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Religiões e Filosofias de vida

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sam_mukka:
eu vou falar numa perspectiva pessoal e espero não ofender ninguém
Eu acho ridiculo, como grande parte das religiões, não passam de "máfias" ou negocios de senhoras de colarinho que se vêem no livre direito de poder controlar a sociedade. Acho que o ser humano, é um  ser que tem o direito de construir a sua conduta sem imposições morais.. e o que estes senhoras fazem, muitas vezes é errado, e as pessoas que na sua grande maioria não passam de ignorantes, cedem.
Outra coisa que me faz confusão, é como as pessoas vêm se obrigados  a assumir compromissos de vida, e até monetários..

já exprimentei 3 religiões (Católica, Testemunhas de Jeová, e Protestantismo) e apesar de andar sempre uma contra as outras, acabam por ter os mesmos dogmas, principios semelhantes etc...

Eu não sou contra as religiões até porque em casos de muitas pessoas, é a religião que dá motivação de vida, mas comigo não funcionam, APESAR de eu acreditar e sentir alguma espiritualidade em mim,  e eu sinto que a religião deve ser algo individual e não colétivo

unfold:
Não me meto em nada disso. Já mudei várias vezes de filosofias de vida. O auto-conhecimento passa pela coragem de assumirmos que somos seres errantes, por muita bondade que tenhamos. Não é a fingir que não erramos, que não erramos...! Tenho uma ideia "bonita" de como as coisas poderiam ser, mas não tenciono fazer um grupo de seguidores, nem acho que a minha abordagem seja mais ou menos correcta. Gosto de questões, de esmiuçar e de enfrentar as minhas falhas e tentar melhorar. O que encontrei nas religiões foi que para questões diferentes tinham sempre a mesma resposta. É quase como um disco riscado: não passa daquilo. Isto quando aceitam as questões. Quanto a grupos "zen" vi muito julgamento. O erro não está no julgamento, somos humanos. O erro está na negação do julgamento, na negação das falhas e na negação do apego, por exemplo. Consegui, sem querer, enervar um "novo guru" com a realidade das falhas humanas e o que percebi é que esse "novo guru" para ficar tão enervado é porque andou durante muito tempo a colocar pó debaixo do tapete. Se calhar andei nos "grupos" de "gurus" errados... porque não acredito que sejam todos assim. Não penso que devamos colocar as falhas debaixo do tapete... acho que temos é de aprender a lidar com elas e a ficar o mais em paz possível, mas no momento em que estamos realmente em paz, sem andarmos a fingir paz. O que eu fui dizer...! Também percebi que esse "novo guru" tinha muita teoria - como eu já tive e assumo - e que a diferença é que tive a humildade de uma mudança, de me auto-conhecer, por mais que o caminho seja tortuoso... ele não. E tudo aquilo a que ele chamava auto-conhecimento não passava de esconder as reais emoções. O engraçado é que no fim de expor as minhas ideias e de o ver tão enervado... percebi que até acredito mais no universo. E ele que falava tanto em paz e amor, ao primeiro confronto com uma dificuldade, demonstrou não ter qualquer "fé" no universo. É como se costuma dizer: os erros só acontecem a quem trabalha. Eu como "trabalhei" as questões, errei... falhei. O guru como não as trabalhou e se limitou a ouvir umas cantorias e a mandar os "podres" para debaixo do tapete... não falhou. Mas ficou muito enervado com as questões e novas abordagens de alguém que falhou e assumiu as suas falhas. Nunca na vida imaginei enervar tanto um guru.  :-X  Acho que, por vezes, sem querer reflectimos com as nossas falhas, as falhas que os outros não querem ver em si...

Sinvastatina:
Se me é permitido recomendar uma série chama se Portugal culto e oculto com um historiador João Rodil, aborda filosofias como os Franciscanos, Rosa Crucismo, Maçonaria Masculina e feminina. Vale a pena ver.
Disponível no site da RTP em
https://www.rtp.pt/programa/episodios/tv/p36341

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