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O futuro da rede ex aequo — prioridades, actualização, revolução!

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tomasbarao:
Venho falar-vos de um assunto que até agora só discuti muito rapidamente em coffee breaks, e acho que faz falta ser discutido seriamente por todas os associades. É algo demasiado grande para se discutir em dois dias, no ENA e na AG, por isso pedia a vossa colaboração aqui e agora, para produzirmos algo interessante e com efeito, e podermos tomar decisões nos dias 17 e 18.

Desde 2011, ano em que entrei para a rea, tenho reparado que em todos os Encontros Nacionais de Associades falamos sobre os mesmos problemas. (Foi por isso que me viram um bocadinho apático e desiludido no ENA deste ano, na Areia Branca). Acho que praticamente todes xs voluntárixs da associação — eu incluído — acabaram por ficar demasiado por dentro dela, e é muito difícil termos uma visão exterior.

Este Verão, quando fui ao Acampamento do Bloco de Esquerda(*1), muita gente mostrou grande interesse em conhecer melhor a rede ex aequo, e acabei por falar imenso de nós. E acho que tive finalmente essa tal perspectiva exterior, e isso fez-me pensar imenso.

Uma rapariga estava super interessada em nós, e quis saber o que é que temos feito pela Educação Sexual nas escolas. E eu não lhe soube responder. Caiu-me a ficha de que hey, se calhar isto é importante e estamos completamente esquecidas. Não temos feito nada.

Acho que ficamos tão ofuscadas com os problemas do dia-a-dia da associação, e em melhorar os projectos que já temos, que esquecemo-nos completamente de rever as nossas prioridades e os nossos objectivos — serão em 2017 os mesmos que em 2002? Só depois de fazer essa reflexão é que temos que perguntar: os projectos que temos actualmente são os melhores para atingirmos os nossos objectivos? É que às vezes os projectos até podem fazer sentido, mas podíamos dedicar exactamente o mesmo tempo a um projecto diferente que teria um impacto dez vezes maior. A associação anda há 13 anos a acrescentar projectos, mas nunca a repensar ou largar os que já não fazem sentido. Claro que isto é insustentável! Acho que o que nos falta é uma optimização radical, e pensar que a associação tem que ser sustentável.



Não dês o peixe, ensina a pescar

Já repararam que a rede ex aequo tem sido uma espécie de centralizadora dos espaços de apoio lgbti para jovens em Portugal...? E se em vez de investirmos tempo em promover o nosso próprio modelo de grupo de apoio, investíssemos mais tempo a dar ferramentas às pessoas para criarem as suas próprias Gay&Straight Alliances(*2) nas suas escolas e Faculdades, será que conseguíamos chegar a mais jovens?

Estive a explorar o site da BeLonGTo, na Irlanda, e reparei que os grupos de apoio deles não têm uma nomenclatura fixa e pré-definida: cada grupo escolhe o seu próprio nome. Cada grupo tem a sua página do website feita à sua maneira, com os seus textos e a sua organização. Será que as pessoas tendo mais liberdade para construir os grupos à sua maneira, não terão também mais motivação?

(Por exemplo, como designer gráfico, detesto a ideia de cada grupo criar o seu próprio cartaz (podem surgir coisas verdadeiramente medonhas!), mas será que isso não tem as suas vantagens? Se calhar terias mais prazer em afixar pela cidade algo que tu próprio criaste com os tuas amigos. Se calhar o teu grupo tem uma identidade mais marcada.)


...


No fundo, acho que os objectivos da rea fazem todo o sentido ainda hoje. Os meios é que precisam de mudar. Ao longo dos últimos dois anos temos sentido na associação que há projectos com mais público e outros com menos público. Uns que nos deixam preenchidos e realizadas, e outros que nos sugam as energias como um buraco negro, sem retorno.

Para mim que estou habituado aos nossos Grupos Locais, o "Espaço Permanente Queer" que havia no Acampamento do Bloco foi algo completamente novo. Não havia tema de reunião, nem sequer dinâmicas. As pessoas iam lançando assuntos completamente aleatórios que sentiam que precisavam de falar — às vezes parecia uma conversa caquética —, e guess what, funcionava tão bem, foi tão bom! As pessoas sentiam-se contentes por estar ali a partilhar as suas histórias, sentiam-se apoiadas. E isto fez-me ver que sim, o apoio ainda é necessário em 2016, mas hoje ele pode acontecer de uma forma muito mais simples, informal e espontânea do que pensamos (a Internet tem também algum peso nisso).



Extinguir uns projectos, começar outros

Isto é um assunto tabu na rea, mas só vamos andar para a frente quando enfrentarmos os tabus: os Grupos Locais e o Fórum são dois projectos que neste momento não funcionam tão bem e têm deixado as equipas de direcção frustradas. Pelo contrário, temos o modelo das sessões do Projecto Educação que funciona muito bem em praticamente todas as escolas, e que nos deixa realizadas. Agora permitam-me o exercício de imaginação: votariam numa lista para os Órgãos Sociais se soubessem à partida que essa lista ia, por um lado, largar os Grupos Locais e o Fórum, mas, por outro lado, conseguir fazer crescer exponencialmente o número de sessões do PE e pôr o país inteiro a falar outra vez sobre Educação Sexual?

Dedicar mais tempo à luta por uma Educação Sexual de qualidade nas escolas, será que isso não seria mais eficaz do que irmos a cada escola individualmente e sermos nós a falar...?

Como dizia a Susana, o objectivo de uma associação destas é extinguir-se. Mas qual é a data de término dos nossos projectos? Temos que ter coragem para fazer mudanças radicais!



Não interessa como, interessa porquê

Uma associação é um conjunto de objectivos e pessoas que os querem atingir, mais do que um conjunto de projectos. Acho que a rede ex aequo tem visto sempre os projectos como os objectivos, em vez de vê-los como meios.

Como diria o Simon Sinek, nesta TED Talk muito interessante, "não é como o fazes, é porque é que o fazes" (apesar de ser uma Talk em economês, o princípio dá para aplicar a muitos aspectos da vida...).

Ele diz que no Verão de 1963, 250.000 pessoas apareceram no National Mall em Washington para ver Martin Luther King discursar. Não foram enviados convites, e não havia um website para o evento, havia apenas motivação. Se a rede ex aequo tem objectivos tão importantes e nobres, porque é que até hoje precisámos de enviar tantos convites...?

O que precisamos é de comunicar com eficácia que isto são lutas importantes, e aí as pessoas não virão à associação por ela ser fixe, por ter boa imagem ou bons eventos, mas sim porque acreditam naquele propósito e porque a associação lhes dá meios para lutar por ele. O Dr. King disse "Eu tenho um sonho", não "Eu tenho um plano".

***

Obrigado pela vossa paciência para ler isto tudo. Precisamos mesmo de falar sobre isto. Estas discussões são demasiado profundas para um ENA, e ainda mais para uma AG, por isso o Fórum parece-me o sítio ideal para acontecerem.

De que maneiras conseguimos pôr isto em prática? Pensem de mente aberta e digam-me o que concordam e o que não concordam, se vos parece que isto é o caminho certo para a rea no futuro ou não, se gostariam de vir por aqui. E para xs amigues da(s) lista(s) candidata(s), isto vai de encontro aos vossos planos...?

Muito obrigado por tudo, a sério.
Amo-vos muito! :) :heart

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(*1) Siiiim, eu sei que a rede ex aequo é apartidária. Estou a mencionar este acampamento pelo simples facto de ter participado nele — eu, pessoalmente, e não a associação — e de me ter dado uma nova perspectiva sobre algumas coisas.
(*2) O termo "Gay&Straight Alliances" é pouco inclusivo, apenas o usei pela sua popularidade. Uma alternativa melhor seria dizer, por exemplo "queer & hetero/cis alliances".

carolinalg:
Caro Tomás Barão,

Antes de mais nada, um grande abraço. Tiveste a energia pra dizer coisas que muita gente quer e não tem coragem, tempo, etc...
Já te respondo, que agora não estou em casa.
Até já! ;)

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Acredito que precisemos de ser uma associação mais prática e menos de papelada e escritório.

                  Acho que faz falta apostar muito mais no Projeto Educação do que se tem feito até aqui. Sei que funciona muito bem. Então, se funciona, porque não se faz mais vezes e em mais locais?
      Porque é que não se publicita mais o que fazemos?
      Por que razão não existem parcerias com escolas e associações de jovens a nível do país (escuteiros também deviam estar aqui. associações desportivas para jovens, etc), de forma a haver sempre um acompanhamento na área lgbtqia+ e na Educação Sexual?
      E porque não se investe também não formação dos jovens em Faculdades? Já falaram nesses espaços? Acho que será uma ótima ideia. A minha faculdade precisava de uma coisa dessas.!...

                            Porque não se dá mais autonomia aos grupos locais?
        Estes podiam e deviam deixar de seguir protocolos aborrecidos e temáticas obrigatórias. Ao fim de um ano, lá estamos a falar outra vez em ISTs e Sexo Seguro, ou em Mitos sobre Sexualidade, sei lá... Como referiu o Tomás, cada grupo podia estar associado à rea pelos mesmos valores. E teria de, no mínimo, realizar 2/3 atividades gerais obrigatórias num ano, como os grupos de outras localidades. Mas acho que também seria interessante que cada grupo de pessoas (e não somente a direção ou a coordenação) debatesse via fórum, p.e., o tema que quereriam abordar no encontro seguinte.
        E ainda assim, devia ser sempre reservado um espaço de tempo para as novidades/notícias/ou comentários livres. Cada um levava alguma coisa gira que quisesse partilhar, ou de que quisesse falar que fosse fora do tema... sei lá!?
        Outra coisa: Se é tão difícil manter um grupo aberto, mudem as condições para tal. Permitam que qualquer pessoa, de qualquer idade, possa ajudar nesses grupos, sem estes terem de estar equilibrados por faixas etárias ou o raio. Deixem qualquer um poder dar uma ajuda nisso. Deixem 2 pessoas ao cargo de cada g.local, p.e, e ponham um membro da direção a observar com regularidade, mas insistam no facto de a participação de todas as pessoas ser importante. Não é necessário dois ou três trabalharem e prepararem a papa toda para 20 ou 30 marmanjxs. Juntos, podemos pensar e fazer!

      Mais desabafos: Gosto da ideia de um clube Tejo para atividades sociais (históricas, de passeio, de jogos, etc.). Como há o Tejo, podia haver o Clube Douro, o Clube Guadiana, o Clube Sado, la la la... ou então não existia nada disto e as pessoas tinham uma regularidade para se encontrarem em cada cidade e depois iam decidindo o que queriam fazer juntas.
 Promover o desporto é interessante e importante, e a ILGA em Lisboa já está a fazer isso. Porque não fazemos também?

                 Porque não realizamos tertúlias e outros momentos de convívio que sejam menos à "regra" e mais informais? Só o facto de nos encontrarmos todos, que temos algo em comum, e falarmos, e nos conhecermos, e quem sabe fazermos amigos ali, poderá ser uma ótima cena!!!???

          Gostava que houvesse mais atividades em geral. E não tem de ser apenas uma "coordenação" a organizar.
          A direção pode e deve fazer um plano com os associadxs sobre a regularidade dos eventos e depois os temas e assuntos e tal são definidos localmente!

          E era bom que houvesse mais festas e coisas globais da rea espalhadas pelo país. Centralizar tudo a LX e ao Porto é giro e prático, mas meh para quem não vive por esses sítios.
Sugestão: apostem no Sul de Portugal, que muito precisa de sensibilizações e coisas coloridas.

        Ainda outra coisa: Acho que faz falta haver formações para Oradores e para Direção/Voluntariado com mais frequência e as datas e os locais TÊM de ser anunciados com ANTECEDÊNCIA. Eu, com duas semanas de avanço, já não consigo mudar os meus fds e ando há 2 anos para ir a uma formação. Agora, guess porque não vou...

              Ponto importante: Este fórum está a precisar de REMODELAÇÕES urgentemente. Porque é que não temos um site mais janota?
 - Um SITE com um fórum à parte que sofrerá manutenção regular pela Moderação do Fórum.
 - Um site com um chat para o convívio (exigirá controlo no conteúdo, mas acredito que seja possível)
 - Com uma zona à parte de Atendimento Permanente - ou APOIO.
 - Um SITE com mais fotografias tiradas em eventos nossos (com autorização dos fotografados), pôsteres e cartazes, com mais testemunhos de coming out, de aceitação, de superação, de como a rea é algo positivo na vida dos jovens lgbt.

É muito importante a direção dar o primeiro passo. Mas, como já disse ene vezes, e fico cansada de o repetir, estou aqui com duas mãos e um cérebro à disposição para ajudar nessa mudança radical.

Abraço.

PS: Alguém sabe onde vai decorrer o ENCONTRO DE ASSOCIADXS marcado para BREVE????
Não encontro isso escrito em lado nenhum... E não estarei, uma vez mais (que raiva desta m*) disponível nesse fim-de-semana porque já me calha nas férias de Natal e reservei-o há imenso tempo para outros assuntos que não o EA.


PPS: 54 visualizações e 2 comentários... Assim é complicado.

tomasbarao:
Ok, para te responder a algumas coisas, carolinalg:

Quando falaste em qualquer pessoa de qualquer idade ajudar nos grupos, fez-me todo o sentido. E vou tocar no tabu outra vez. Se tiveres um grupo de 20 pessoas a falar sobre assuntos lgbti e quase todas são jovens, e apenas umas 3 ou 4 um pouco mais velhas, será que os coitadinhos das jovens se vão sentir intimidades e ficar impedides de falar...? Sim, importa que estejamos entre pares. Mas qual é o caminho que escolhemos — incentivar a que estejam mais jovens nas reuniões, ou impedir que estejam "velhos" nas reuniões? Eu acho que a escolha é sempre essa, entre incentivar ou proibir/obrigar. E desde 2003 acho que temos vindo a escolher sempre mais a segunda hipótese. Está na hora de mudar.

Porque é que não se publicita mais?
Porque publicitar é caro, dá trabalho e ocupa muito tempo. Portanto, como é que podemos dar a volta a isto? Tentando conceber campanhas diferentes do tradicional, formas diferentes de chegar às pessoas. Se calhar há alguma actividade que podíamos tentar divulgar através de outras associações, mas haverá outra actividade que se divulga melhor através de autocolantes. E há aquela cidade que bem precisava de um mural pintado — vamos lá? Ou, para uma actividade diferente, uma performance na rua seria uma boa forma de divulgar. Marcadores de livros metidos dentro dos livros das bibliotecas. Chatear os programas de televisão. Tanta coisa. É juntarmo-nos e puxarmos pela imaginação.

Por exemplo, em 2014 (salvo erro) houve uma forma de divulgação extremamente interessante: havia uma pessoa na direcção — o pdrMota — cuja única tarefa era enviar mails às Câmaras Municipais a perguntar se elas tinham espaços para mupis disponíveis no seu concelho. E pronto, a tarefa dele era fazer chegar os nossos mupis aos vários concelhos (na altura tínhamos impresso 100). Isso é algo extremamente eficaz, e é disso que estou a falar: conseguires abordar as pessoas certas no tempo certo para que com o menor esforço tenhas o maior impacto possível.

Começar do zero
Carolina, quando perguntas "Porque não se dá mais autonomia aos grupos locais?", ou porque não remodelar o fórum... Porque não acabas com os grupos locais e o fórum e crias uma forma nova de dar apoio online, e uma forma nova de dar apoio presencial? Dois projectos novos, mais eficazes. Começar do zero! Eu acho que mais do que fazer pequenas alterações aos projectos que temos (que é o que tu estás a sugerir, carolinalg, segundo me parece), é imaginar que eles não existem, olhar para os nossos objectivos e pensar "qual é o melhor caminho para eu chegar a estes objectivos em 2017?". Por mim o regulamento dos grupos metia-se no balde e escrevia-se todo outra vez. Precisamos de reimaginar, mas o que acontece é que estamos presas à maneira como sempre fizemos as coisas. Por isso é que eu digo começar do zero. Não é só uma vontade parvinha de espalhar o caos e a destruição, é vontade de nos libertarmos das ideias que nos aprisionam e impedem de ver as outras alternativas. Estamos todas cegos, só conseguimos imaginar os nossos projectos como eles existem agora, e precisamos de saber largar para conseguirmos imaginar coisas diferentes.

E o site?
Precisas sequer de um site?
Haverá uma plataforma que cumpra o que nós precisamos, mas que seja mais fácil/barata de criar e de gerir?
Quem te está a dizer isso é uma pessoa que adora webdesign, e que gostava muito de desenhar um site novo para a rea. Mas antes de eu me lançar de cabeça a essa tarefa, tenho que me perguntar: um site feito de raiz é a melhor opção...? Ou dá para fazer bem e mais simples?
Ou seja, antes de dizermos "temos que fazer um site, temos que fazer um fórum, temos que fazer um vídeo", temos que perguntar "porquê?". Antes de dizermos "a associação tem que ter bom design gráfico", tens que perguntar "porquê?" — e se fosse uma associação mais invisível, mas que fazia um trabalho excelente, por exemplo, a formar professorxs...? Não seria válido?
Eu aceito que a associação vá por qualquer caminho, mas temos que ter mesmo noção dos nossos motivos.

O que é que precisamos de fazer?

Precisamos de questionar,

questionar,

questionar!!!

Abaixo o dogma,

abaixo o "sempre fizemos assim",

abaixo o "é a única maneira"!

Venha a mudança! Venham as alternativas!




--- Citação de: carolinalg em 6 de Dezembro de 2016 ---"Não é necessário dois ou três trabalharem e prepararem a papa toda para 20 ou 30 marmanjxs. Juntos, podemos pensar e fazer!"
"as pessoas tinham uma regularidade para se encontrarem em cada cidade e depois iam decidindo o que queriam fazer juntas."

--- Fim de Citação ---
Exactamente!!! Eu acho que o lema é fazer o que há vontade para fazer, para as pessoas que o querem, e com as pessoas que o querem. Vamos a isto?!

carolinalg:

--- Citação de: tomasbarao em 7 de Dezembro de 2016 ---(...)Eu acho que a escolha é sempre essa, entre incentivar ou proibir/obrigar. E desde 2003 acho que temos vindo a escolher sempre mais a segunda hipótese. Está na hora de mudar.

--- Fim de Citação ---
Neste ponto, Vamos a isso! Por onde começamos?


--- Citação de: tomasbarao em 7 de Dezembro de 2016 ---Porque é que não se publicita mais?
(...)E há aquela cidade que bem precisava de um mural pintado — vamos lá? Ou, para uma actividade diferente, uma performance na rua seria uma boa forma de divulgar. Marcadores de livros metidos dentro dos livros das bibliotecas. Chatear os programas de televisão. Tanta coisa. É juntarmo-nos e puxarmos pela imaginação.
(...) conseguires abordar as pessoas certas no tempo certo para que com o menor esforço tenhas o maior impacto possível.

--- Fim de Citação ---
Falar com as Câmaras Municipais é uma excelente opção. Falar com associações e escolas, - em cidades diferentes e com faixas etárias diferentes (desde o básico ao universitário - primária daria???) - enviar propostas de um "Projeto Educação" original, que se adapte à realidade desses espaços. É extremamente necessário desaprisionar os jovens.


--- Citação de: tomasbarao em 7 de Dezembro de 2016 ---Começar do zero
(...)Por mim o regulamento dos grupos metia-se no balde e escrevia-se todo outra vez.

--- Fim de Citação ---
Fico do teu lado nesta ideia. Os grupos não estão pensados da forma mais prática/eficaz. Dar-lhes mais liberdade poderia trazer muito mais ideias e projetos bons!!!


--- Citação de: tomasbarao em 7 de Dezembro de 2016 ---E o site?
Precisas sequer de um site?
Haverá uma plataforma que cumpra o que nós precisamos, mas que seja mais fácil/barata de criar e de gerir? (...)

--- Fim de Citação ---
Bem... Eu, de informática e webdesign percebo nickles-pickles. Mas acho que há coisas no fórum que seriam giras de manter. Há tópicos interessantes. Também não era mau de todo manter o chat, porque há malta que se encontra lá com regularidade para falar e geralmente aquilo é um ambiente porreiro. Mas percebo que sintas a necessidade de mudar tudo. Eu mudaria quase tudo. O problema é que, nesta área, não creio que possa ajudar, porque não sei fazer... E mandar bitaites sem mexer um dedo é muito fácil... Não quero dar essa imagem -errada- de mim nesta super discussão. :)



--- Responder ---(...) o lema é fazer o que há vontade para fazer, para... e com as pessoas que o querem.

--- Fim de Citação ---

Skar:
Olá. Sou coordenador no Porto, e temos tentado inovar nas reuniões com temas novos e participação dos membros no planeamento dos eventos via facebook. Mas vejo que o ativismo de intervenção no exterior da associação pouco aparece nas reuniões; e devia porque seria produtivo, e motivaria os participantes.
Desde a algum tempo que tenho trabalhado num novo fórum+site com o @KingLouis19 ; queria ter algo mais sólido antes de falar do assunto, mas wtv, que a água está a ferver. Falem comigo se estiverem interessados.  Há um google doc em que registo o processo e que posso partilhar.
aliás, tá aqui com permissão para comentar: https://docs.google.com/document/d/18ZmI6_E-77tMBrHsmRLrvLmEUgq_TFvwEBFdb-OxwbU/edit?usp=sharing

Btw, ou alguém mantém um post com as sugestões que aparecerem, ou isto torna-se difícil de navegar. Eu usava um gdoc.

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