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Psicodrama e Outras Terapias
Holly Golightly:
O meu professor de Teoria do Drama e do Espectáculo pôs-nos a fazer isso outro dia.
Pedia a uma pessoa que escolhesse um grupo que representasse a sua família e que depois os dispusesse na sala de acordo com os papéis representavam. Depois fazíamos uma descrição meramente objectiva das posições que cada 'membro' daquela 'família' ocupava e em seguida uma interpretação dos seus eventuais significados e da maneira como aquela pessoa encarava cada parente seu e o seu próprio lugar dentro da família.
Desconhecia este método, mas pareceu-me muito interessante esta ideia do espectáculo como recriação do jogo de interacção social que nunca deixa de ser dramático, já que as nossas identidades se definem na articulação e desdobramento de papéis.
Topolino:
Eu fiz psicodrama quando estagiei em psiquiatria. Foi uma excelente experiência onde percebi o seu objectivo e poder de ajuda.
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Creio que os artistas são todos eles uns psicodramáticos. A diferença é que o fazem não só enquanto eu-personagem mas sobretudo num personagem-mundo, onde, claro, também estão incluídos. :)
Agora a sério:
Essa é das mais valias de toda a área psíquica. Faz-nos jogar connosco, com o espaço, com o tempo, com o mundo e com o inimaginável. É isso que aprecio no centro do teatro que não é, de todo, o mesmo mas que o encaro, de mim para mim, assim. Porque não sou actor de palco, mas sou actor da vida, bem haja a esses senhores que nos libertam assim. Afinal, é esse todo que nos encontra deixando-nos ser nós mesmo no complexo do ser e não ser.
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