fontes: Markus Bergstrom, The Scandinavian-Welfare Myth Revisited; Stefan Karlsson, The Sweden Myth.
P.S. - Não me lembrava que também tinha aqui estes dados, cortesia do 'Europe's World' de 2007. Entre 1997 e 2007, o rendimento do escalão mais baixo da população Irlandesa cresceu 8 vezes mais rápido que o da Sueca, e o da Britânica cresceu 6 vezes mais rápido. Maldito neoliberalismo.
-
--------------------------------------------------------------------------------
Como gosto de fazer de advogado do Diabo (que também o merece, dado ser cidadão do mundo e nem o deve ter pela segurança social), aqui fica uma provocação ao STRINGS:
Embora os exemplos dos desastres das práticas marxistas pelo mundo sejam demasiados para ilustrar quanto tais ideologias são perniciosas, não te parece que centrar os sucessos das politicas liberaris nos paises Escandinavos é demasiado redutor como ilustração?
Aqui fica o repto.
-
CDS-PP e PCP desvalorizam resultado da sondagem
Enquanto o CDS-PP entende que a sondagem não tem credibilidade, o PCP defende que mais do que em estudos de opinião, na hora de votar, os portugueses devem pensar na sua condição de vida.
Se as eleições fossem hoje, o PS venceria, apesar de só com um ponto acima do PSD, segundo o barómetro da Marktest para a TSF e Diário Económico.
O secretário-geral do CDS-PP considerou que esta sondagem não «tem qualquer credibilidade», até porque é feita pelo mesmo centro de sondagens que há dois anos «a quatro dias do CDS ter tido 10,5 por cento dava cinco por cento ao CDS».
O democrata-cristão lembrou que a sondagem feita há um mês, conhecida na véspera de Passos Coelho pedir maioria absoluta, dava maioria ao presidente do PSD.
Agora, comentou João Almeida, os «erros sucessivos do PSD fazem gerar uma insegurança nesse partido».
Também Vasco Cardoso, da comissão política do PCP, disse que o partido não atribui particular importância à sondagem e recomendou aos portugueses não se deixarem influenciar por estudos de opinião, mas votarem em «função das suas condições de vida».
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1835112&tag=sondagens (http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1835112&tag=sondagens)
Quando estão por baixo as sondagens não têm "credibilidade". Quando estão à frente, são do mais credível que há. Os políticos portugueses estão cada vez mais perspicazes. lol
-
Li isto há pouco. Aqui fica, cada qual pense o que quiser...
..........................................................................................
Álvaro Santos Pereira, economista, diz à Renascença, que este acordo com a "troika" "é o maior atestado de incompetência atribuido ao governo por uma organização internacional". Vídeo aqui: http://www.rr.pt/multimedia_video.aspx?fid=170&fileID=293253 (http://www.rr.pt/multimedia_video.aspx?fid=170&fileID=293253)
Contudo, para alguém que discorde desta opinião, devo dizer que ontem foi noticiado com dados estatisticos que o provam, que nos seis anos de Governo de Sócrates se gastou mais que nos 31 anteriores, desde o 25 de Abril. E, pior que tudo, com fins de somenos interesse, ou nenhuma mesmo e claros casos de beneficiação pessoal.
-
PS de novo à frente do PSD
O PS (36%) ultrapassou o PSD (34%) e lidera as intenções de voto na última sondagem da Universidade Católica para o JN. O CDS/PP está a crescer (10%) mas a soma dos dois partidos de centro-direita deixa-os cada vez mais longe da maioria absoluta.
De acordo com a sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa (CESOP) para o JN, DN, RTP e Antena 1, entre Abril e Maio o PS subiu três pontos percentuais, enquanto o PSD acusa um trambolhão de cinco pontos.
Se se considerar o bloco de centro-direita, a queda do PSD (cinco pontos) só parcialmente é compensada pela subida do CDS-PP (três pontos). Em conjunto, os dois partidos têm agora 44%, menos dois pontos do que no mês passado. E portanto mais longe de uma maioria absoluta no próximo Parlamento.
Ficha técnica
Esta sondagem foi realizada pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa (CESOP) para a Antena 1, a RTP, o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias nos dias 30 de Abril e 1 de Maio de 2011. O universo alvo é composto pelos indivíduos com 18 ou mais anos recenseados eleitoralmente e residentes em Portugal Continental. Foram seleccionadas aleatoriamente dezanove freguesias do país, tendo em conta a distribuição da população recenseada eleitoralmente por regiões NUT II (2001) e por freguesias com mais e menos de 3200 recenseados. A selecção aleatória das freguesias foi sistematicamente repetida até os resultados eleitorais das eleições legislativas de 2009 e presidenciais de 2011 nesse conjunto de freguesias, ponderado o número de inquéritos a realizar em cada uma, estivessem a menos de 1% do resultados nacionais dos cinco maiores partidos ou candidatos. Os domicílios em cada freguesia foram seleccionados por caminho aleatório e foi inquirido em cada domicílio o mais recente aniversariante recenseado eleitoralmente na freguesia. Foram obtidos 1370 inquéritos válidos, sendo que 58% dos inquiridos eram do sexo feminino, 33% da região Norte, 20% do Centro, 34% de Lisboa e Vale do Tejo, 6% do Alentejo e 6% do Algarve. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição da população com 18 ou mais anos residentes no Continente por sexo, escalões etários e grau de instrução, na base dos dados do INE, e por região e habitat na base dos dados do recenseamento eleitoral. A taxa de resposta foi de 52,4%*. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1370 inquiridos é de 2,6%, com um nível de confiança de 95%.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1845329 (http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1845329)
-
JM Star, não seja por isso
A pouco menos de um mês das eleições legislativas antecipadas, marcadas para dia 5 de Junho, surgem também as sondagens.
Na sondagem realizada pela Universidade Católica para o Diário de Notícias o PS regista 36% das intenções de voto e ultrapassa o PSD (34%). O Partido Socialista sobe nas intenções de voto, em relação a Abril, cujo valor era de 33%.
O CDS-PP também sobe de 7 para 10%, tocando de posição com os Verdes, que sobe de 8% para 9%. Quanto ao Bloco de Esquerda, este cai de 6 para 5%.
O número de indecisos continua elevado, rondando os 30%, e mantêm-se, praticamente inalterados, os 15% que não vão votar para eleger o próximo primeiro-ministro.
Já a Eurosondagem feita para a SIC, Expresso e Renascença atribui a vitória ao PSD, mas sem maioria. O partido liderado por Passos Coelho ficaria a pouco mais de 3% do PS, que teria menos 4% do que nas últimas legislativas (36,5%).
Quanto ao CDS-PP ultrapassaria os 11%, enquanto que o Bloco de Esquerda passaria para último lugar.
Esta manhã, na TSF, Pedro Silva Pereira reagiu à sondagem que atribui a vitória ao PS dizendo: “Os portugueses reconhecem que numa situação difícil para o país, uma governação responsável e uma liderança corajosa é aquilo que melhor serve os interesses nacionais para defender Portugal”.
-
A maior parte dos analistas estrangeiros fica extraordinariamente perplexa com o facto de, no nosso país, que não tem um sistema bipartidário, as pessoas votarem desde sempre, há mais de 30 anos, nos mesmos dois partidos que têm feito, sempre, asneira da grossa (PS, PSD, CDS). Enfim, já se dava alguma mudança...
-
A maior parte dos analistas estrangeiros fica extraordinariamente perplexa com o facto de, no nosso país, que não tem um sistema bipartidário, as pessoas votarem desde sempre, há mais de 30 anos, nos mesmos dois partidos que têm feito, sempre, asneira da grossa (PS, PSD, CDS). Enfim, já se dava alguma mudança...
Concordo.
Mas para isso era preciso a população não ser inculta. Caso contrário, os políticos têm um incentivo a fazer novela.
-
A maior parte dos analistas estrangeiros fica extraordinariamente perplexa com o facto de, no nosso país, que não tem um sistema bipartidário, as pessoas votarem desde sempre, há mais de 30 anos, nos mesmos dois partidos que têm feito, sempre, asneira da grossa (PS, PSD, CDS). Enfim, já se dava alguma mudança...
Concordo.
Mas para isso era preciso a população não ser inculta. Caso contrário, os políticos têm um incentivo a fazer novela.
Sim realmente, fala-se mal de um dos três grandes do futebol há logo barraca. Mas no que toca à política "ninguém" quer saber. Era o Cristiano Ronaldo candidatar-se à Presidência da República e estávamos feitos! xD
-
Branco.
Votei Fernando Nobre nas presidenciais. Aprendi a lição.
O vazio ideológico e o discurso ultra-demagógico anti-partidos é sempre muito perigoso. Pode ser que agora as pessoas aprendam.
Bloco de Esquerda .. Que mais? ;)
eheh É isso mesmo :)
Criticas o perigo de eu votado no vazio e num discurso ultra-demagógico... e votas BE?!
Haja coerência.
-
Branco.
Votei Fernando Nobre nas presidenciais. Aprendi a lição.
O vazio ideológico e o discurso ultra-demagógico anti-partidos é sempre muito perigoso. Pode ser que agora as pessoas aprendam.
Bloco de Esquerda .. Que mais? ;)
eheh É isso mesmo :)
Criticas o perigo de eu votado no vazio e num discurso ultra-demagógico... e votas BE?!
Haja coerência.
Sim, há coerência. Obrigado :)
-
Para que fique claro: não votei nunca BE, não vou votar BE e não me revejo no discurso do BE...mas se há coisa que o discurso do BE é, é precisamente não ser vazio.
Eles têm apresentado soluções e não caem na armadilha do facilitismo ao apregoar meia dúzia de ideais que toda a gente já sabe que não passam de palavras de político de turno.
-
.
Eles têm apresentado soluções e não caem na armadilha do facilitismo ao apregoar meia dúzia de ideais que toda a gente já sabe que não passam de palavras de político de turno.
Falta saber, meu caro, é a validade e exequibilidade das mesmas soluções. Por exemplo, para mim, as ideias que têm proposto para evitar a intervenção do FMI são irrealistas.
-
li o compromisso eleitoral do Bloco ([url]http://www.esquerda.net/sites/default/files/compromisso_eleitoral_0.pdf[/url]). gostei do diagnóstico:
- mobilização da poupança e reforço da banca pública
E como se leva isso a cabo? Nacionalizando a banca privada?
-
"A pequena e média poupança popular deve ser concentrada através da emissão de títulos com rendimentos razoáveis e obrigações ligadas a projectos públicos dinamizados no sector empresarial do Estado"
?? Quais? A AdP que está preste a despedir gente para pagar dividendos, ou a TAP que é volátil ao preço do petróleo e passa a vida em greve? Depois as obrigações entram em default. Vago.
"o Bloco propõe a reorientação para a CGD dos 12 mil milhões de euros previstos para apoio à banca privada. Só a solidez do banco público permite uma estratégia sustentável de crédito à economia"
?? Quem lhe diz que o crédito a prestar pela CGD é aplicado em coisas "sustentáveis" ? Primeiro que defina o que é para ele um projecto sustentável, e depois venha então defender estas trapalhadas. E pelo meio, que veja a quem é que o BES, o BCP e o BPI andaram a conceder crédito e em que montantes. Cor-de-rosinha.
-
Empate perfeito entre PS e PSD
O PS e o PSD têm ambos 36% na sondagem efectuada pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica Portuguesa (CESOP) para o DN, JN, RTP e Antena 1 nos dias 21 e 22 de Maio, logo a seguir ao debate televisivo entre José Sócrates e Pedro Passos Coelho.
Apesar do resultado dar um empate perfeito, os sociais-democratas sobem dois pontos percentuais em relação ao último inquérito de opinião, publicado a 6 de Maio, o que pode representar uma inversão da tendência anterior.
Também mantêm a mesma intenção de voto o CDS, com 10%, e a CDU, com 9% - o que, em termos de técnica de sondagem, em que o intervalo de erro é de 2,5%, é considerado um empate técnico. O BE, apesar de se manter na última posição, sobe agora de 5% para 6%.
A amostra revela que há ainda 28% de indecisos entre as pessoas que, declarando estar dispostas a ir votar (não são abstencionistas), dizem que ainda não decidiram em que partido vão colocar a cruz no boletim de voto.
Mesmo assim, comparando estes resultados com os barómetros de Abril e de 6 de Maio, verifica-se uma descida relativamente ao número de indecisos e dos que dizem votar branco ao nulo, que são agora 32% (28+4), quando eram 33% (30+3) há quinze dias e 37% (35+2) no mês passado.
DN (http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1860402)
-
Primeiro mandou as Novas Oportunidades (para quem não teve possibilidades de estudar anteriormente) abaixo e agora o Doutor Passos Coelho admitiu a hipótese de referendar novamente a Lei do Aborto, contrariando assim a população de um país que votou maioritariamente "Sim". Eu nunca vi nada parecido. Mas quem é que discute a vontade popular num país democrático? Só mesmo os políticos portugueses. As mulheres que apoiavam alguém assim ou um partido destes devem redimir-se imediatamente. E estendo essa hipótese aos LGBT, porque tanto o PSD ou o CDS iriam tentar revogar a lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo se alcançassem o poder. Marquem as minhas palavras. É preciso combater o conservadorismo da Direita portuguesa. Olhem para as Direitas de outros países europeus, muito mais liberais e avançadas (e por isso é que conseguem chegar ao Governo, ao contrário do PSD que não governa sem coligação há 16 anos). É preciso deitar estes políticos no caixote do lixo, ou seja, não votar neles.
Não sou comunista nem radical, mas um voto na CDU ou no BE nesta altura do campeonato é muito mais legítimo do que nesta Direita fracassada, irrelevante e desprezível que se formou em Portugal.
-
Primeiro mandou as Novas Oportunidades (para quem não teve possibilidades de estudar anteriormente) abaixo e agora o Doutor Passos Coelho admitiu a hipótese de referendar novamente a Lei do Aborto, contrariando assim a população de um país que votou maioritariamente "Sim". Eu nunca vi nada parecido. Mas quem é que discute a vontade popular num país democrático? Só mesmo os políticos portugueses. As mulheres que apoiavam alguém assim ou um partido destes devem redimir-se imediatamente. E estendo essa hipótese aos LGBT, porque tanto o PSD ou o CDS iriam tentar revogar a lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo se alcançassem o poder. Marquem as minhas palavras. É preciso combater o conservadorismo da Direita portuguesa. Olhem paras as Direitas de outros países europeus, muito mais liberais e avançadas (e por isso é que conseguem chegar ao Governo, ao contrário do PSD que não governa sem coligação há 16 anos). É preciso deitar estes políticos no caixote do lixo, ou seja, não votando neles.
Não sou comunista nem radical, mas um voto na CDU ou no BE nesta altura do campeonato é muito mais legítimo do que nesta Direita fracassada, irrelevante e desprezível que se formou em Portugal.
Concordo. Sou de direita, mas a direita actual tornou-se num bando de beatas caquécticas e fundamentalistas...não posso votar neles...não faz sentido nenhum.
-
Que dia 5 vença o partido/líder menos mau e que o menos mau seja o PS. Até tenho calafrios de imaginar o país com Passos Coelho, mas no caso de acontecer, resta a certeza que pelas suas próprias ações acabará por sair em muito menos de 2 anos quando se perceber a ilusão de seriedade e transparência que está a vender.
Voto PS e com muito orgulho!
-
Vota PS ;).
-
Voto nulo, estou farta de tanta estupidez junta...
-
Eu também me identifico mais com a direita, mas dados os valores obsoletos que a Direita portuguesa ainda tem, voto esquerda definitivamente. Não voto nem PS nem PSD porque, como costumo dizer, apesar de ser mais importante quem dirige um partido do que propriamente o partido em si, acho que PS e PSD estão lá há demasiado tempo.
Votar CDS/PP ia contra todas as minhas convicções, assim como MEP, PNR (porque será) e ... bem, e não me estou a lembrar de outros.
Não me identifico como comunista, por isso não voto nem CDU nem partidos trabalhistas (não sei quantos existem).
Resumindo: depois de muita coisa, sobra-me o BE e o PH. Para além do PH defender a legitimidade das medicinas alternativas, penso que é importante garantir um número de deputados razoável de um partido como o BE no parlamento, dado que o mais provável é que num futuro próximo sejamos governados por uma coligação PSD/CDS. Apesar de a maioria das políticas económicas do BE (e devo admitir que percebo pouco do assunto) me dizer pouco, acho que têm sempre uma opinião interessante no que diz respeito a políticas sociais. Ah, além disso foi o único partido que vi a defender a vida miserável que os bolseiros de investigação têm. E como suspeito que poderei vir a ter um futuro em parte parecido com o dessa gente, é bom começar a votar nos que os defendem.
-
Independemente de serem ou não coincidentes com as minha opiniões, gosto de pessoas que quando votam sabem fundamentar as suas opções.
Por vezes pergunto a algumas porque razão vão votar no partido a ou b e fico admirado quando não sabem fundamentar a escolha e dizem "Ah, porque sim!".
Se há campo em que há um "analfabetismo" gritante é no politico.
-
É verdade.
Para não dizer que há muita gente que vota no partido X porque é tradição de família. Muitas vezes nem sequer sabem o que esse partido defende, nem o seu historial político.
Eu apesar de não achar política propriamente interessante e de não ter grande conhecimento da causa, tento sempre aprender alguma coisa sobre todos os partidos, porque dado que a democriacia e o direito de voto existem (e dado também que serão os políticos que ganham as eleições que irão governar o país do qual eu faço parte), é bom que eu tenha alguma coisa fundamentada a dizer sobre o que acontecerá no futuro.
-
Gentes... um apelo:
NÃO VOTEM EM BRANCO!
Votem nulo se assim o desejarem mas não em branco ;)
-
...dado também que serão os políticos que ganham as eleições que irão governar o país do qual eu faço parte), é bom que eu tenha alguma coisa fundamentada a dizer sobre o que acontecerá no futuro.
Ora aí está uma posição sensanta, nem sempre partilhada por muitos jovens que apenas sabem dizer "tá mal", mas que quando são chamados a decidir se demitem.
Parabéns, rapaz. Gosto da tua sensatez.
-
Olhem, faço parte da JSD desde que me lembro, sempre levei o partido a séria, mas com um candidato desta categoria nem que me pagassem milhões de euros eu votaria nele.
Pensei votar em branco, nulo, fazer parte da abstenção mas depois de vários dias a assistir a campanhas, e a pensar seriamente decidi que vou votar, no partido que embora seja impossível ganhar, merece o voto de todos os que estao desiludidos com os seus partidos politicos.
Pensem, em vez de serem adeptos da abstenção, votem em partidos menores, para que estes consigam ter um nr de deputados maior na assembleia e assim consequentemente equilibrar (ou não :-X) o governo deste país.
Abracinhos.
-
Ainda nao estou
-
E a corda bamba vai continuar quase o mesmo, ou pior. Do PS ao PSD -.-
-
Uma coisa que ficará sempre por saber, nesta eleições, nas anteriores e nas futuras, é o número de pessoas que são useiras e vezeiras em tudo quanto é manifestação e arruaça e nos dias das eleições, quando têm oportunidade de participar na decisão, não o fazem.
Pessoas assim, não só não deviam exigir ou criticar fosse o que fosse, como são ideais para um regime ditatorial em que os outros (os membros do aparelho dirigente) decidem tudo.
Só que num caso desses, nem liberdade teriam para se manifestar.
Enfim, contradições do nosso Portugal e da ignorancia politica do nosso povinho.
-
Uma coisa que ficará sempre por saber, nesta eleições, nas anteriores e nas futuras, é o número de pessoas que são useiras e vezeiras em tudo quanto é manifestação e arruaça e nos dias das eleições, quando têm oportunidade de participar na decisão, não o fazem.
Pessoas assim, não só não deviam exigir ou criticar fosse o que fosse, como são ideais para um regime ditatorial em que os outros (os membros do aparelho dirigente) decidem tudo.
Só que num caso desses, nem liberdade teriam para se manifestar.
Enfim, contradições do nosso Portugal e da ignorancia politica do nosso povinho.
Não vejo as coisas de forma tão rígida... Fui votar mas sinceramente votei no que achei que não iria ganhar (e não ganhou).
Isto porque não sinto que haja uma alternativa válida. andamos mais para a esquerda ou mais para a direita...mas vamos sempre calhar no mesmo...
Os dois grandes partidos são um poço de corrupção e tachos. Não são alternativas válidas e vão continuar assim. Mesmo que houvesse alguém que desse um muro na mesa e tentasse acabar com esta vergonha ia ser muito rapidamente afastado pelos que já lá estão.
Alternativa?? sinceramente não sei o que se poderia fazer como alternativa...
-
Isto das lesgislativas deixa muito a desejar ... principalmente por parte dos media que não fazem o que devem fazer. Os tempos de antena estão muito mal distribuidos e pois claro o povo português em vez de sair da sepa torta, ainda mais se enterra. [ Falta de informação pelos partidos de esquerda ]
-
Era muito difícil o resultado das eleições do Domingo passado ter sido pior. A esquerda reduzida a 24 deputados...
-
Era muito difícil o resultado das eleições do Domingo passado ter sido pior. A esquerda reduzida a 24 deputados...
Chega e sobra.
-
!!!!BLOCO!!!!
-
vamos ver se a direita se inspira definitivamente em sá carneiro ... porque os governos de direita não tem resultado
-
vamos ver se a direita se inspira definitivamente em sá carneiro ... porque os governos de direita não tem resultado
O governo de Sá Carneiro também não estava a resultar. Não durou foi tempo suficiente para se perceber isso de forma inequívoca.
-
mas deixou sempre a esperança... hoje em dia nem a esperança existe
-
Estou muito desiludido com o povo português. Meteu na cabeça que Sócrates era isto e era aquilo e votou no farsante que é o Passos Coelho. É pena. Ainda não é desta que isto vai andar para a frente.
-
Estou muito desiludido com o povo português. Meteu na cabeça que Sócrates era isto e era aquilo e votou no farsante que é o Passos Coelho. É pena. Ainda não é desta que isto vai andar para a frente.
Meteu na cabeça?
-
Pessoalmente acho interessante que ainda sem ter encetado funções já o novo Primeiro Ministro seja mau aos olhos de alguns opinantes.
São as obras que classificam as pessoas. Se é certo que el ainda as não tem boas que o recomendem, também as não tem más que o tornem recusável.
Talves seja já uma doença do nosso povo dizer mal de tudo e de todos e olhar sempre com desconfiança para o que é novo e se agarre a velhas tradições, por mais nefastas que sejam e a dogmas por mais obsuletos e desacreditados que se tenha provado serem.
Será melhor esperar para ver. Pior do que se estava não se deve ficar, portanto...
-
Impressionante a queda do BE. Provavelmente deveu-se a transferência de voto útil para o PS. A mim agrada-me que os pequenos partidos de Direita e Esquerda cresçam. Deveriam ter tido ainda mais votos. Este sistema de alternância PS/PSD no poder só tem levado a tacho e jobs for the boys. Na maioria dos países europeus desenvolvidos os governos são todos de coligação e pode haver 7, 8 ou 9 partidos diferentes no parlamento. Até tenho pena que pequenos partidos como o MPT, o PAN ou o MEP não tenham eleito deputados. Espero que o BE não termine, pois faz falta à nossa democracia.
-
Não acho que tenha sido assim tão impressionante.
O BE não é um partido que mostre um conjunto de ideias totalmente claras. Vai falando às pessoas sobre um pouco de tudo, mas não mostra verdadeiramente aquilo por onde se rege. Ou seja, falam um pouco de medidas em forma separada um pouco para ir agradando a todos os que se identificam com a ideologia de esquerda, seja o que isso for, para um público descontente, jovem e urbano.
Por isso, muitos dos que votaram BE em 2009 tenham ficado tão desiludidos que agora nem foram votar. Mais do que transferências de votos, eu acredito-me mais em abstenções do público que geralmente vota A ou B. Muitos que votam PS votaram branco, nulo ou abstiveram-se, face à 2ª semana de campanha que correu muito mal a Sócrates e em que Passos Coelho ia sendo apresentado como o salvador e o ganhador. Isto mexeu com alguns indecisos, mas foi principalmente fundamental para uma grande mobilização dos que votam PSD e abstiveram-se em 2009 e uma desmobilização do PS cujos eleitores viram a "batalha" como perdida.
Acho que aquilo que faz falta a Portugal é um partido social-democrata, na mais restrita aplicação desse termo.
Talvez Sá Carneiro tenha sido o homem que tenha conduzido o PPD-PSD a essa ideologia mas, por razões óbvias, o seu plano ficou por concretizar. O actual PSD não é mais que um conjunto de neo-liberais que acham que o Estado não deve interferir em coisa alguma e que os sistemas sociais/colectivos de nada valem. Isso não é social-democracia.
-
Não acho que tenha sido assim tão impressionante.
O BE não é um partido que mostre um conjunto de ideias totalmente claras. Vai falando às pessoas sobre um pouco de tudo, mas não mostra verdadeiramente aquilo por onde se rege. Ou seja, falam um pouco de medidas em forma separada um pouco para ir agradando a todos os que se identificam com a ideologia de esquerda, seja o que isso for, para um público descontente, jovem e urbano.
Por isso, muitos dos que votaram BE em 2009 tenham ficado tão desiludidos que agora nem foram votar. Mais do que transferências de votos, eu acredito-me mais em abstenções do público que geralmente vota A ou B. Muitos que votam PS votaram branco, nulo ou abstiveram-se, face à 2ª semana de campanha que correu muito mal a Sócrates e em que Passos Coelho ia sendo apresentado como o salvador e o ganhador. Isto mexeu com alguns indecisos, mas foi principalmente fundamental para uma grande mobilização dos que votam PSD e abstiveram-se em 2009 e uma desmobilização do PS cujos eleitores viram a "batalha" como perdida.
Acho que aquilo que faz falta a Portugal é um partido social-democrata, na mais restrita aplicação desse termo.
Talvez Sá Carneiro tenha sido o homem que tenha conduzido o PPD-PSD a essa ideologia mas, por razões óbvias, o seu plano ficou por concretizar. O actual PSD não é mais que um conjunto de neo-liberais que acham que o Estado não deve interferir em coisa alguma e que os sistemas sociais/colectivos de nada valem. Isso não é social-democracia.
O BE tem dois caminhos. Ou se assume como partido de extrema-esquerda trotskista, e definha, ou vira para um caminho menos extremista, capta parte do eleitorado do PS e transforma-se num partido de Esquerda, deixando o extremo do espectro partidário para o PCP ou para o MRPP. Se for inteligente, o BE começa a trabalhar para captar parte do eleitorado e algumas individualidades do PS, da ala Manuel Alegre, e talvez nas próximas eleições consiga voltar a ficar perto dos 10%. Com a aplicação do plano da troika a esquerda só não vencerá daqui a 4 anos se não quiser. O PS arranja um novo líder carismático, e capta o centrão, encostando o PSD de novo aos 30%, e por sua vez o BE muda por dentro e recupera, e assim teremos um governo de coligação PS+BE.
Este deve ser o futuro, crescimento de pequenos partidos, emagrecimento do PS e do PSD, e até aparecimento de novos partidos com acesso ao Parlamento. As democracias mais maduras da Europa do Norte funcionam assim ;)
Quanto a uma verdadeira social-democracia, não me lembro que alguma vez tenha existido em Portugal :-\
-
Estou muito desiludido com o povo português. Meteu na cabeça que Sócrates era isto e era aquilo e votou no farsante que é o Passos Coelho. É pena. Ainda não é desta que isto vai andar para a frente.
Meteu na cabeça?
Pronto! Não leves a mal, mas parece que és mais um desses portugueses que cai em tudo o que lê e ouve. Cada cabeça precisa de pensar por si. Do tipo, ser autónomo... E realmente ninguém meteu nada na cabeça. Foi-lhes metido. Com esta campanha suja, imunda até, contra o antigo líder do PS, eu nem sei como aquele partido conseguiu mais de 1.5 milhão de votos nas Eleições. Os portugueses sofrem de um grave problema. Esquecem-se rapidamente do que os outros fazem de bom. Quando os outros erram ficam logo obcecados com esses erros e praticamente não deixam ninguém trabalhar. Este Governo socialista foi provavelmente o mais pressionado de sempre, quer pela Oposição, quer pela Comunicação Social, quer pelo povo em geral. Em parte, as coisas descarrilaram por causa desta Opinião Pública infundada e precipitada. Perdi o respeito pelos portugueses. Querem facilidades, mas isto não é a Noruega nem o Reino Unido. Aprendam a viver com o que têm e serão mais felizes. Todos os países da zona Euro passaram por uma crise economico-financeira. Infelizmente a batata quente encontra-se agora em Portugal. Mas com este desânimo todo da população, que só se sabe queixar em vez de enfrentar os problemas, não vamos muito longe.
José Sócrates, como primeiro-ministro, teve altos e baixos. Cometeu erros, mas foi uma pessoa que deu atenção às classes sociais mais desfavorecidas assim como às minorias. Em matéria social, foi o melhor primeiro-ministro de que me lembro. São políticos assim, com mente aberta, que Portugal precisa para abrir horizontes.
-
JM Star, eu ia ter o trabalho de te responder, mas acho que a melhor resposta a tais afirmações é deixar-te ficar quieto.
Boa sorte no mundo, a sério.
-
Aprendam a viver com o que têm e serão mais felizes. Todos os países da zona Euro passaram por uma crise economico-financeira. Infelizmente a batata quente encontra-se agora em Portugal. Mas com este desânimo todo da população, que só se sabe queixar em vez de enfrentar os problemas, não vamos muito longe.
[/quote]
Curiosamente, foi Sócrates quem criou a ideia de que Portugal era o melhor dos mundos possiveis, foi ele quem anunciou o novo Éden português.
Quem não se recorda dos discursos em que foi dito que Portugal foi o último a entrar na crise e seria o primeiro a sair dela? Quem não se se lembra da invocação de estudos e análises em que já era provada a retoma da economia? E a genuina indignação com que eram vilipendiados os que de todos os sectores diziam que o País caía a pique? Quem disse que os sucessivos PEC's era a soluçã e que Portugal não precisava da ajuda externa e depois a apresentou como sendo uma medida genial de uma mente previligiada?
Enfim, será de pensar uma de duas coisas: o Sr. Eng. Sócrates sabia da situação e iludia a realidade, ou a ignorava. Fosse como fosse, o prejuizo foi o que se viu.
Portanto, sendo certo que os Portugueses vivem num nivel superior às reais possibilidades do País e que esperam do Estado tudo o que devem e não devem esperar, foi porque muitos e o Sr. Eng. Sócrates mais que ninguém, lhes inculcou a ideia que isso era possivel.
-
Shitmydadsays não respondes porque não há nada a responder. Um facto não pode ser contestado. Eu estou quieto e calmo, a afirmar verdades. Os portugueses queixam-se demais. Chega a enjoar. Eu vivo cá e sei o que digo. É mais fácil pôr as culpas num primeiro-ministro. É sempre mais fácil culpar os outros, por tudo e por nada. Isso é de gente fraca, sem garra. E constato isso através dos comentários às notícias no Facebook. A lenga-lenga é sempre a mesma. Se não gostas do que digo não há nada que eu possa fazer. Portugal não é nem nunca vai ser o país da Europa mais desenvolvido. A população precisa de meter na cabeça que não pode viver à rica. Boa sorte para ti também.
-
Shitmydadsays não respondes porque não há nada a responder. Um facto não pode ser contestado. Eu estou quieto e calmo, a afirmar verdades. Os portugueses queixam-se demais. Chega a enjoar. Eu vivo cá e sei o que digo. É mais fácil pôr as culpas num primeiro-ministro. É sempre mais fácil culpar os outros, por tudo e por nada. Isso é de gente fraca, sem garra. E constato isso através dos comentários às notícias no Facebook. A lenga-lenga é sempre a mesma. Se não gostas do que digo não há nada que eu possa fazer. Portugal não é nem nunca vai ser o país da Europa mais desenvolvido. O população precisa de meter na cabeça que não pode viver à rica. Boa sorte para ti também.
nem mais ... o português tem de deixar os maus hábitos e ser consciente!!!
-
Shitmydadsays não respondes porque não há nada a responder. Um facto não pode ser contestado. Eu estou quieto e calmo, a afirmar verdades. Os portugueses queixam-se demais. Chega a enjoar. Eu vivo cá e sei o que digo. É mais fácil pôr as culpas num primeiro-ministro. É sempre mais fácil culpar os outros, por tudo e por nada. Isso é de gente fraca, sem garra. E constato isso através dos comentários às notícias no Facebook. A lenga-lenga é sempre a mesma. Se não gostas do que digo não há nada que eu possa fazer. Portugal não é nem nunca vai ser o país da Europa mais desenvolvido. O população precisa de meter na cabeça que não pode viver à rica. Boa sorte para ti também.
A verdade é que o último Governo fez um esforço enorme para que os portugueses criassem empresas. Ainda há muito a fazer, mas nunca houve tantas condições para a criação de novos negócios como nos últimos anos. Portugal nunca foi um verdadeiro país capitalista ao estilo da Alemanha, da França, da Itália ou do Reino Unido, por mil e uma razões. Sempre houve mecanismos que impediam a ascensão social e classes protegidas. O PS cometeu imensas asneiras, mas ainda assim tem sido o partido que mais combateu as diferenças sociais e que pôs mais termo às regalias dos «protegidos». A Direita portuguesa é uma anedota, sem ideologia e que só serve para salvaguardar certos interesses. O PS bem se esforçou, mas os portugueses não corresponderam a esse esforço e continuaram a não querer criar negócios e exportar. Criticam o Sócrates, mas a realidade do quotidiano mostra apenas que o maior culpado de tudo isto é acima de tudo o povo português. E não há ninguém que diga isto, cai mal, é mais fácil arranjar um bode expiatório, neste caso José Sócrates.
PS: e a questão dos direitos LGBT demonstrou muita coragem. O típico do político português seria continuar a adiar eternamente a questão. José Sócrates quebrou a tradição.
-
Acredita que tinha resposta para todas as barbaridades que já para aí disseste, mas pela primeira vez vejo o caso de alguém que parece tão "afogado" numa percepção errada que nem me vou dar ao trabalho de discutir contigo, muito menos por escrito, tenho melhores coisas para fazer com o meu tempo.
Agora tem muito cuidado com as afirmações que fazes sobre as pessoas, não me conheces, não podias estar mais errado, o teu maior erro comigo seria incluir-me com a maioria dos portugueses.
Todas as tuas informações são refutadas pela nossa actualidade.
Contra factos não há argumentos, o país nunca esteve tão mal no passado recente, é culpa de uma crise mundial, mas só em parte, todos os outros estragos foram feitos pelos últimos anos de governação, principalmente pelos últimos seis.
Podem vir com, "ah mas o outro não fazia melhor", não interessa... foi o PS que lá esteve e cometeu erro atrás de erro, ignorou a situação, endividou o país até ao tutano e não equilibrou os cortes que impôs às pessoas com cortes na sua própria casa.
Seria engraçado viver nesse teu mundo de optimismo, mas isso significaria ser "tapado"... para mim o pior cego é aquele que não quer ver, e prefiro ser revolucionário mas realista.
-
Pessoal, como é possível atribuirmos a culpa da desgraça do nosso país apenas a uma pessoa, distintamente chamada de Sr. Eng, José socrates?
Jamais podemos deitar a culpa a este homem, que mais nao fez da vida senão tentar governar um país, infligido por outros, massacrado no passado, e agora no presente. Começo a rir cada vez que vejo um debate, porque as propostas governamentais nao são discutidas, mas sim a cor das gravatas, e os passos em falso que os rivais dão. Mas que governo circense é este?
os próprios portugueses são calões e preguisosos. De onde vem os 41% de abstenção? de onde vem aquela percentagem astronómica do desemprego? Desempregados esses, nos quais muitos deles estão no desemprego à anos ( muitos deles da nossa idade) porque para estarem a trabalhar ou a ganhar o mesmo que no desemprego, preferem estar em casa de c* sentado durante 3 anos...depois procura-se trabalho, e nao há, porque o curriculo nao o permite, porque nao tem experiência.
Depois atribuimos a culpa a um desempregado de 50 anos, que trabalha na mesma empresa da qual foi despedido, a 30 anos, por procurar trabalho, ou um subsidio ao qual muitas vezes nao tem direito.
Desde que o PSD ganhou as eleições a unica palavra sonante que se houve é : PRIVATIZAÇÕES. a economia não e mais importante do que a RTP, que é uma televisão do estado...privatizar para quê? para dar lucro??
o problema da politica e seja de que partido for, é parecer bem para a população. Eu não. eu quero um partido que consiga gerir um pais forte, com uma ecnonomia forte...sabem porquê...porque quero ganhar o meu ordenado de acordo com aquilo de trabalho...sim, porque eu nao fico em casa a receber subsidios e a ver as tardes da júlia.
desculpem-me a frieza, mas a politica muitas vezes também é o que nos vai na alma...
-
Desde que o PSD ganhou as eleições a unica palavra sonante que se houve é : PRIVATIZAÇÕES. a economia não e mais importante do que a RTP, que é uma televisão do estado...privatizar para quê? para dar lucro??
Acho que os Portugueses precisam de uma 'wake up call' no que diz respeito ao sector empresarial do Estado. A RTP em particular é um antro de abusos absolutamente abomináveis no que diz respeito à carteira do contribuinte: têm o mesmo número de técnicos de teleponto que a TVI em todos os seus funcionários. Não se justifica um orçamento de mais de 100 milhões de euros para a RTP Memória se pôr a dar a Amália e as séries dos anos 80 que eu posso ir ver ao YouTube, nem os outros canais das ilhas e internacionais que ainda por cima são de uma execução execrável sob o ponto de vista jornalístico.
O mais giro é que quem se opõe à privatização da RTP de punho cerrado são a SIC e a TVI: gostam muito da isenção parcial de publicidade pela qual a RTP se rege (o que os obriga a ir buscar mais aos nossos bolsos), e que deixa aos privados lucros mais chorudos nesse sector. O Paulo Portas veio dizer que a saturação do mercado publicitário impossibilita a privatização da RTP, mas tudo o que uma privatização faria (com a consequente abertura ao investimento publicitário) seria obrigar a publicidade a fazer escolhas quanto à sua distribuição - pensemos em Darwinismo dos média. Nesse cenário, ou a RTP corta as gorduras (que são imensas e extraordinárias: o Jorge Gabriel não precisa de ganhar 650€ por dia a fazer aquelas palhaçadas de manhã, à custa da população activa) e prova que tem valor suficiente para competir no mesmo plano com a SIC ou a TVI, ou vai ao fundo. Ou talvez uma das outras duas vá ao fundo, não sei. Quem diz que certos serviços públicos têm de ser mantidos na sua condição e gerência actual por serem 'estratégicos' e necessários para a população ignora que quem determina isso no mercado é, precisamente, a população de consumidores, e que muitas vezes determinam uma coisa bem diferente do que os políticos põem na sua boca colectiva.
Claro que o que não vale mesmo a pena é privatizar para depois se aplicarem licensas de exclusividade, subsídios e tudo o mais. Foi assim que se fez a pseudo-privatização dos caminhos ferroviários em Inglaterra.
-
Claro que o que não vale mesmo a pena é privatizar para depois se aplicarem licensas de exclusividade, subsídios e tudo o mais. Foi assim que se fez a pseudo-privatização dos caminhos ferroviários em Inglaterra.
Ir tão longe para quê? Aqui no nosso país temos a feliz palhaçada que foi o desmantelamento da Rodoviária Nacional e a sua divisão em feudos de exclusividade onde só pode operar uma empresa mediante uma licença...de exclusividade.
Depois as empresas foram sendo adquiridas por multinacionais e chegámos à situação de hoje, pior que a aquela que existia quando a RN existia. Oferta desconexa, desencontrada, minguada e com autocarros tão ou mais velhos que aqueles que a RN possuía (construídos em Portugal, ao contrário destes que as multinacionais nos impingem).
-
Depois as empresas foram sendo adquiridas por multinacionais e chegámos à situação de hoje, pior que a aquela que existia quando a RN existia. Oferta desconexa, desencontrada, minguada e com autocarros tão ou mais velhos que aqueles que a RN possuía (construídos em Portugal, ao contrário destes que as multinacionais nos impingem).
Curiosamente, eu que moro no interior, constato precisamente o contrário. A minha terra tinha desde há muitas décadas (logo após a extinção do serviços de diligencias e da mala-posta) uma estação de camionagem bastante movimentada que ligava a vila às principais cidades e desde muito cedo à capital. Em 75 a empresa de que esta era filial, foi engolida pela RN que ao que parece "remodelou" tudo.
Pessoalmente lembro-me da miséria que eram os autocarros que faziam as carreiras regulares locais, bem como os que faziam os transports escolares.
Depois que a RN se desmembrou, é certo que a vila perdeu a estação, que até actualmente estava mal situada e já não respondia, mas a nivel de qualidade os transportes melhoraram a olhos visto. Hoje os alunos são transportados em autocarros melhores que os que a RN trazia antes nos expressos de longo curso.
Portanto, neste aspecto, se noutros e por várias razões não fosse adepto da privatização da economia, teria de me render ás evidencias.
Claro que a televisão é assunto que fia mais fino...
Seja, embora, um saco sem fundo de dinheiro dos contribuintes, não escapa às tentativas de meter a colher num meio tão poderoso e eficaz de propaganda por parte de quem detem o poder.
É certo que os tempos hoje são outros, mas quando foi da Revolução dos Cravos, em que a liberdade foi cantada e decantada até à nausea (na teoria, claro), a televisão foi mais manipulada que nunca. No tempo da Pide os homenzinhos do lápis azul cortavam e pronto, que preenchessem o tempo com modinhas, romarias e feiras de gado, competentemente cobertas pelo Eng. Sousa Veloso.
Depois do 25 do 4, os senhores que se sabe, chegavam à redacção com as noticias cozinhadas que os pivots de serviço papaguevam.
Ainda hoje lá há na estação gente desse tempo que se opôs a tais abusos.
Certo é que, pelo tempo fora, ainda que menos descaradamente, as intromissões continuaram.
Ora, se é para isto que se quer uma televisão estatal e se chama a isto serviço público, estamos conversados.
-
Acredita que tinha resposta para todas as barbaridades que já para aí disseste, mas pela primeira vez vejo o caso de alguém que parece tão "afogado" numa percepção errada que nem me vou dar ao trabalho de discutir contigo, muito menos por escrito, tenho melhores coisas para fazer com o meu tempo.
Agora tem muito cuidado com as afirmações que fazes sobre as pessoas, não me conheces, não podias estar mais errado, o teu maior erro comigo seria incluir-me com a maioria dos portugueses.
Todas as tuas informações são refutadas pela nossa actualidade.
Contra factos não há argumentos, o país nunca esteve tão mal no passado recente, é culpa de uma crise mundial, mas só em parte, todos os outros estragos foram feitos pelos últimos anos de governação, principalmente pelos últimos seis.
Podem vir com, "ah mas o outro não fazia melhor", não interessa... foi o PS que lá esteve e cometeu erro atrás de erro, ignorou a situação, endividou o país até ao tutano e não equilibrou os cortes que impôs às pessoas com cortes na sua própria casa.
Seria engraçado viver nesse teu mundo de optimismo, mas isso significaria ser "tapado"... para mim o pior cego é aquele que não quer ver, e prefiro ser revolucionário mas realista.
Irónico falares em barbaridades. Foi o Governo do PSD em 2004 (incompetente até dizer chega) que foi mandado abaixo por um Presidente da República!!! Não vi isso acontecer com um governo socialista. Mede as tuas palavras e pensa antes de escreveres. Dizer que "o país nunca esteve tão mal no passado recente, é culpa de uma crise mundial, mas só em parte, todos os outros estragos foram feitos pelos últimos anos de governação, principalmente pelos últimos seis" não foi muito inteligente. Não ouvi nenhum polítólogo ou comentador dizer que os 6 anos de governação do Sócrates fizeram só "estragos". Quem sabe, sabe. Foi o Sócrates que em 2005 retirou o teu país da fossa depois de um governo PSD/CDS completamente desastroso. Típico de portugueses cuspir no prato onde comeram. E vamos voltar ao mesmo que na década passada com este governo. Mal posso esperar para ver estes portugueses começarem a falar mal do Passos Coelho. Verdade seja dita: português que é português nunca está contente com nada. E qual optimismo? Então eu estou a dizer-te que os portugueses não devem viver à rica e que devem aprender a viver com o que têm e tu falas-me em optimismo? Tu leste bem a minha resposta?
Deixa esse bode expiatório. E depois não queres que eu te compare à massa mas ages como ela. Assim não dá, rapaz. lol O problema não era o PS nem Sócrates. O problema é a mentalidade do teu povo, que por acaso também é o meu.
Shitmydadsays não respondes porque não há nada a responder. Um facto não pode ser contestado. Eu estou quieto e calmo, a afirmar verdades. Os portugueses queixam-se demais. Chega a enjoar. Eu vivo cá e sei o que digo. É mais fácil pôr as culpas num primeiro-ministro. É sempre mais fácil culpar os outros, por tudo e por nada. Isso é de gente fraca, sem garra. E constato isso através dos comentários às notícias no Facebook. A lenga-lenga é sempre a mesma. Se não gostas do que digo não há nada que eu possa fazer. Portugal não é nem nunca vai ser o país da Europa mais desenvolvido. O população precisa de meter na cabeça que não pode viver à rica. Boa sorte para ti também.
A verdade é que o último Governo fez um esforço enorme para que os portugueses criassem empresas. Ainda há muito a fazer, mas nunca houve tantas condições para a criação de novos negócios como nos últimos anos. Portugal nunca foi um verdadeiro país capitalista ao estilo da Alemanha, da França, da Itália ou do Reino Unido, por mil e uma razões. Sempre houve mecanismos que impediam a ascensão social e classes protegidas. O PS cometeu imensas asneiras, mas ainda assim tem sido o partido que mais combateu as diferenças sociais e que pôs mais termo às regalias dos «protegidos». A Direita portuguesa é uma anedota, sem ideologia e que só serve para salvaguardar certos interesses. O PS bem se esforçou, mas os portugueses não corresponderam a esse esforço e continuaram a não querer criar negócios e exportar. Criticam o Sócrates, mas a realidade do quotidiano mostra apenas que o maior culpado de tudo isto é acima de tudo o povo português. E não há ninguém que diga isto, cai mal, é mais fácil arranjar um bode expiatório, neste caso José Sócrates.
PS: e a questão dos direitos LGBT demonstrou muita coragem. O típico do político português seria continuar a adiar eternamente a questão. José Sócrates quebrou a tradição.
Nem mais. Este governo foi muito bom em matéria social como eu referi. Esteve do lado dos mais fracos e das minorias. Isso é de louvar.
Tens toda a razão em relação à Direita. Eu não sou comunista nem radical de Esquerda mas a a Direita portuguesa (não como as lá de fora) é oca. Se fosse uma pessoa não teria personalidade.
Dizes bem, o PS tentou mas o trabalhar não lá muito o forte do nosso povo. O subsídio de desemprego sabe bem. Se as empresas não investem não se criam postos de trabalho e não se exporta mais. O problema é esse. Não compreendo porque é que os nossos conterrâneos passavam a vida a maldizer o Sócrates, quando eram eles que se tinham que fazer à vida. Eu sou do lema "falar menos e fazer mais".
-
Bem JM Star, tu bates recordes a sério, nunca vi.
Eu leio as tuas palavras e fico a tentar decifrar se estás a gozar ou a falar a sério.
Boa sorte na vida, deves ir longe... mas deves mesmo, já deves ter o nome na JS à espera que te venham bater à porta.
Já eu não só "boy" de ninguém, penso por mim e penso muito, até li os programas dos governos (vejam lá tamanha estupidez), vi os debates todos e coloquei a minha cruz depois de alguma reflexão... vejam lá tamanho anormal que eu sou.
Assim não dá? Isso digo-te eu.
-
mas a nivel de qualidade os transportes melhoraram a olhos visto. Hoje os alunos são transportados em autocarros melhores que os que a RN trazia antes nos expressos de longo curso.
Mal do mundo se em muitas situações se fizessem transportar em carros piores do que aqueles que a RN possuía. O mundo evoului e a indústria automóvel também.
O que é a realidade é que as empresas que ficaram com a RN têm nas estradas Portuguesas veículos de 1985, 1987 e 1992 (importados ou relocalizados de concessões no estrangeiro que já não aceitam tais veículos) com bastante frequência.
A RN, por seu turno, na maioria do seu serviço, tinha nos seus serviços urbanos autocarros dos anos 80 (e alguns de 90) e nos interurbanos veículos dos anos 70 e 80, embora esses veículos montados em Portugal fossem um tanto ou quanto desactualizados face ao que se fazia no estrangeiro na mesma altura. Muitos desses veículos ainda circulam nas nossas estradas, mesmo na Vimeca ou em algumas carreiras da TST.
Relativo à qualidade, além dos próprios veículos serem iguais ou da mesma geração - com excepção de alguns casos - a qualidade do serviço prestado às populações foi decaindo ao longo dos anos com sucessivas supressões de horários, desmesurados aumentos no tarifário e especialmente nas assinaturas mensais e o fim da ofertas combinadas entre as distintas "redes" da RN. Torna-se utópico hoje em dia ir de Nisa ao Fundão combinando a RA e a RBI, coisa que no tempo da RN era possível em termos de horário (a oferta combinada) e com um tarifário que não penaliza o transbordo (bilhete com o número de km do percurso total e não um bilhete de Nisa a C.Branco e outro daí ao Fundão).
Por isso não é mentira quando digo que todo o processo de privatização foi vergonhoso para o Estado Português e mau para as populações.
Não foram exigidas nem contrapartidas aos privados nem obrigações de serviço público. Não foram estabelecidos horários nem ofertas combinadas nem nenhuma estratégia de reforçar o papel do transporte público. Foi apenas e só o entregar do maior operador de transporte de passageiros e mercadorias às mãos do privados, não obstante de ser o IMTT a vistoriar todas as concessões, a não permitir concorrência directa e a definir um tecto máximo na bilhética. De resto...são livres para tudo. Na área de Lisboa e Setúbal, as empresas que comprassem partes da RN estariam apenas obrigadas a uma coisa: aceitar o passe social, pelo menos, nas carreiras da antiga rede da RN.
Assim, para acabar com a RN, aconteceu:
A Vimeca conseguiu o monopólio dos transportes na Amadora e Oeiras e mais tarde em Sintra e Cascais.
A Barraqueiro tem o monopólio da maioria do Oeste e uma grande parte de Loures, Odivelas, Caneças, Bucelas, Almada, Montijo e Seixal ao que se juntou o Algarve, o Alentejo, Setúbal, Palmela e Sesimbra em fases posteriores, não admitindo a entrada da Vimeca no território de Caneças ou Odivelas à excepção das carreiras que existiam no tempo da RN. É utópico hoje em dia pensar-se em ir da Amadora a Odivelas em transporte público, porque ele não existe devido a estas guerras entre empresas.
A Arriva foi entrando no Norte comendo empresa pequena em empresa pequena, tendo já uma dimensão enorme.
E a Transdev domina em grande parte do Douro Litoral e Braga. Tem uma forte presença em todas as Beiras, não actuando ainda em monopólio porque ainda consegue ter duas ou três rivais de média dimensão...até quando?
E mais. O fim de milhares de linhas de caminho de ferro em 1990 não foi inocente. O governo da altura sabia muito bem com que linhas se cosia.
Cessando a exploração ferroviária, a CP asseguraria durante um curto período de tempo o transporte ferroviário findo o qual a RN ficaria com as concessões.
Mas como a privatização da RN já estava em mente, o espectáculo já estava montado! Eliminava-se o principal concorrente da rodovia de passageiros, que era o comboio, e todas as concessões de transporte público naquelas regiões ficariam nas mãos desses tais privados após o desmembramento da RN.
-
A campanha eleitoral terminou, os portugueses foram às urnas e escolheram democráticamente quem entenderam.
Depois disto é um tempo novo, é um recomeço, é uma primavera que se espera.
Contudo, pelas nossas ruas, em aldeias vila e cidades, em rotudas, avenidois becos e azinhagas, continua os cartazes da publicidade partidária da campanha.
Apre, meus senhores! Haja decencia.
Já não se aguenta ver aquelas caras sorridentes ali, nos cartazes, pejados de promessas.
Para quando haverá o bom senso de, terminada a campanha, quem espalhou a publicidade a retirar?
Se no dia anterior ao acto eleitoral nenhuma acção de campanha é permitida, porque permanece essa campanha desvelada, passiva mas real?
Eu compreendo que a frustração de muitos meninos que nesse tempo se voluntariam para abocanhar umas migalhas do partido que mais "adoram", faça com que após o desaire das eleições não queiram mais saber disso para nada.
Mas que ao menos o ambiente não ficasse deteriorado, que se fizesse por parte de quem "sujou" a justiça de limpar, já era uma coisa louvável e que muito dignificaria o partido que o fizesse.
-
Já se conhece uma parte do novo elenco governamental!
O que têm a dizer?
http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=21946 (http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=21946)
-
Gostei muito da escolha do Nuno Crato. Não sei até que ponto a fusão entre os Ministério da Educação e Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior será eficiente a dar resposta aos problemas de todas estas áreas.
Mas penso que a fusão de alguns ministérios é boa.
-
Gostei muito da escolha do Nuno Crato. Não sei até que ponto a fusão entre os Ministério da Educação e Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior será eficiente a dar resposta aos problemas de todas estas áreas.
Mas penso que a fusão de alguns ministérios é boa.
Também achei a fusão de alguns ministérios interessantes. Vamos lá ver o que trará o novo governo! :)
PS: Quem mais acha a Assunção Cristas hot? (vamos ter uma ministra sexy... lol :devil) :-X
-
Gostei muito da escolha do Nuno Crato. Não sei até que ponto a fusão entre os Ministério da Educação e Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior será eficiente a dar resposta aos problemas de todas estas áreas.
Mas penso que a fusão de alguns ministérios é boa.
Também achei a fusão de alguns ministérios interessantes. Vamos lá ver o que trará o novo governo! :)
PS: Quem mais acha a Assunção Cristas hot? (vamos ter uma ministra sexy... lol :devil) :-X
Ambiente com Agricultura, e Economia com Obras Públicas: não podia estar mais de acordo. Já educação com ensino superior... enfim. Vamos ver no que vai dar, por mim todos os ministros têm o benefício da dúvida...
PS: a Assunção Cristas é SUPER hot, e vai ser uma óptima ministra. Acho-a muito hot mesmo. :devil
-
Gostei muito da escolha do Nuno Crato. Não sei até que ponto a fusão entre os Ministério da Educação e Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior será eficiente a dar resposta aos problemas de todas estas áreas.
Mas penso que a fusão de alguns ministérios é boa.
Também achei a fusão de alguns ministérios interessantes. Vamos lá ver o que trará o novo governo! :)
PS: Quem mais acha a Assunção Cristas hot? (vamos ter uma ministra sexy... lol :devil) :-X
Ambiente com Agricultura, e Economia com Obras Públicas: não podia estar mais de acordo. Já educação com ensino superior... enfim. Vamos ver no que vai dar, por mim todos os ministros têm o benefício da dúvida...
PS: a Assunção Cristas é SUPER hot, e vai ser uma óptima ministra. Acho-a muito hot mesmo. :devil
Eu por acaso acho mais interessante a fusão de educação com e.s. do que da economia com obras pública, but oh well..
agora é que vou ver os debates todos na assembleia :devil
-
Gostei muito da escolha do Nuno Crato. Não sei até que ponto a fusão entre os Ministério da Educação e Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior será eficiente a dar resposta aos problemas de todas estas áreas.
Mas penso que a fusão de alguns ministérios é boa.
Também achei a fusão de alguns ministérios interessantes. Vamos lá ver o que trará o novo governo! :)
PS: Quem mais acha a Assunção Cristas hot? (vamos ter uma ministra sexy... lol :devil) :-X
Ambiente com Agricultura, e Economia com Obras Públicas: não podia estar mais de acordo. Já educação com ensino superior... enfim. Vamos ver no que vai dar, por mim todos os ministros têm o benefício da dúvida...
PS: a Assunção Cristas é SUPER hot, e vai ser uma óptima ministra. Acho-a muito hot mesmo. :devil
Eu por acaso acho mais interessante a fusão de educação com e.s. do que da economia com obras pública, but oh well..
agora é que vou ver os debates todos na assembleia :devil
Eu acho que em geral as fusões são boas... permite poupar em ministérios.
Principalmente aqueles debate sobre o ambiente e sobre a agricultura :devil
-
Pelo que percebi deles, fiquei muito contente com o Vítor Gaspar e o Álvaro Santos Pereira. Gente com pedigree académico mas sem experiência política (i.e. nada de cronyismos, boyismos, corrupções e tudo o mais), relativamente jovem e com as ideias no sítio onde devem estar. Aliás, a presença em geral de independentes é algo de positivo e de louvável. Os dos partidos já são opções mais aparelhísticas (a Assunção Cristas pode estar a levar com areia a mais na camioneta, e ainda por cima fora das especialidades dela - fica para ver), se bem que ter alguém 'economicista' na Saúde, ao contrário do que disseram alguns, deve ser algo de positivo.
Não sei que esperar dos outros: da Paula Teixeira da Cruz pouco ouvi falar para além da disposição e atitude geral, que é semelhante à do Marinho Pinto (daí os elogios dele à escolha). Vamos ver como é que esse 'prá frentex' resulta. O Nuno Crato também tem historial positivo (tanto que não foi uma escolha inesperada) e é dos que de fora tem dito mal do que é feito na Educação, mas isso não tem necessariamente a ver com o que fará lá dentro. Na ordem cronologicamente inversa das coisas, basta olhar para as críticas do Marques Mendes ao despesismo actual do Estado, apesar de ele ter participado no governo do Cavaco Silva). O Paulo Portas, para bem ou para mal, ficará mais longe do olhar público.
Vamos ver é se de facto levamos com o patarata do Fernando Nobre como presidente da Assembleia... tudo aponta para que tal não seja, apesar de o António Costa ter sugerido ao PS que vote nele.
-
Só se me oferece dizer que, á partida, todos merecem o beneficio da dúvida.
Infelizmente não pensam assim muitos, conotados com certas oposições que são sempre do contra, seja do que for.
Recordo-me concretamente que na noite eleitoral, convidado por uma estação de televisão como comentador, já Carvalho da Silva antecipava cenários e anunciava lutas dos trabalhadores (esses ingratos que nunca mais votam no partido que tanto os defende). Quer dizer, ainda nem se sabia que governo sairia e já se anunciava que iria governar mal!
Fazem lembrar aquela história do viajante que quando chegava a um pais perguntava logo no aeroporto: "Hay gobierno? Pues yo soy contra".
-
Darei o beneficio da dúvida, só não gosto de ver alguém que nada tem que ver com a área da saúde à frente do ministério, mas entre isso e mais um médico para alimentar o lobby, não sei o que será pior...
-
A propósito do que disse atrás, aqui fica uma opinião mais abalizada que a minha, mas que subscrevo na integra.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/f-moita-flores/governo-perigoso (http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/f-moita-flores/governo-perigoso)
-
Tenho pena que não haja mais ministras, devia haver umas 5 e não 2. Concerteza haverá mulheres competentes para ocuparem mais 3 pastas dos ministérios.
Que acham da nova ministra da justiça?? Será que vai fazer alguma coisa de jeito?
-
Tenho pena que não haja mais ministras, devia haver umas 5 e não 2. Concerteza haverá mulheres competentes para ocuparem mais 3 pastas dos ministérios.
Que acham da nova ministra da justiça?? Será que vai fazer alguma coisa de jeito?
E qual é o mal de não haver mais ministras? Desde que os membros do governo sejam competentes, não interessa o sexo! Se não forem competentes, não é certo que a entrada de mais mulheres resolva o problema... mas sim a entrada de pessoas competentes, independentemente do sexo.
Quando a Paula Teixeira da Cruz, acho que é um pouco regateira demais, mas sendo ela da área da justiça, penso que poderá fazer um bom trabalho.
-
Tenho pena que não haja mais ministras, devia haver umas 5 e não 2. Concerteza haverá mulheres competentes para ocuparem mais 3 pastas dos ministérios.
Que acham da nova ministra da justiça?? Será que vai fazer alguma coisa de jeito?
E qual é o mal de não haver mais ministras? Desde que os membros do governo sejam competentes, não interessa o sexo! Se não forem competentes, não é certo que a entrada de mais mulheres resolva o problema... mas sim a entrada de pessoas competentes, independentemente do sexo.
Quando a Paula Teixeira da Cruz, acho que é um pouco regateira demais, mas sendo ela da área da justiça, penso que poderá fazer um bom trabalho.
Eu concordei com a escolha para o Dossier da justiça. Ela é uma mulher respeitada e com garra. Talvez muito mais justa que os antecessores, e com pulso para fazer um bom trabalho....
entretanto, deixem-me fazer um pergunta: Será que o passos coelho ficará com tantos cabelos brancos como ficou o sócrates?? lol
-
Tenho pena que não haja mais ministras, devia haver umas 5 e não 2. Concerteza haverá mulheres competentes para ocuparem mais 3 pastas dos ministérios.
Que acham da nova ministra da justiça?? Será que vai fazer alguma coisa de jeito?
E qual é o mal de não haver mais ministras? Desde que os membros do governo sejam competentes, não interessa o sexo! Se não forem competentes, não é certo que a entrada de mais mulheres resolva o problema... mas sim a entrada de pessoas competentes, independentemente do sexo.
Quando a Paula Teixeira da Cruz, acho que é um pouco regateira demais, mas sendo ela da área da justiça, penso que poderá fazer um bom trabalho.
Eu concordei com a escolha para o Dossier da justiça. Ela é uma mulher respeitada e com garra. Talvez muito mais justa que os antecessores, e com pulso para fazer um bom trabalho....
entretanto, deixem-me fazer um pergunta: Será que o passos coelho ficará com tantos cabelos brancos como ficou o sócrates?? lol
Provavelmente sim, ficará. Vai haver muita contestação social nas ruas.
-
ainda agora começou... vamos ver como corre!!!
* para ministra da justiça penso que foi uma excelente decisão :P
-
Gosto da Justiça e da Saúde.
Economia e Finanças parecem-me demasiado académicos. Sobretudo o da Economia, que não me parece que vá fazer nenhuma reviravolta sustentável.
-
Não há dúvida que a Grécia continua a ser um país exemplar. Não só foi o berço do desabrochar da especulação filosófica no ocidente, dando ao mundo insignes mestres, como foi lá que se encetaram os primeiros passos do sistema que é o menos mau de todos os sistemas políticos: a democracia.
Nesse particular há a salientar que os Gregos do século de Péricles foram de tal forma luminares das civilizações vindouras que o modelo democrático que hoje se pratica em muitos lugares é semelhante ao daquele tempo: a democracia não é para todos.
No século de ouro da Grécia antiga, ficavam fora do sistema democrático as mulheres, os metecos (comerciantes) os estrangeiros e os escravos.
Mudados os nomes e dada às mulheres a hipótese de intervir no governo da polis, não havendo já escravos (até porque me recuso a usar terminologias demagógicas da cassete esquerdista), resta dizer que este facto de a democracia não é para todos.
Só que nestes tempos nossos coevos, os gregos estavam a democratizar o país no sentido de que estavam a estender a uma larga maioria da população os benefícios que nos restantes países (v.g. Portugal) são apanágio de uma minoria oportunista, parasitária e com foros de aristocracia pindérica.
Aqui, nesta terrinha abençoada, todos sabemos como há quem se abarbate com chorudos proventos de dúzias de títulos e funções que se na prática de trabalho produzido são zero. Mas os réditos provenientes são efectivos. Não esqueçamos que já se chegou ao ponto de um governo ter criado um ministério apenas e só porque na distribuição das pastas uma ministra do governo anterior ficara sem ministério. Em vez de se arranjar ministro para um ministério, fez-se o contrário, chegando-se ao cúmulo de a titular do cargo, ela própria, nas entrevistas que então deu, deixar transparecer que não estava certa da utilidade e funções do seu ministério.
Democraticamente os Gregos nosso coetâneos foram mais liberais no distribuir dos “bolos” estendendo a uma larga faixa da população as benesses do fausto que se vivia nesta Europa com os dotes só conhecidos até agora ao Midas.
Realmente aquelas mirificas leis do trabalho, do acesso às reformas, aos benefícios sociais, as excepções a todo o tipo de impostos e mais uma série de usos avulsos, faziam da Grécia um paraíso na terra.
Portanto, para concluir, mais uma vez os Gregos deram exemplo de democracia ao distribuir por muitos (ainda não todos) os benefícios da fartura de que noutros países só uma minoria usufrui, ascendendo a eles por critérios dúbios ou nem tanto. Por mérito é que não é.
Oxalá Portugal os imite!
P.S. Gostei daqueles números que foram revelados: 27 motoristas para um só carro, 4 jardineiros para 3 árvores e os cabeleireiros reformarem-se aos 50 as mulheres aos 55 os homens, por ser uma profissão de alto risco.
-
SOCRATES VOLTA! que estás perdoado. Agora é tempo de surgir a criatividade para inventar impostos e mil e uma coisas mais.
-
O memorando também foi assinado pelo PS: os objectivos são os mesmos. O que é variável é o método utilizado para os alcançar. Dizer que Sócrates está perdoado - após 6 anos de calúnias - tendo como base pouco mais de uma semana deste actual governo, é puro preconceito.
-
Agora é tempo de surgir a criatividade para inventar impostos e mil e uma coisas mais.
Tem toda a razão Paulo, agora vai ser precisa muita criatividade. Digo mais: Vai ser precisa uma grande genialidade.
E porquê?
Porque "a outra senhora" deixou o país como sabemos.
Pelo que já se sabe e pelo mais que havemos ainda de saber, o desempenho do governo anterior fui ruinoso ao máximo e em todos os dominos importantes da governação.
Se os governantes, a começar por Sócrates, o fizeram por imcompetência, tiveram o que mereceram nas urnas.
Se eram competentes, aí o caso fia mais fino, porque se conclui que então houve intenção danosa.
Porque, não excluindo a influencia da crise internacional, o que está em causa primáriamente foi a arrogancia, o tapar o sol com a peneira, a intenção deliberada de ludibriar e campanha caluniosa com que foram conspurcados os que chamavam os portugueses à razão, como Manuela Ferreira Leite, Medina Carreira, Camilo Lourenço e tantos outros.
Porque, mesmo sendo certo que os portugueses na sua maioria têm memória curta e um crasso analfabetismo politico, lá estão registadas para a posteridade as afirmações bombásticas do Sr. ex Primeiro Ministro, afirmando que Portugal tinha sido o último país a entrar na crise e seria o primeiro a sair dela; que a retoma estava a vista; que os sucessivos Pec's eram suficientes para resolver a crise; que não era necessário recorrer a ajuda externa e, finalmente, que a oposição (que ele sempre menosprezara) era a causadora da crise última por ter negado o seu placet ao plano que à revelia da AR ele cozinhara.
Então e o memorando da Troika? É assim tão penoso? É assim tão humilhante?
Será... pelo menos aos mais refinados sentimentos patrióticos.
Contudo o Sr. Engenheiro congratulou-se por ter conseguido um excelente acordo com a Troika!
O que eu ainda não vi, e admito que seja deficiencia minha, foram soluções crediveis e alternativas às medidas que criticam, porque se o pais tem de gastar menos, trabalhar mais e melhor, combater o despesismo, a corrupção e a fraude, não é a assobiar para o lado nem a fazer oposição apenas por se opôr, que se resolve coisa alguma.
E, como disse o Strings, ainda não há tempo algum que permita o tirocinio deste governo.
Já os seis anos do anterior, esses, estão marcados pelo fracasso até à saciedade.
-
Agora é tempo de surgir a criatividade para inventar impostos e mil e uma coisas mais.
Tem toda a razão Paulo, agora vai ser precisa muita criatividade. Digo mais: Vai ser precisa uma grande genialidade.
E porquê?
Porque "a outra senhora" deixou o país como sabemos.
Pelo que já se sabe e pelo mais que havemos ainda de saber, o desempenho do governo anterior fui ruinoso ao máximo e em todos os dominos importantes da governação.
Se os governantes, a começar por Sócrates, o fizeram por imcompetência, tiveram o que mereceram nas urnas.
Se eram competentes, aí o caso fia mais fino, porque se conclui que então houve intenção danosa.
Porque, não excluindo a influencia da crise internacional, o que está em causa primáriamente foi a arrogancia, o tapar o sol com a peneira, a intenção deliberada de ludibriar e campanha caluniosa com que foram conspurcados os que chamavam os portugueses à razão, como Manuela Ferreira Leite, Medina Carreira, Camilo Lourenço e tantos outros.
Porque, mesmo sendo certo que os portugueses na sua maioria têm memória curta e um crasso analfabetismo politico, lá estão registadas para a posteridade as afirmações bombásticas do Sr. ex Primeiro Ministro, afirmando que Portugal tinha sido o último país a entrar na crise e seria o primeiro a sair dela; que a retoma estava a vista; que os sucessivos Pec's eram suficientes para resolver a crise; que não era necessário recorrer a ajuda externa e, finalmente, que a oposição (que ele sempre menosprezara) era a causadora da crise última por ter negado o seu placet ao plano que à revelia da AR ele cozinhara.
Então e o memorando da Troika? É assim tão penoso? É assim tão humilhante?
Será... pelo menos aos mais refinados sentimentos patrióticos.
Contudo o Sr. Engenheiro congratulou-se por ter conseguido um excelente acordo com a Troika!
O que eu ainda não vi, e admito que seja deficiencia minha, foram soluções crediveis e alternativas às medidas que criticam, porque se o pais tem de gastar menos, trabalhar mais e melhor, combater o despesismo, a corrupção e a fraude, não é a assobiar para o lado nem a fazer oposição apenas por se opôr, que se resolve coisa alguma.
E, como disse o Strings, ainda não há tempo algum que permita o tirocinio deste governo.
Já os seis anos do anterior, esses, estão marcados pelo fracasso até à saciedade.
Para começar, peguemos então nos "6" dias de governação a que se diz preconceito criticar, 6 dias de governação onde não há espaço para criticar,mas onde já houve espaço para implementar uma medida não anunciada(por isso o acordo dos 3 partidos n serve de desculpa) como um corte num dos poucos rendimentos extra onde a maioria das familias costuma ter margem para fazer face a despesas que durante o resto do ano não consegue.
Para mim 6 dias é suficiente porque é uma questão de mentalidade da Direita, não vale a pena esperar para conhecer o que já se conhece, ou melhor, já conhecia antes mesmo das eleições. A mentalidade está lá, e está aqui em pessoas que espelham essa forma de pensar:
O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) aplaudiu hoje o imposto especial, equivalente a metade do subsídio de Natal, considerando-o "absolutamente necessário" e realçando que "o consumo na época de Natal é um verdadeiro disparate".
António José Barros CDS - PP (http://www0.rtp.pt/noticias/?t=O-consumo-na-epoca-do-Natal-e-um-verdadeiro-disparate---AEP.rtp&article=456777&visual=3&layout=10&tm=6) Só uma mentalidade preconceitoosa em relação a quemtem menos possibilidades que o próprio é que pode comparar o subsídio de natal a um despesismo disparatado quando este, e falo inclusive por mim quanto tinha direito a ele, é usado para comprar a roupa que não se pôde comprar nourtras alturas, pagar a conta que ficou pendente de outros meses, ajudar alguém que não se pôde ajudar antes. Enfim, eu sou minimamente inteligente para saber que é preciso fazer sacrificio, mas parece-me brutal esta dentada orçamental nos bolsos das pessoas. É demais, é abusivo e sabe-lo quem não tem quem lhe pague as contas e tem de dar a cara sobre os seus compromissos. Quem achar, até pode oferecer o subsídio por inteiro, quem sabe poupe quem não o pode fazer.
Eu não aponto um único governo como causa de nada muito menos da situação actual do país, porque simplemente, se é facto que não se pode ignorar a governação recente, também não se pode querer fazer dos governos anteriores meninos de coro, e é espantoso quando se fala nos ultimos 6 anos, como se há 7 ou 8 anos a situação fosse interessante. Só não explodiu meu caro, e se lá continuassem quem adivinha se não teria explodido antes?
Houve muitas "outras senhoras" a não curar as contas públicas e muitas delas estão hoje novamente à frente dos destinos do País. Talvez sejam precisos mais que 6 dias para a memória trazer a lembrança do que foi para além dos 6 anos porque país e a dívida já crescia e a do tempo do PM Cavaco, parece-me que galopou para os seguintes.
Claro que o sr engenheiro se congratulou com o acordo com a troika, porque ao contrário de muitos referia-se à parte de poupar os portugueses no que mais lhes toca, e não aplaudiu o acordo pela severidade das medidas,e disse:
"O acordo que o Governo conseguiu não mexe no 13º mês, nem no 14º mês, nem os substitui por nenhum título de poupança. Não mexe no 13º mês, nem no 14º mês dos reformados"
se isto não é motivo de congratulação, muito menos será este governo fazer precisamente o contrário do que foi conseguido como sendo uma medida extra acordo. Parece-me a mim que se devem preocupar em primeiro em aplicar o mais depressa possivel e de forma justa as medidas constantes no acordo, e não vale a pena falar de "chegamos ao governo e a situação obriga a isto" como já li, porque as contas e a situação do país ja tinha sido clarificada precisamente pela troika. Mas é mais facil o que é mais facil.
Se os governantes, a começar por Sócrates, o fizeram por imcompetência, tiveram o que mereceram nas urnas.
Se eram competentes, aí o caso fia mais fino, porque se conclui que então houve intenção danosa.
É justo , é a democracia, desde que se aceite também que quando se é oposição por 6 anos seguidos é sinal que tiveram o que mereceram por 6 anos, porque foram incompetentes o suficiente para não serem alternativa, ou mesmo porque foram precisos 6 anos para que fossem relativamente esquecidas histórias de incompetência e danos causados por parte da ultima coligação mágica. Mas falando em justiça eleitoral, sócrates só caiu à terceira vez que foi a votos, numa altura em que a maioria dos governos europeus é castigada pela situação geral mundial o que me faz duvidar muito do mérido do actual governo. O desgaste da pessoa em si também terá ajudado. Veremos o que dirão os portugueses do trabalho dos actuais. Em termos de mentalidade, há muito que estão apresentados e porque a sociedade vai para alem de números veremos que medidas/leis/protecções sociais extra monetárias serão implementadas neste mandato "desta senhora".
Quanto às alternativas que a oposição deve dar.. por favor, foram 6 anos sem alternativas e sim apenas críticas da oposição, mais recentemente um pec4 chumbado sem uma única linha de sugestão alternativa. Essa é mesmo para rir com vontade. A alternativa acordada pela maioria dos partidos da AR foi o acordo assinado, tudo o que começa a aparecer para alem disso e em tão pouco tempo é pressa em mostrar trabalho que esquece que o país não é uma empresa e que apesar das finanças serem decisivas na vida das pessoas, as pessoas devem continuar em primeiro lugar a ter consideração. consideração pelo seu futuro mas também o presente dificil e já sacrificado.
Mas estou de acordo contigo
É que dos partidos que já foram governo, todos, uns mais outros menos, têm "o r*** preso".
não vale a pena purificar uma área como a política através do comentário nem socratizar tudo o que é mau quando muito do que é mau é também manuelino, santanino e muitos inos e linos, até albertinos da madeira que é saco roto que passos coelho com tanta suposta intenção de redução, cá me parece que irá ignorar aliás como ja fez na campanha. A ilha laranja passa ao lado. Como passa ao que, eu por exemplo, para me candidatar a um apoio do estado, neste caso para a agricultura, tenho de andar constantemente a entregar declarações de não dívida à segurança social e ás financas sob pena de não me serem concedidod, e depois temos um novo secretário da cultura com uma dívida de mais de 40 000 eur que vai mandar bitaites sobre a pasta da cultura e exercer um alto cargo no governo. É o Coelho que diz que o exemplo deve vir do Governo.. outros episodios virão.
-
Em primeiro lugar, eu não fiz qualquer juízo dos seis dias de governo PSD-CDS, nem disse em algum lugar que este governo será impecável.
Disse que no passado todos os governos tomaram medidas menos acertadas nas lides da governação, sem que excluísse algum ou condenasse algum particularmente.
Também a mesma crítica geral, em grau diferente, se aplica aos partidos da oposição por tantas vezes se empregarem mais no “bota abaixo” que em fazer crítica construtiva e no enunciar de medidas concretas, ainda que sabendo que não passariam perante a arrogância das maiorias.
Agora o que digo e reafirmo, com a liberdade de que me arrogo e da qual não abdico como cidadão de pleno direito, é que em tão pouco tempo de governo – dias apenas – não se pode fazer um juízo negativo por uma só medida como a do corte dos 50% do subsidio de Natal.
Fazer isso é pouco coerente. Fazer juízos valorativos no inicio de um processo, sem sequer se terem encetado a quase totalidade das reformas em vista é tão acertado como o principio do outro que dizia que só fazia prognósticos no fim do jogo.
Mas não admira, dado que já é tradição.
Como já referi, foi lamentável aquela cena do Dr. Carvalho da Silva que na noite das eleições, ainda os resultados não eram definitivos e já ele anunciava lutas sindicais para o futuro. É sempre o repetir da máxima “Hay gobierno? Pues yo soy contra”.
Em muitos casos ele devia era dizer a muitos trabalhadores que trabalhassem mais e melhor. E eu sou filho de trabalhadores e trabalhador, não sou patrão.
Portanto, também eu discordei em muito com a oposição do passado, da esquerda à direita, mas também os governos, pelo que fizeram ou deixaram de fazer. Também eu estou à espera para ver o que esta “senhora” vai tirar da cartola.
Pelos princípios orientadores, acredito que se pode encetar um caminho novo. Falando claro: um caminho liberal.
Agora o que me recuso é a fazer julgamentos antecipados.
Reitero que os 6 anos que passaram foram nefastos. Já havia erros do passado? Sim já, mas não só não foram resolvidos como foram agravados uns, criados outros, sempre negando a ruína a todos evidente e por muitos alertada.
Ora, os quatro anos que aí vêm, ainda ninguém os viu.
Para terminar, digo apenas: Se a crise internacional é desculpa para absolver os desmandos do governo anterior, ela já foi superada para não ser desculpa para os erros deste?
É que se não fosse o descalabro que o governo anterior acrescentou ao contexto de crise europeia, as medidas drásticas do actual não seriam necessárias
-
Merecias um prémio forjaz, haja alguém com uma cabeça parecida com a minha
-
E que acham sobre a macacada das agencias de rating?
Gostava de ler algo aqui sobre o assunto, mas a preguiça não me permite encetar um tópico novo, portanto, digam meus caros.
-
Um dia depois de eu ter escrito o post anterior, o Sr. Trichet mandou à fava as notações dos sacripantas da Moodies.
Estive a ler umas coisas, cortesia de uma amigo que emprestou uns canhenhos, e lá vi a utilidade dos tais senhorzinhos.
Mas digo-vos que aquela prosápia toda, aquele cortar a direito, aquela hegemonia sobre a economia mundial (ou quase), não pode ser isenta de interesses terceiros.
-
Eu acho piada andarem aqui a desculpabilizar um mentiroso como o Passos Coelho que disse convictamente, durante a campanha eleitoral, que não iria aumentar impostos. Segundo ele, o problema estava na despesa do Estado (numa tentativa sórdida de descredibilizar o Governo de Sócrates). Mentiu, falhou e o povinho acatou. Político que é português faz tudo para ganhar umas eleições.
Governo anterior > amostra de Governo actual
-
Um dia depois de eu ter escrito o post anterior, o Sr. Trichet mandou à fava as notações dos sacripantas da Moodies.
Estive a ler umas coisas, cortesia de uma amigo que emprestou uns canhenhos, e lá vi a utilidade dos tais senhorzinhos.
Mas digo-vos que aquela prosápia toda, aquele cortar a direito, aquela hegemonia sobre a economia mundial (ou quase), não pode ser isenta de interesses terceiros.
Os EUA estão falidos. Como já não há padrão-ouro, os EUA vão-se aguentando, e a máquina de imprimir dólares não pára. Cada português deve à nascença cerca de 25 mil dólares, cada americano deve mais de 140 000 dólares... impressionante a diferença! O euro é uma moeda neste momento mais forte, a Europa tem melhores indicadores na educação e na saúde, e nos EUA, boa parte dos alunos das melhores universidades, que continuam a ser das melhores do mundo, são asiáticos ou judeus! E os EUA também têm Estados à beira da falência, como a Califórnia.
-
Governo anterior > amostra de Governo actual
Em que altura o governo de Sócrates fez o que se segue?
«Ministros deixam de ter direito a carro para uso pessoal ou fora da agenda oficial, acabam os cartões de crédito para despesas de representação e passa a haver limites salariais para os requisitados» (Semanário Sol)
Obviamente que a oposição acha mal, porque quer ser governo e fazem faltas estas "abébias". Parece que já ninguém se lembra quando um membro do governo anterior espatifou um carro oficial às tantas da madrugada, cheio de "colaboradoras".
Passos mentiu? Deixem lá que nesse particular ainda tem de pedalar imenso e se desunhar para vencer o Sr. Sousa.
Basta lembrarmos a crise que estava vencida e a ajuda externa que não era necessária como corolário de toda uma governação na base da falsidade para tudo estar dito.
É pena é haver tanto diagnóstico antes do fim do mandato.
Fazem-me lembrar um ex-autarca da minha terra que começava invariavelmente as intervenções públicas com "Portanto..."
O homenzinho usando uma conjução conclusiva no inico de um discurso, estava a concluir algo que ainda não começara.
-
Eu não sei se chegamos a 2015 com este Governo... e com o mundo como o conhecemos. Os EUA estão à beira de default, a Europa tem o euro suspenso por um fio, a China está à beira de enfrentar a explosão de uma bolha imobiliária, a Irmandade Muçulmana avança no mundo árabe... a compra de armamento por parte de alguns países também tem acelarado...
-
È verdade isso tudo, são preocupações globais, mas penso que a haver problemas advindos de uma dessas origens, nenhum deles será possivel de imputar a Passos Coelho.
-
Governo anterior > amostra de Governo actual
Em que altura o governo de Sócrates fez o que se segue?
«Ministros deixam de ter direito a carro para uso pessoal ou fora da agenda oficial, acabam os cartões de crédito para despesas de representação e passa a haver limites salariais para os requisitados» (Semanário Sol)
Obviamente que a oposição acha mal, porque quer ser governo e fazem faltas estas "abébias". Parece que já ninguém se lembra quando um membro do governo anterior espatifou um carro oficial às tantas da madrugada, cheio de "colaboradoras".
Passos mentiu? Deixem lá que nesse particular ainda tem de pedalar imenso e se desunhar para vencer o Sr. Sousa.
Basta lembrarmos a crise que estava vencida e a ajuda externa que não era necessária como corolário de toda uma governação na base da falsidade para tudo estar dito.
É pena é haver tanto diagnóstico antes do fim do mandato.
Fazem-me lembrar um ex-autarca da minha terra que começava invariavelmente as intervenções públicas com "Portanto..."
O homenzinho usando uma conjução conclusiva no inico de um discurso, estava a concluir algo que ainda não começara.
Passos Coelho começou mal. Começou a mentir. Não terá mais o meu apoio em nada e espero que ele não esteja onde está por muito tempo. Sabes, isso de «Ministros deixam de ter direito a carro para uso pessoal ou fora da agenda oficial, acabam os cartões de crédito para despesas de representação e passa a haver limites salariais para os requisitados» é uma grande treta! Até já abordaram esse tipo de questões no Eixo do Mal (SIC Notícias) como aquela história de viajar em económica. Passos Coelho está a enrolar as pessoas com essas coisinhas insignificantes, ou seja, a tentar desviar as atenções. A mim é que ele não engana mais com mentiras.
-
Passos Coelho está a enrolar as pessoas com essas coisinhas insignificantes, ou seja, a tentar desviar as atenções. A mim é que ele não engana mais com mentiras
Congratulo-me pela sua excepcional clarividencia!
Não sou advogado de defesa nem de acusação do Passos Coelho. Considero mesmo que a sua escolha dentro do partido não foi a mais acertada. Na minha opinião o Rangel não só é mais maduro politicamente como tem outra garra.
Contudo, parece-me que, como já disse várias vezes atrás, estar desde já a condenar as acções de Passos Coelho é extemporâneo.
Mesmo assim, porque é um homem livre e, segundo penso, no gozo pleno dos seus direitos, expressou uma opinião.
Acontece que, embora a respeite, não posso concordar com ela. Não porque agora ou no futuro absolva os erros de Coelho, mas porque as suas opiniões até agora não são imparciais. Ora, onde há sectarismo não há verdade.
Portanto, meu caro, permita-me que lhe diga: Refreie os seus impetos e espere até ao fim do mandato (quer se mantenha os 4 anos, quer caia antes) e depois julgue-o, reconhecendo o que esteve mal e o que esteve bem, que decerto algo haverá.
Vai ver que até possivelmente teremos opiniões convergentes no julgamento.
Agora julgamentos como os que faz mais a futurologia com que presagia o futuro, não têm cabimento.
Aproveitando estar aqui e porque o assunto me interessa, estou muito satisfeito com o Nuno Crato. Assim ele consiga levar a bom termo o que se propõe fazer, que o ensino é um dos campos em que muito se tem que corrigir a bem do futuro em todos os campos, porque bem se pode aplicar ao ensino em geral o que o capelão dos Maias dizia do latim: "É a base, é a basezinha"
-
O que me está a fazer muita impressão é toda a forma leve e despreocupada com que Passos Coelho está a pegar no tema da Alta Velocidade.
Aliás, a censura já começou...o site da rave foi desmantelado e os estudos nele contido passaram a estar inacessíveis. Vale tudo...
-
De facto "a paisagem agrária" da Srª Ministra é das mais agradáveis dos últimos tempos e governos.
-
PS: Quem mais acha a Assunção Cristas hot? (vamos ter uma ministra sexy... lol :devil) :-X
Ambiente com Agricultura, e Economia com Obras Públicas: não podia estar mais de acordo. Já educação com ensino superior... enfim. Vamos ver no que vai dar, por mim todos os ministros têm o benefício da dúvida...
PS: a Assunção Cristas é SUPER hot, e vai ser uma óptima ministra. Acho-a muito hot mesmo. :devil
No ministério de Assunção Cristas já estão todos sem gravata ([url]http://www.publico.pt/Pol[/url]ítica/no-ministerio-de-assuncao-cristas-ja-estao-todos-sem-gravata_1503098):
([url]http://img651.imageshack.us/img651/5461/cristas.jpg[/url])
;D
E porque não? De certeza que haveria mais interessados na política! :devil
-
Achar que isto resolve alguma coisa... ::)
Não estou a criticar a medida, apenas a insignificância que tem face ao destaque que tem merecido.
Quando o PSD/CDS disseram que queriam cortar na despesa do estado pensava que eram cortes efectivos em áreas desnecessárias e não parolices.
-
Embora sendo uma medida "avulsa" penso que tem o mérito de ter sido logo executada e não ficado na agenda no capitulo das procrastinações.
Além disso, no estado geral da economia portuguesa, todos os censtimos contam, mesmo os que se poupam com os cartões, com os telemóveis, com os motoristas e os veiculos do Estado.
Claro que na opinião dos clássicos críticos estas medidas nada valem, mas seriam duramente critiucadas se fosse ao contrário: se se aumentassem os custos nos casos mesmos em que agora se está a poupar.
Quer dizer, está mal porque se faz, estaria mal se se fizesse ao contrário e estaria mal se não se fizesse nada.
Esperam, tais pessoas, um messias politico vindo sabe-se lá de onde (eu suspeito de que quadrante).
O problema dos messias politicos é que têm a "virtude" de aplicar remédios que matam mais que a doença que procuram curar.
Basta ver a História e lá encontrarão exemplos à saciedade.
-
Eixo do Mal 17-07-11 (http://www.youtube.com/watch?v=VSuc0edDrH0#)
-
Há dias um amigo enviou-me o link do video do discurso do Rei da Bélgica no dia da nação.
O monarca, falando num francês de irreprenssivel correcção e elegancia que envergonhará o mais genuino dos franceses, lembrou ao povo a grave situação do país, apelou à unidade na diversidade e incentivou os cidadãos a fazer da crise uma oportunidade para encetar outros rumos.
Terminou dizendo que faltaria à mais fundamental das suas funções e a um imperativo de consciencia se neste momento grave não lançasse este aviso.
Eu fico a pensar... que raio, estive há pouco a ver e não me deparei com nenhuma reacção adversa na imprensa, bem contráriamente ao se passaria por cá.
Se o nosso "Rei" (dado que a diferença entre o P da R e um rei é aquele ser eleito democráticamente) dissesse isto há uns meses atrás, caia o Carmo e a Trindade [o que no Porto causaria uma séria perda no património arquitectónico], porque se diria logo que o P. da R. se estava a meter onde não era chamado e a sublevar o povo contra o Governo.
Cada vez me parece mais que, além dos outros, também temos um profundo défice de civilidade politica.
-
Achar que isto resolve alguma coisa... ::)
Não estou a criticar a medida, apenas a insignificância que tem face ao destaque que tem merecido.
Quando o PSD/CDS disseram que queriam cortar na despesa do estado pensava que eram cortes efectivos em áreas desnecessárias e não parolices.
A questão das gravatas é uma medida minúscula comparada com tantas outras que medidas minúsculas que já eram tomadas nos tempos do PS, todos os meses ou mesmo todas as semanas. A ministra não teve culpa de termos uma imprensa medíocre e provinciana que deu um destaque ridículo e vergonhosamente exagerado ao tema. Quanto aos grandes cortes necessários, levarão meses, pois ninguém sabe qual a verdadeira dimensão do Estado em Portugal, e quais os gastos fúteis que poderão já ser postos de parte. Esse trabalho demorará meses ou mesmo anos. A alternativa a algo bem ponderado são os cortes cegos, e isso certamente ninguém quer, nem o Governo nem os portugueses. Vamos ser pacientes e não ligar a tudo o que o lixo que é a nossa imprensa dá destaque.
-
Achar que isto resolve alguma coisa... ::)
Não estou a criticar a medida, apenas a insignificância que tem face ao destaque que tem merecido.
Quando o PSD/CDS disseram que queriam cortar na despesa do estado pensava que eram cortes efectivos em áreas desnecessárias e não parolices.
A questão das gravatas é uma medida minúscula comparada com tantas outras que medidas minúsculas que já eram tomadas nos tempos do PS, todos os meses ou mesmo todas as semanas. A ministra não teve culpa de termos uma imprensa medíocre e provinciana que deu um destaque ridículo e vergonhosamente exagerado ao tema. Quanto aos grandes cortes necessários, levarão meses, pois ninguém sabe qual a verdadeira dimensão do Estado em Portugal, e quais os gastos fúteis que poderão já ser postos de parte. Esse trabalho demorará meses ou mesmo anos. A alternativa a algo bem ponderado são os cortes cegos, e isso certamente ninguém quer, nem o Governo nem os portugueses. Vamos ser pacientes e não ligar a tudo o que o lixo que é a nossa imprensa dá destaque.
Concordo contigo Adónis, embora não concorde com alguns dos cortes que vão ser feitos, ou que pelo menos se encontram anunciados. Acho que Portugal poderia poupar de outras formas, por exemplo removendo as forças que tem no Iraque, congelando a participação na Nato, cancelar algumas parecerias publico-privadas,etc. E desviar esses fundos para o pagamento da dívida e para o investimento no sector do ensino, da saúde e da segurança social.
Por outro lado acho que também já era tempo de se fazer uma auditoria à divida e auditorias anuais às diferentes instituições do estado, porque o problema muitas vezes está nas administrações locais que gastam as verbas atribuídas de forma errada, por exemplo hospitais que subcontratam profissionais a tempo parcial e que acaba por sair mais caro do que se os contratassem directamente, mas enfim...
-
As parcerias público-privadas vão ser revistas pelo Ministro da Economia. Mas vai ser muito difícil negociar, já que as empresas em causa não querem perder os lucros milionários. O mais provável é que vá tudo parar a tribunal e que as situações se arrastem meses ou anos. Pobre Professor Álvaro dos Santos Pereira, louvo a sua coragem por ter aceite o cargo!
-
As parcerias público-privadas vão ser revistas pelo Ministro da Economia.
E já não é sem tempo.
Pelo que se tem dito parece que há casos em que diversas entidades se sobrepõe e embaraçam umas às outras, desfazendo umas o que outra fizeram ou anulando-se mutuamente.
Depois há a questão das verbas que saem do erário público com determinado destino. Sem ter disso a certeza, não me repugna, bem pelo contrário, que haja casos de duplicação de dotações ao mesmo projecto por vias diferentes.
Mais ignbóbil são aqueles casos em que periódicamente sai o dinheiro dos cofres públicos, o mesmo é dizer, dos contribuintes e desaparece sem ser gasto, ou porque os projectos estão embargados, ou porque foram adiados por qualquer motivo.
Fazem lembrar o célebre Conselho da Revolução que se prolongou no tempo para além do que seria razoável sem ter já qualquer das funções para que fora criado, mas usando da sua quota de dotação e auferindo os membros as respectivas espórtulas.
Portanto, também sou favorável quer à revisão das PPP, quer às auditorias das contas públicas.
Prevejo que se terão muitas surpresas.
-
Antes de tudo sou favorável a isto: que nunca mais haja PPP's, que acabem as empresas municipais e que sejam privatizadas quase todas as empresas públicas.
No meu município há dez anos não havia nenhuma empresa municipal e os serviços prestados eram iguais. As empresas municipais serviram apenas para duplicar o número de funcionários públicos e para aumentar o endividamento público.
Que se baixe de uma vez o endividamento público em percentagem do PIB para menos de 60% (o que levará muitos anos), diria até, para menos de 40%, para que assim haja uma almofada para endividamento em caso de crise económica ou financeira ou em caso de desastre natural (um grande terramoto, por exemplo). A partir daí, obras públicas sem ser em regime de PPP, como sucedia antes deste regime entrar em vigor em meados dos anos 90, no último Governo de Cavaco Silva.
-
O ambiente politico dos dias que correm é resultante das últimas eleições legislativas.
Tudo o que o Governo tem feito e fará está marcado indelevelmente pelo cunho da crise.
Graças à dita, tende-se a tomar, como em todas as crises, medidas que em tempos de maior desafogo seriam impensáveis.
Aqui fica um caso.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/paulo-pinto-mascarenhas/agarra-que-e-rico (http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/paulo-pinto-mascarenhas/agarra-que-e-rico)
Cada qual entenda como quiser.
Por mim concordo plenamente com o articulista: é preciso que deixe de haver pobres e não que deixe de haver ricos.
Fiquem bem!
-
Fico admirado por ver que este tópico tem estado parado há bastante tempo.
Até me faz sentir o Papa, porque depois de eu me pronunciar, acabou a discussão.
Curiosamente, o que vemos é o ambiente político quente, sob vários aspectos, salientando-se a geníca com que o Dr. António J. Seguro está a imprimir ao P.S, bem como o quase apagamento do BE e o iníco da discórdia de comadres entre a coligação governante.
Que se passa, caros foristas?
Será que se renderam à "impecabilidade" da governação PSD/CDS, ou pensam que nem vale a pena perder tempo com a troca de opiniões neste fórum?
Pessoalmente vejo-as como úteis e salutares.
Quem se habiita a continuar?
-
Fico admirado por ver que este tópico tem estado parado há bastante tempo.
Até me faz sentir o Papa, porque depois de eu me pronunciar, acabou a discussão.
Curiosamente, o que vemos é o ambiente político quente, sob vários aspectos, salientando-se a geníca com que o Dr. António J. Seguro está a imprimir ao P.S, bem como o quase apagamento do BE e o iníco da discórdia de comadres entre a coligação governante.
Que se passa, caros foristas?
Será que se renderam à "impecabilidade" da governação PSD/CDS, ou pensam que nem vale a pena perder tempo com a troca de opiniões neste fórum?
Pessoalmente vejo-as como úteis e salutares.
Quem se habiita a continuar?
Ainda bem que o BE está bem apagado, não preciso dele aceso... Nunca haverá governações impecáveis, por isso... não me vou render e acho que vale a pena perder tempo com a troca de opiniões.
Não gosto de António José Seguro...
-
Eu acho que as pessoas estão a encher e explodirão no dia em que seja realmente insuportavel viver. Para muitos já o será, mas o será ainda para muitos mais. Julgo que são tantas as medidas a aplicar que prejudicarão o dia a dia das pessoas, que estamos todos muito atentos.
Tenho esperança, alguma, na ministra da agriculltura que pelo menos tem aparecido mais no terreno que qualquer outro anterior. De resto, em termos de educação, o que parecia ser uma avalanche de rigor com este ministro, mais parece uma avalanche de atrapalhação. Contratos mensais para os docentes é o mais recente exemplo. Que Estado dá exemplo contra a precariedade laboral com uma mentalidade destas? Se um professor for colocado por falta de outro, significa que até ao final do ano esse professor será necessário. Contratos mensais significa, que ficando um professor de baixa, logo se pode descartar ao fim de um mês sem que este tenha qualquer tipo de protecção social. E que amanhã esta facilidade de descarte fosse aplicado a toda a sociedade? Quanto à segurança social, mais uma anedota. Vêm agora com um apoio às pessoas com menor rendimento em que usufruirão de um apoio da redução de 3 e 6 %(salvo erro) nos custos da luz e gás. Que apoio? ainda assim, pessoa que tenham rendimentos de 200 eur por exemplo, apesar de uma redução de 3 e 6% nessas facturas, continuam a ver aumentadas em 14 e 11 %.
Ainda sobre a SS, ainda espero ver as tais medidas que diziam que aplicariam às pessoas que vivem de apoios sociais, voluntariado etc que tal como as gorduras do Estado, ficaram esquecidos na campanha.
E quanto ás ditas gorduras do Estado, por favor, é certo que já cortaram alguma coisa que nenhum outro governo cortou, mas , também já aplicaram impostos e outros sacrificios que nenhum outro em tão pouco tempo. Acabaram(ou melhor, supostamente vão acabar) com cento e tal DG, mas e o que fazem a essas pessoas? Vão para o desemprego ou continuam a ser despeza directa do Estado mas noutros lugares?
Também tenho pena de ver que todos os apoios sociais à saude e educação do PS vão acabar por morrer. Alguns poderiam ser corrigidos, melhorados ou reduzidos, mas a ver pelo exemplo do projecto e-escolinhas que precisamente no inicio do ano lectivo é que é suspenso para uma suposta avaliação, deixa muito a desejar. Não somos vacas que dão leite sem parar, e mesmo essas, se não comem nem são bem tratadas, deixam de produzir e secam, e o dono explorador, acabará por secar também mesmo que seja o ultimo a cair.
Eu identifico-me com o PS, mas acredito que uma governação saudavel teria de passar um pouco pela sede dos números do psd e um pouco para vertente mais social do PS e restantes de esquerda. Não o é e por isso só desejo que termine depressa.
Para além de que, seja uma certeza que com esta maioria de direita, nem valha a pena pensar em avanços legislativos para a população LGBT.
-
Não somos vacas que dão leite sem parar, e mesmo essas, se não comem nem são bem tratadas, deixam de produzir e secam, e o dono explorador, acabará por secar também mesmo que seja o ultimo a cair.
Temos que dizer que as vacas que hoje estão a ser ordenhadas em demasia face às cada vez menor quantidade de ração, estão a ser vitimas da alarvice daquelas vacas que antes se abarbatam com chorudas ajudas do Estado. Basta lembrar os milhões da CEE que foram em muitíssimois casos para o luxo e ostentação, as formações que só aproveitavam aos formadores, as empresas fantasmas e os subsidios a quem não quer trabalhar.
O que me admira é que agora, quem não corrigiu esses erros a tempo e ainda alimentou uns e criou outros, quisesse manter a situação e ainda se apresente agora como sendo a solução indo por um caminho mais risonho e menos duro.